Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ítavo, Luís Carlos Vinhas
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Santos, Geraldo Tadeu dos, Jobim, Clóves Cabreira, Voltolini, Tadeu Vinhas, Bortolassi, João Ricardo, Ferreira, Camila Celeste Brandão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000500028
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16708
Resumo: Estudaram-se os efeitos de aditivos na fermentação e composição do bagaço de laranja, em silos laboratoriais de PVC com capacidade para 15 kg, distribuídos ao acaso com três silos por tratamento: sem aditivo (CT), inoculante enzimático microbiano (IN) e ácidos fórmico (FO), propiônico (PP) e acético (AC). As amostras foram tomadas antes (0) e 2, 8, 16, 32 e 64 dias após a ensilagem. Analisaram-se os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e detergente ácido (FDA), a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da parede celular (DIVPC), o pH, a capacidade tampão (CATP) e o N amoniacal. A silagem sem aditivo apresentou os menores teores de MS. Os teores de PB, FDN e FDA da silagem tratada com ácido fórmico (FO) foram os menores. As DIVMS e DIVPC foram constantes, com exceção do tratamento com ácido fórmico (FO), que foi linear negativo, em função do tempo de ensilado. O comportamento do pH apresentou equações de regressão cúbicas, com exceção do tratamento com ácido fórmico, que foi linear. A silagem tratada com ácido fórmico apresentou os menores valores de CATP (25,7 a 39,1 mg HCl/100 g MS) e os maiores de N amoniacal (3 a 4% N total). Os aditivos não melhoraram a qualidade e o valor nutricional da silagem de bagaço de laranja
id UFV_76054b7ae33e3bc61ccb7de64df34dbc
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/16708
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Ítavo, Luís Carlos VinhasSantos, Geraldo Tadeu dosJobim, Clóves CabreiraVoltolini, Tadeu VinhasBortolassi, João RicardoFerreira, Camila Celeste Brandão2018-01-24T09:51:22Z2018-01-24T09:51:22Z2000-05-0118069290http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000500028http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16708Estudaram-se os efeitos de aditivos na fermentação e composição do bagaço de laranja, em silos laboratoriais de PVC com capacidade para 15 kg, distribuídos ao acaso com três silos por tratamento: sem aditivo (CT), inoculante enzimático microbiano (IN) e ácidos fórmico (FO), propiônico (PP) e acético (AC). As amostras foram tomadas antes (0) e 2, 8, 16, 32 e 64 dias após a ensilagem. Analisaram-se os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e detergente ácido (FDA), a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da parede celular (DIVPC), o pH, a capacidade tampão (CATP) e o N amoniacal. A silagem sem aditivo apresentou os menores teores de MS. Os teores de PB, FDN e FDA da silagem tratada com ácido fórmico (FO) foram os menores. As DIVMS e DIVPC foram constantes, com exceção do tratamento com ácido fórmico (FO), que foi linear negativo, em função do tempo de ensilado. O comportamento do pH apresentou equações de regressão cúbicas, com exceção do tratamento com ácido fórmico, que foi linear. A silagem tratada com ácido fórmico apresentou os menores valores de CATP (25,7 a 39,1 mg HCl/100 g MS) e os maiores de N amoniacal (3 a 4% N total). Os aditivos não melhoraram a qualidade e o valor nutricional da silagem de bagaço de laranjaThe objective of this experiment was to study the effects of different additives on fermentation and composition of orange peel silage. Fresh orange peel was ensiled in 15-kg capacity PVC laboratory silos that were arranged according to a randomized design with three silos per treatment: without additive (control), enzyme inoculate (EI), formic acid (FA), propionic acid (PA) and acetic acid (AA). Samples of orange peel were taken before ensiling (0), and 2, 8, 16, 32 and 64 days after ensiling. Samples of fresh and ensiled orange peel were analyzed for dry matter (DM), crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), in vitro dry matter disappearance (IVDMD), in vitro cell wall disappearance (IVCWD), pH, buffering capacity and ammonia N. The control silage had the lowest DM values (12.2%). Percentages of CP, NDF and ADF of FA silage were lower than those of the other silages. The IVDMD and IVCWD did not change, but FA silage was linear negative in function of days after ensiling. The pH presented cubic regression comportment, except for the treatment with formic acid, that was linear. The FA silage had the lowest buffering capacity (25.7 to 39.1 meq of HCl/100 g of DM) and the greatest ammonia N values (3.0 to 4.0% of total N). Additives do not improve the quality and nutritional value of orange peel silage.porRevista Brasileira de Zootecniavol.29 no.5, p. 1474-1484, Sept./Oct. 2000AditivosBagaço de laranjaSilagemAditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silageminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf65370https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16708/1/artigo.pdf692cc7261464803d99b01cac1877dffdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16708/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5062https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16708/3/artigo.pdf.jpge680742c4b66375782d2ab6cac141915MD53123456789/167082018-01-24 22:01:07.16oai:locus.ufv.br:123456789/16708Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-25T01:01:07LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
title Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
spellingShingle Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
Ítavo, Luís Carlos Vinhas
Aditivos
Bagaço de laranja
Silagem
title_short Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
title_full Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
title_fullStr Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
title_full_unstemmed Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
title_sort Aditivos na conservação do bagaço de laranja in natura na forma de silagem
author Ítavo, Luís Carlos Vinhas
author_facet Ítavo, Luís Carlos Vinhas
Santos, Geraldo Tadeu dos
Jobim, Clóves Cabreira
Voltolini, Tadeu Vinhas
Bortolassi, João Ricardo
Ferreira, Camila Celeste Brandão
author_role author
author2 Santos, Geraldo Tadeu dos
Jobim, Clóves Cabreira
Voltolini, Tadeu Vinhas
Bortolassi, João Ricardo
Ferreira, Camila Celeste Brandão
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ítavo, Luís Carlos Vinhas
Santos, Geraldo Tadeu dos
Jobim, Clóves Cabreira
Voltolini, Tadeu Vinhas
Bortolassi, João Ricardo
Ferreira, Camila Celeste Brandão
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Aditivos
Bagaço de laranja
Silagem
topic Aditivos
Bagaço de laranja
Silagem
description Estudaram-se os efeitos de aditivos na fermentação e composição do bagaço de laranja, em silos laboratoriais de PVC com capacidade para 15 kg, distribuídos ao acaso com três silos por tratamento: sem aditivo (CT), inoculante enzimático microbiano (IN) e ácidos fórmico (FO), propiônico (PP) e acético (AC). As amostras foram tomadas antes (0) e 2, 8, 16, 32 e 64 dias após a ensilagem. Analisaram-se os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e detergente ácido (FDA), a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da parede celular (DIVPC), o pH, a capacidade tampão (CATP) e o N amoniacal. A silagem sem aditivo apresentou os menores teores de MS. Os teores de PB, FDN e FDA da silagem tratada com ácido fórmico (FO) foram os menores. As DIVMS e DIVPC foram constantes, com exceção do tratamento com ácido fórmico (FO), que foi linear negativo, em função do tempo de ensilado. O comportamento do pH apresentou equações de regressão cúbicas, com exceção do tratamento com ácido fórmico, que foi linear. A silagem tratada com ácido fórmico apresentou os menores valores de CATP (25,7 a 39,1 mg HCl/100 g MS) e os maiores de N amoniacal (3 a 4% N total). Os aditivos não melhoraram a qualidade e o valor nutricional da silagem de bagaço de laranja
publishDate 2000
dc.date.issued.fl_str_mv 2000-05-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-24T09:51:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-24T09:51:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000500028
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16708
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 18069290
identifier_str_mv 18069290
url http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000500028
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16708
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv vol.29 no.5, p. 1474-1484, Sept./Oct. 2000
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16708/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16708/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16708/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 692cc7261464803d99b01cac1877dffd
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
e680742c4b66375782d2ab6cac141915
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053285255446528