Validação de escala diagramática para quantificação da severidade da antracnose do colmo do milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicoli, Alessandro
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Costa, Rodrigo Veras da, Cota, Luciano Viana, Silva, Dagma Dionísia da, Zambolim, Laércio, Lanza, Fabrício Esutáquio, Guimarães, Daniel Pereira, Landau, Elena Charlotte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20141510
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23584
Resumo: Objetivou-se propor e validar uma escala diagramática para quantificar a antracnose do colmo em milho. A severidade da antracnose foi estimada por dez avaliadores sem o uso de escala em 139 entrenós, e os mesmos avaliadores avaliaram os entrenós usando uma escala publicada anteriormente na literatura (primeira escala) e uma nova escala proposta. Com o uso da escala proposta, todas as variáveis foram significativamente diferentes em relação à primeira escala, e os valores foram mais próximos de uma medição acurada (r=0,97, Cb=0.98, u=0.09, υ=1.06, ρc=0.96). Os maiores desvios do erro foram observados quando os avaliadores atribuíram notas sem o uso de escalas e com a primeira escala, com vários exemplos de erros maiores do que 30% do valor real. Com a escala proposta, poucos erros acima de 15% do valor real foram encontrados, e a maioria das notas dos avaliadores não ultrapassou, para mais ou para menos, 10% do valor real. Uma maior confiabilidade na estimativa da severidade da doença foi obtida com o uso da escala proposta, com a qual 100% das comparações resultaram em um R2>0,90. A nova escala diagramática proposta no presente trabalho melhorou a acurácia, precisão e confiabilidade das estimativas da severidade da antracnose do colmo em milho
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Os maiores desvios do erro foram observados quando os avaliadores atribuíram notas sem o uso de escalas e com a primeira escala, com vários exemplos de erros maiores do que 30% do valor real. Com a escala proposta, poucos erros acima de 15% do valor real foram encontrados, e a maioria das notas dos avaliadores não ultrapassou, para mais ou para menos, 10% do valor real. Uma maior confiabilidade na estimativa da severidade da doença foi obtida com o uso da escala proposta, com a qual 100% das comparações resultaram em um R2>0,90. A nova escala diagramática proposta no presente trabalho melhorou a acurácia, precisão e confiabilidade das estimativas da severidade da antracnose do colmo em milhoThis study aimed to validate a new diagrammatic scale to anthracnose stalk in corn. Anthracnose severity was estimated by ten raters without and with use of new scale on 139 internodes with different severity degrees and all evaluators rated the same internodes using the old scale published in the literature and a new proposed scale. All variables of the propose scale, were significantly different than those of old scale, and the values were closer to an accurate measurement (r=0.97, Cb=0.98, u=0:09, υ=1:06, ρc=0.96). The large error deviations were observed when evaluators given notes without the use of scales and also with the old scale, for examples with errors up to 30%. On the other hand the majority errors with the use the new scale were lower than 10%. Higher reliability was achieved with the use of the proposed scale, where 100% of the comparisons were achieved R2>0.90. According to the results the diagrammatic scale proposed in this study improves accuracy, precision and reliability of the evaluators to estimates the anthracnose stalk severity in cornporCiência Ruralv. 45, n. 10, p. 1720- 1726, out. 2015Zea maysColletotrichum graminicolaPodridão colmoQuantificaçãoStalk rotQuantificationValidação de escala diagramática para quantificação da severidade da antracnose do colmo do milhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf579161https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23584/1/artigo.pdf83af9e649f1f6b22c89ac87a42711bbeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23584/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/235842019-02-18 17:19:55.351oai:locus.ufv.br:123456789/23584Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-02-18T20:19:55LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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