Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Smiljanic, Kátya Bonfim Ataides
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8852
Resumo: A família Asteraceae compreende cerca de 1.535 gêneros e 23.000 espécies, apresentando grande plasticidade e ocupando diferentes nichos ecológicos, o que leva ao surgimento de padrões anatômicos muito variados. O sucesso adaptativo da família é atribuído em parte, a presença de estruturas secretoras diversas. Esse trabalho teve como objetivos estudar as espécies da família Asteraceae, ocorrentes em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro; avaliar parâmetros anatômicos que possam ser úteis na compreensão das estratégias adaptativas e caracterizar anatomicamente as estruturas secretoras utilizando-as como subsídios para a taxonomia. Foram estudadas as espécies: Achyrocline satureoides, Baccharis platypoda, B. stylosa, B. trimera, Erigerom maximun, Eupatorium sp. 1, Eupatorium sp. 2, E. intermedium, Stevia clausseni, Verbesina glabrata, Vernonia decumbens e V. discolor. Eupatorium sp. 1 e Eupatorium. sp. 2 são espécies novas. O material testemunha foi depositado no herbário VIC da Universidade Federal de Viçosa. Parte das folhas foi diafanizada e as epidermes dissociadas, conforme métodos usuais. Amostras da região mediana do limbo foram incluídas em parafina e, em etileno glicol-metacrilato para obtenção de cortes em micrótomo rotativo, que foram corados com azul de astra e safranina e em azul de toluidina posteriormente montados em Permount. Parte das amostras foi processada e analisada no microscópio eletrônico de varredura (MEV).A lâmina foliar da maioria das espécies apresentou células epidérmicas da face adaxial maiores que as da abaxial, estômatos anomocíticos no mesmo nível das células epidérmicas e cutícula delgada. Para a maioria das espécies estudadas as folhas são hipoestomáticas, dorsiventrais, com ausência de extensões de bainha do feixe e somente em Vernonia decumbens e Baccharis trimera a qual apresentou caule alado. Para o gênero Baccharis, as espécies mostraram-se anfiestomáticas e com mesofilo isobilateral. Vernonia discolor apresentou estômatos em criptas. As fibras esclerênquimáticas estão ausentes em todas as espécies da tribo Eupatorieae e em Verbesina glabrata (tribo Heliantheae). Tricomas tectores estão presentes em abundância em Achyrocline satureoides, Erigerom maximun, Verbesina glabrata e Vernonia discolor. Idioblastos cristalíferos foram visualizados em Baccharis trimera, Erigeron maximun, Verbesina glabrata e Vernonia discolor. Tricomas glandulares de dois tipos estão presentes na maioria das espécies estudadas. Todas as espécies apresentaram hidatódios com exceção de Baccharis trimera. Em B. stylosa, os hidatódios se mostraram necrosados. Os ductos secretores estão ausentes em Achyrocline satureoides, Vernonia decumbens e V. discolor. Nas demais espécies, os ductos podem estar associados ou próximos exclusivamente ao xilema, como em Eupatorium sp. 1, E. intermedium e Stevia clausseni (tribo Eupatorieae); exclusivamente ao floema, como nas espécies do gênero Baccharis e Erigerom maximun (tribo Astereae) ou, ao xilema e floema, em Eupatorium sp. 2 e Verbesina glabrata. B. stylosa apresentou ductos nas nervuras laterais associados ao xilema e floema, uma característica inédita para o gênero. Em B. platypoda, foram observados grandes ductos nas proximidades das terminações dos elementos traqueais. Algumas espécies estudadas apresentaram vários caracteres xeromórficos adaptados a sobrevivência em ambientes submetidos a estresses, tais como mesofilo compacto e isobilateral, esclerênquima associado aos feixes vasculares, cutícula espessa, estômatos em criptas, diversidade morfológica de tricomas e presença de extensões da bainha do feixe vascular.
id UFV_5edd171986c29ade1a6289b684c388af
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/8852
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Azevedo, Aristéa AlvesEuclydes, Rosane Maria de AguiarSmiljanic, Kátya Bonfim Ataideshttp://lattes.cnpq.br/8320644446637344Meira, Renata Maria Strozi Alves2016-10-18T10:20:14Z2016-10-18T10:20:14Z2005-02-04SMILJANIC, Kátya Bonfim Ataides. Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG). 2005. 79 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8852A família Asteraceae compreende cerca de 1.535 gêneros e 23.000 espécies, apresentando grande plasticidade e ocupando diferentes nichos ecológicos, o que leva ao surgimento de padrões anatômicos muito variados. O sucesso adaptativo da família é atribuído em parte, a presença de estruturas secretoras diversas. Esse trabalho teve como objetivos estudar as espécies da família Asteraceae, ocorrentes em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro; avaliar parâmetros anatômicos que possam ser úteis na compreensão das estratégias adaptativas e caracterizar anatomicamente as estruturas secretoras utilizando-as como subsídios para a taxonomia. Foram estudadas as espécies: Achyrocline satureoides, Baccharis platypoda, B. stylosa, B. trimera, Erigerom maximun, Eupatorium sp. 1, Eupatorium sp. 2, E. intermedium, Stevia clausseni, Verbesina glabrata, Vernonia decumbens e V. discolor. Eupatorium sp. 1 e Eupatorium. sp. 2 são espécies novas. O material testemunha foi depositado no herbário VIC da Universidade Federal de Viçosa. Parte das folhas foi diafanizada e as epidermes dissociadas, conforme métodos usuais. Amostras da região mediana do limbo foram incluídas em parafina e, em etileno glicol-metacrilato para obtenção de cortes em micrótomo rotativo, que foram corados com azul de astra e safranina e em azul de toluidina posteriormente montados em Permount. Parte das amostras foi processada e analisada no microscópio eletrônico de varredura (MEV).A lâmina foliar da maioria das espécies apresentou células epidérmicas da face adaxial maiores que as da abaxial, estômatos anomocíticos no mesmo nível das células epidérmicas e cutícula delgada. Para a maioria das espécies estudadas as folhas são hipoestomáticas, dorsiventrais, com ausência de extensões de bainha do feixe e somente em Vernonia decumbens e Baccharis trimera a qual apresentou caule alado. Para o gênero Baccharis, as espécies mostraram-se anfiestomáticas e com mesofilo isobilateral. Vernonia discolor apresentou estômatos em criptas. As fibras esclerênquimáticas estão ausentes em todas as espécies da tribo Eupatorieae e em Verbesina glabrata (tribo Heliantheae). Tricomas tectores estão presentes em abundância em Achyrocline satureoides, Erigerom maximun, Verbesina glabrata e Vernonia discolor. Idioblastos cristalíferos foram visualizados em Baccharis trimera, Erigeron maximun, Verbesina glabrata e Vernonia discolor. Tricomas glandulares de dois tipos estão presentes na maioria das espécies estudadas. Todas as espécies apresentaram hidatódios com exceção de Baccharis trimera. Em B. stylosa, os hidatódios se mostraram necrosados. Os ductos secretores estão ausentes em Achyrocline satureoides, Vernonia decumbens e V. discolor. Nas demais espécies, os ductos podem estar associados ou próximos exclusivamente ao xilema, como em Eupatorium sp. 1, E. intermedium e Stevia clausseni (tribo Eupatorieae); exclusivamente ao floema, como nas espécies do gênero Baccharis e Erigerom maximun (tribo Astereae) ou, ao xilema e floema, em Eupatorium sp. 2 e Verbesina glabrata. B. stylosa apresentou ductos nas nervuras laterais associados ao xilema e floema, uma característica inédita para o gênero. Em B. platypoda, foram observados grandes ductos nas proximidades das terminações dos elementos traqueais. Algumas espécies estudadas apresentaram vários caracteres xeromórficos adaptados a sobrevivência em ambientes submetidos a estresses, tais como mesofilo compacto e isobilateral, esclerênquima associado aos feixes vasculares, cutícula espessa, estômatos em criptas, diversidade morfológica de tricomas e presença de extensões da bainha do feixe vascular.The family Asteraceae consists on c.a. 1535 genus and 23000 species, occurring in different ecological niches and showing different anatomical patterns. The success of this family is due to the presence of secretory structures which are physiological complex cells, containing essential oils, alkaloids, polyacetylenes and sesquiterpene lactones responsible for the plant chemical protection. This work aimed to study species from the Asteraceae listed in to a phytosociological study carried at State Park of Brigadeiro; evaluate anatomical parameters useful to understand their adaptative strategies, and characterize anatomically the secretory structures that will provide taxonomy information. The selected species included: Achyrocline satureoides, Baccharis platypoda, Baccharis stylosa, Baccharis trimera, Erigerom maximun, Eupatorium sp. 1, Eupatorium sp. 2, Eupatorium intermedium, Stevia clausseni, Verbesina glabrata, Vernonia decumbens and Vernonia discolor. According to routine methodologies, the leaves were diaphanized and epidermis dissociated. The slides were stained with safranin, fast green and aqueous safranin, respectively. The central portion of the leaves were included in paraffin or metal-methacrylate to obtain sections in microtome which were stained, respectively, with blue astra/safranin and toluidine blue. Some samples were analyzed in scanning-electron microscope (SEM). The most species showed leaves with thin cuticle and ornamentations on the bundles region. Epidermic cells from adaxial side larger than abaxial side. Anomocytic stomata at the same level of epidermic cells being the leaf hypostomatic, dorsiventral, lacking extensions bundle sheaths in Vernonia decumbens and Baccharis trimera. In Baccharis species, the leaves were amphistomatic, with isobilateral mesophyll unlikely Vermonia showed stomatal inside crypts. In all species of Eupatorieae and Verbesina glabrata fibers were absent. Tectors trichomes were abundant in A. satureoides, Erigerom maximun, Verbesina glabrata and Vernonia discolor. Idioblast crystals were visualized in B. trimera, Erigeron maximun, Verbesina glabrata and Vernonia discolor, which glandular trichomes from were two types in the most studied species. All species, except the Baccharis trimera, hydathode were identified. Ductos near to tracheal element termination were observed in Baccharis platypoda. In Baccharis stylosa, hydathode was necrosed. In Achyrocline satureoides, Vernonia decumbens e Vernonia discolor, ducts were absent, while in the others, ducts may exclusively face the xylem as in Eupatorium sp. 1, Eupatorium intermedium and Stevia clausseni, exclusively the phloem in Baccharis and Erigerom, or in both xylem and phloem as in Eupatorium sp. 2 and Verbesina glabrata. Some species presented several xeromorphic features which helped to adapt to survival in extreme environment such as isobilateral and compact mesophyll, sclerenchyma associated to vascular bundles, thick cuticle, cryptal stomata, trichome morphologic diversity and extensions of vascular bundle sheaths. Such characteristics were not as supposed take because of the environmental conditions. Mycorrhizal associations and trichomes were capable to obtain water from atmospheric vapor and possibly contribute to a better adaptation of these species. All these characteristics may be an important knowledge to the taxonomy, specially, in the separation of a new species of Eupatorium.porUniversidade Federal de ViçosaAsteraceae - AnatomiaFolhas - AnatomiaCiências BiológicasAnatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)Foliar anatomy of Asteraceae Species in a rocky blooming at State Park of Brigadeiro (MG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalMestre em BotânicaViçosa - MG2005-02-04Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3248255https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8852/1/texto%20completo.pdf9cae7127a1d609b9b181408e25cf359bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8852/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3632https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8852/3/texto%20completo.pdf.jpgf4f6bd29f5dcaa9beb213d5a5d3e265aMD53123456789/88522016-10-18 22:00:23.179oai:locus.ufv.br:123456789/8852Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-10-19T01:00:23LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
dc.title.en.fl_str_mv Foliar anatomy of Asteraceae Species in a rocky blooming at State Park of Brigadeiro (MG)
title Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
spellingShingle Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
Smiljanic, Kátya Bonfim Ataides
Asteraceae - Anatomia
Folhas - Anatomia
Ciências Biológicas
title_short Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
title_full Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
title_fullStr Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
title_full_unstemmed Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
title_sort Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)
author Smiljanic, Kátya Bonfim Ataides
author_facet Smiljanic, Kátya Bonfim Ataides
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8320644446637344
dc.contributor.none.fl_str_mv Azevedo, Aristéa Alves
Euclydes, Rosane Maria de Aguiar
dc.contributor.author.fl_str_mv Smiljanic, Kátya Bonfim Ataides
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Meira, Renata Maria Strozi Alves
contributor_str_mv Meira, Renata Maria Strozi Alves
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Asteraceae - Anatomia
Folhas - Anatomia
topic Asteraceae - Anatomia
Folhas - Anatomia
Ciências Biológicas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Biológicas
description A família Asteraceae compreende cerca de 1.535 gêneros e 23.000 espécies, apresentando grande plasticidade e ocupando diferentes nichos ecológicos, o que leva ao surgimento de padrões anatômicos muito variados. O sucesso adaptativo da família é atribuído em parte, a presença de estruturas secretoras diversas. Esse trabalho teve como objetivos estudar as espécies da família Asteraceae, ocorrentes em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro; avaliar parâmetros anatômicos que possam ser úteis na compreensão das estratégias adaptativas e caracterizar anatomicamente as estruturas secretoras utilizando-as como subsídios para a taxonomia. Foram estudadas as espécies: Achyrocline satureoides, Baccharis platypoda, B. stylosa, B. trimera, Erigerom maximun, Eupatorium sp. 1, Eupatorium sp. 2, E. intermedium, Stevia clausseni, Verbesina glabrata, Vernonia decumbens e V. discolor. Eupatorium sp. 1 e Eupatorium. sp. 2 são espécies novas. O material testemunha foi depositado no herbário VIC da Universidade Federal de Viçosa. Parte das folhas foi diafanizada e as epidermes dissociadas, conforme métodos usuais. Amostras da região mediana do limbo foram incluídas em parafina e, em etileno glicol-metacrilato para obtenção de cortes em micrótomo rotativo, que foram corados com azul de astra e safranina e em azul de toluidina posteriormente montados em Permount. Parte das amostras foi processada e analisada no microscópio eletrônico de varredura (MEV).A lâmina foliar da maioria das espécies apresentou células epidérmicas da face adaxial maiores que as da abaxial, estômatos anomocíticos no mesmo nível das células epidérmicas e cutícula delgada. Para a maioria das espécies estudadas as folhas são hipoestomáticas, dorsiventrais, com ausência de extensões de bainha do feixe e somente em Vernonia decumbens e Baccharis trimera a qual apresentou caule alado. Para o gênero Baccharis, as espécies mostraram-se anfiestomáticas e com mesofilo isobilateral. Vernonia discolor apresentou estômatos em criptas. As fibras esclerênquimáticas estão ausentes em todas as espécies da tribo Eupatorieae e em Verbesina glabrata (tribo Heliantheae). Tricomas tectores estão presentes em abundância em Achyrocline satureoides, Erigerom maximun, Verbesina glabrata e Vernonia discolor. Idioblastos cristalíferos foram visualizados em Baccharis trimera, Erigeron maximun, Verbesina glabrata e Vernonia discolor. Tricomas glandulares de dois tipos estão presentes na maioria das espécies estudadas. Todas as espécies apresentaram hidatódios com exceção de Baccharis trimera. Em B. stylosa, os hidatódios se mostraram necrosados. Os ductos secretores estão ausentes em Achyrocline satureoides, Vernonia decumbens e V. discolor. Nas demais espécies, os ductos podem estar associados ou próximos exclusivamente ao xilema, como em Eupatorium sp. 1, E. intermedium e Stevia clausseni (tribo Eupatorieae); exclusivamente ao floema, como nas espécies do gênero Baccharis e Erigerom maximun (tribo Astereae) ou, ao xilema e floema, em Eupatorium sp. 2 e Verbesina glabrata. B. stylosa apresentou ductos nas nervuras laterais associados ao xilema e floema, uma característica inédita para o gênero. Em B. platypoda, foram observados grandes ductos nas proximidades das terminações dos elementos traqueais. Algumas espécies estudadas apresentaram vários caracteres xeromórficos adaptados a sobrevivência em ambientes submetidos a estresses, tais como mesofilo compacto e isobilateral, esclerênquima associado aos feixes vasculares, cutícula espessa, estômatos em criptas, diversidade morfológica de tricomas e presença de extensões da bainha do feixe vascular.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-02-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-18T10:20:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-18T10:20:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SMILJANIC, Kátya Bonfim Ataides. Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG). 2005. 79 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8852
identifier_str_mv SMILJANIC, Kátya Bonfim Ataides. Anatomia Foliar das Espécies de Asteraceae em um afloramento rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG). 2005. 79 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8852
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8852/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8852/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8852/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9cae7127a1d609b9b181408e25cf359b
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
f4f6bd29f5dcaa9beb213d5a5d3e265a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212897465991168