Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Patrícia Coutinho de
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Paula, Tarcízio Antônio Rego de, Natali, Antônio José, Matta, Sérgio Luiz Pinto da, Costa, Deiler Sampaio, Fonseca, Cláudio Cesar, Sarti, Priscilla
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3046
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21100
Resumo: Objetivou-se com esta pesquisa avaliar os efeitos do exercício de endurance crônico voluntário e o sedentarismo, com e sem o uso de nandrolona, sobre os componentes do parênquima testicular de ratos adultos. Utilizaram-se 24 animais, divididos em quatro grupos (n=6/grupo), assim designados: G1: exercício e aplicação de andrógeno, G2: exercício sem aplicação de andrógeno, G3: sedentário e aplicação de andrógeno e G4: sedentário sem aplicação de andrógeno. Grupos sedentários tiveram massa corporal superior aos dos grupos de exercício voluntário, tendo o uso da nandrolona significativamente potencializado o ganho de peso. O peso médio dos testículos, glândulas vesiculares e o índice gonadossomático dos animais dos grupos que receberam nandrolona foram drasticamente reduzidos. O exercício físico antes da nandrolona tem influência real e significativa de redução nos percentuais totais e relativos de células de Leydig. O percentual de túbulos seminíferos, além de seu diâmetro e altura epitelial, não diferiu entre os tratamentos, porém observou-se que a nandrolona influenciou negativa e significativamente o volume total de túbulos seminíferos, o comprimento total de túbulos e o índice tubulossomático. Concluiu-se que a nandrolona atuou de forma negativa sobre os parâmetros quantitativos dos túbulos seminíferos, enquanto o exercício físico atuou sobre as células de Leydig.
id UFV_57a5279688c92120adb0dc44ceeb830a
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/21100
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Souza, Patrícia Coutinho dePaula, Tarcízio Antônio Rego deNatali, Antônio JoséMatta, Sérgio Luiz Pinto daCosta, Deiler SampaioFonseca, Cláudio CesarSarti, Priscilla2018-08-13T14:23:05Z2018-08-13T14:23:05Z2005-0321773491http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3046http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21100Objetivou-se com esta pesquisa avaliar os efeitos do exercício de endurance crônico voluntário e o sedentarismo, com e sem o uso de nandrolona, sobre os componentes do parênquima testicular de ratos adultos. Utilizaram-se 24 animais, divididos em quatro grupos (n=6/grupo), assim designados: G1: exercício e aplicação de andrógeno, G2: exercício sem aplicação de andrógeno, G3: sedentário e aplicação de andrógeno e G4: sedentário sem aplicação de andrógeno. Grupos sedentários tiveram massa corporal superior aos dos grupos de exercício voluntário, tendo o uso da nandrolona significativamente potencializado o ganho de peso. O peso médio dos testículos, glândulas vesiculares e o índice gonadossomático dos animais dos grupos que receberam nandrolona foram drasticamente reduzidos. O exercício físico antes da nandrolona tem influência real e significativa de redução nos percentuais totais e relativos de células de Leydig. O percentual de túbulos seminíferos, além de seu diâmetro e altura epitelial, não diferiu entre os tratamentos, porém observou-se que a nandrolona influenciou negativa e significativamente o volume total de túbulos seminíferos, o comprimento total de túbulos e o índice tubulossomático. Concluiu-se que a nandrolona atuou de forma negativa sobre os parâmetros quantitativos dos túbulos seminíferos, enquanto o exercício físico atuou sobre as células de Leydig.This research aimed to o evaluate the effect of voluntary chronic endurance exercise and sedentarism, with and without the use of nandrolon, on the testicular parenchyma components of adult rats. Twenty-four animals were divided into four groups (n=6) assigned as follows: G1: exercise and application of androgen, G2: exercise without androgen application, G3: sedentarism and application of androgen and G4: sedentarism without androgen application. The sedentary groups had greater body mass than the exercise groups and the use of nandrolon significantly increased body mass. The average weight of the testicules, vesicular glands and gonadosomatic index of the animals in the groups receiving nandrolon reduced drastically. Physical exercise rather than nandrolon, had a real and significant influence on the reduction of the total and relative percentages of Leydig cells. The percentage of seminíferous tubules, their diameter and epithelial height did not differ between the treatments; however, nandrolon was found to significantly influence the total volume of seminíferous tubules, the total length of tubules and the tubulosomatic index. It was concluded that nandrolon had a negative effect on the quantitative parameters of seminíferous tubules while physical exercise affected the Leydig cells.porRevista Ceresv. 52, n. 300, p. 305- 316, mar./ abr. 2005NandrolonaExercício físicoTestículoRatosEfeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf742707https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21100/1/artigo.pdf91412bef0a8bcdbf0e25a2cbfb0e0e43MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21100/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4516https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21100/3/artigo.pdf.jpgdb451cc44ab9a5368f753203f1cd82ddMD53123456789/211002018-08-13 23:00:43.835oai:locus.ufv.br:123456789/21100Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-08-14T02:00:43LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
title Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
spellingShingle Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
Souza, Patrícia Coutinho de
Nandrolona
Exercício físico
Testículo
Ratos
title_short Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
title_full Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
title_fullStr Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
title_full_unstemmed Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
title_sort Efeito do exercicio crônico voluntário e do sedentarismo, com e sem o uso do esteróide anabólico nandrolona, sobre os componentes do parenquima testicular de ratos adultos
author Souza, Patrícia Coutinho de
author_facet Souza, Patrícia Coutinho de
Paula, Tarcízio Antônio Rego de
Natali, Antônio José
Matta, Sérgio Luiz Pinto da
Costa, Deiler Sampaio
Fonseca, Cláudio Cesar
Sarti, Priscilla
author_role author
author2 Paula, Tarcízio Antônio Rego de
Natali, Antônio José
Matta, Sérgio Luiz Pinto da
Costa, Deiler Sampaio
Fonseca, Cláudio Cesar
Sarti, Priscilla
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Patrícia Coutinho de
Paula, Tarcízio Antônio Rego de
Natali, Antônio José
Matta, Sérgio Luiz Pinto da
Costa, Deiler Sampaio
Fonseca, Cláudio Cesar
Sarti, Priscilla
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Nandrolona
Exercício físico
Testículo
Ratos
topic Nandrolona
Exercício físico
Testículo
Ratos
description Objetivou-se com esta pesquisa avaliar os efeitos do exercício de endurance crônico voluntário e o sedentarismo, com e sem o uso de nandrolona, sobre os componentes do parênquima testicular de ratos adultos. Utilizaram-se 24 animais, divididos em quatro grupos (n=6/grupo), assim designados: G1: exercício e aplicação de andrógeno, G2: exercício sem aplicação de andrógeno, G3: sedentário e aplicação de andrógeno e G4: sedentário sem aplicação de andrógeno. Grupos sedentários tiveram massa corporal superior aos dos grupos de exercício voluntário, tendo o uso da nandrolona significativamente potencializado o ganho de peso. O peso médio dos testículos, glândulas vesiculares e o índice gonadossomático dos animais dos grupos que receberam nandrolona foram drasticamente reduzidos. O exercício físico antes da nandrolona tem influência real e significativa de redução nos percentuais totais e relativos de células de Leydig. O percentual de túbulos seminíferos, além de seu diâmetro e altura epitelial, não diferiu entre os tratamentos, porém observou-se que a nandrolona influenciou negativa e significativamente o volume total de túbulos seminíferos, o comprimento total de túbulos e o índice tubulossomático. Concluiu-se que a nandrolona atuou de forma negativa sobre os parâmetros quantitativos dos túbulos seminíferos, enquanto o exercício físico atuou sobre as células de Leydig.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-13T14:23:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-13T14:23:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3046
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21100
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 21773491
identifier_str_mv 21773491
url http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3046
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21100
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 52, n. 300, p. 305- 316, mar./ abr. 2005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21100/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21100/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21100/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 91412bef0a8bcdbf0e25a2cbfb0e0e43
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
db451cc44ab9a5368f753203f1cd82dd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053130082975744