Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Amanda Paula de
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Menezes, Evandro Galvão Tavares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss6pp0819-0823
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20130
Resumo: O abacate (Persea americana Mill) é um fruto originado do continente Americano, amplamente produzido no território brasileiro. A sua polpa carnuda proporciona a extração de um óleo de alta qualidade, contendo vários compostos bioativos. Neste trabalho, avaliou-se a viabilidade de extração do óleo de abacate, utilizando diferentes condições de extração. A polpa do abacate foi seca em estufa, e posteriormente moída para a obtenção de um farelo. As extrações foram realizadas com 3 g da amostra e quantidades variáveis de solvente (etanol, hexano, isopropanol e acetona) para obter diferentes razões sólido:solvente (1:5, 1:7,5 e 1:10). O sistema foi incubado em Shaker, a temperatura constante (35 oC, 45 oC e 55 oC), sob agitação de 120 rpm durante 24 horas. Após esse tempo, uma amostra da fase extrato foi retirada, com microsseringa. A concentração total de solvente foi determinada por meio de evaporação até massa constante a 60°C, e então foram calculados os rendimentos de extração de sólidos solúveis presentes nas polpas de abacate expressos em g de óleo/g de polpa seca. Os resultados demonstraram que o aumento da diluição de solvente e da temperatura, aumentaram a proporção de extração. Na diluição 1:10 a 55°C, todos os solventes apresentaram semelhantes extrações e na proporção 1:5 a 35°C o etanol apresentou baixo rendimento. Os resultados mostram que o etanol pode ser utilizado como solvente alternativo na extração de óleos vegetais.
id UFV_824107eda7c4b24959a2a79e338cc635
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/20130
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Oliveira, Amanda Paula deMenezes, Evandro Galvão Tavares2018-06-15T10:42:35Z2018-06-15T10:42:35Z2017-09-2025271075https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss6pp0819-0823http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20130O abacate (Persea americana Mill) é um fruto originado do continente Americano, amplamente produzido no território brasileiro. A sua polpa carnuda proporciona a extração de um óleo de alta qualidade, contendo vários compostos bioativos. Neste trabalho, avaliou-se a viabilidade de extração do óleo de abacate, utilizando diferentes condições de extração. A polpa do abacate foi seca em estufa, e posteriormente moída para a obtenção de um farelo. As extrações foram realizadas com 3 g da amostra e quantidades variáveis de solvente (etanol, hexano, isopropanol e acetona) para obter diferentes razões sólido:solvente (1:5, 1:7,5 e 1:10). O sistema foi incubado em Shaker, a temperatura constante (35 oC, 45 oC e 55 oC), sob agitação de 120 rpm durante 24 horas. Após esse tempo, uma amostra da fase extrato foi retirada, com microsseringa. A concentração total de solvente foi determinada por meio de evaporação até massa constante a 60°C, e então foram calculados os rendimentos de extração de sólidos solúveis presentes nas polpas de abacate expressos em g de óleo/g de polpa seca. Os resultados demonstraram que o aumento da diluição de solvente e da temperatura, aumentaram a proporção de extração. Na diluição 1:10 a 55°C, todos os solventes apresentaram semelhantes extrações e na proporção 1:5 a 35°C o etanol apresentou baixo rendimento. Os resultados mostram que o etanol pode ser utilizado como solvente alternativo na extração de óleos vegetais.Avocado (Persea americana Mill) is a fruit originated from the American continent, widely produced in Brazilian territory. Its fleshy pulp provides the extraction of a high quality oil containing several bioactive compounds. In this work, the viability of avocado oil extraction was evaluated using different extraction conditions. The avocado pulp was dried in an oven, and then milled to obtain a bran. Extractions were performed with 3 g of the sample and varying amounts of solvent (ethanol, hexane, isopropanol and acetone) to obtain different solid: solvent ratios (1: 5, 1: 7.5 and 1:10). The system was incubated in Shaker at constant temperature (35 °C, 45 °C and 55 °C) under shaking at 120 rpm for 24 hours. After that time, a sample of the extract phase was withdrawn, with microsyringe. The total solvent concentration was determined by evaporation to constant mass at 60 oC, and then the extraction yields of soluble solids present in the avocado pulps expressed in g oil/g dry pulp were calculated. The results demonstrated that increased solvent dilution and temperature increased the extraction rate. At the 1:10 dilution at 55 oC, all solvents showed similar extractions and in the ratio 1:5 at 35 oC ethanol showed poor yield. The results show that ethanol can be used as an alternative solvent in the extraction of vegetable oils.porThe Journal of Engineering and Exact Sciencesv. 03, n. 06, p. 0819-0823, Setembro 2017AbacateExtraçãoSolventesÓleoExtrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigos.pdfartigos.pdftexto completoapplication/pdf172078https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20130/1/artigos.pdf70393582b646e2dee9b816f9faf5a5fbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20130/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigos.pdf.jpgartigos.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4765https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20130/3/artigos.pdf.jpgfa304538bfd6c307df81de3994cdbc3cMD53123456789/201302018-06-15 23:00:44.136oai:locus.ufv.br:123456789/20130Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-06-16T02:00:44LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
title Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
spellingShingle Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
Oliveira, Amanda Paula de
Abacate
Extração
Solventes
Óleo
title_short Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
title_full Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
title_fullStr Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
title_full_unstemmed Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
title_sort Extrações de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando diferentes solventes
author Oliveira, Amanda Paula de
author_facet Oliveira, Amanda Paula de
Menezes, Evandro Galvão Tavares
author_role author
author2 Menezes, Evandro Galvão Tavares
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Amanda Paula de
Menezes, Evandro Galvão Tavares
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Abacate
Extração
Solventes
Óleo
topic Abacate
Extração
Solventes
Óleo
description O abacate (Persea americana Mill) é um fruto originado do continente Americano, amplamente produzido no território brasileiro. A sua polpa carnuda proporciona a extração de um óleo de alta qualidade, contendo vários compostos bioativos. Neste trabalho, avaliou-se a viabilidade de extração do óleo de abacate, utilizando diferentes condições de extração. A polpa do abacate foi seca em estufa, e posteriormente moída para a obtenção de um farelo. As extrações foram realizadas com 3 g da amostra e quantidades variáveis de solvente (etanol, hexano, isopropanol e acetona) para obter diferentes razões sólido:solvente (1:5, 1:7,5 e 1:10). O sistema foi incubado em Shaker, a temperatura constante (35 oC, 45 oC e 55 oC), sob agitação de 120 rpm durante 24 horas. Após esse tempo, uma amostra da fase extrato foi retirada, com microsseringa. A concentração total de solvente foi determinada por meio de evaporação até massa constante a 60°C, e então foram calculados os rendimentos de extração de sólidos solúveis presentes nas polpas de abacate expressos em g de óleo/g de polpa seca. Os resultados demonstraram que o aumento da diluição de solvente e da temperatura, aumentaram a proporção de extração. Na diluição 1:10 a 55°C, todos os solventes apresentaram semelhantes extrações e na proporção 1:5 a 35°C o etanol apresentou baixo rendimento. Os resultados mostram que o etanol pode ser utilizado como solvente alternativo na extração de óleos vegetais.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-09-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-15T10:42:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-06-15T10:42:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss6pp0819-0823
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20130
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 25271075
identifier_str_mv 25271075
url https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss6pp0819-0823
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20130
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 03, n. 06, p. 0819-0823, Setembro 2017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv The Journal of Engineering and Exact Sciences
publisher.none.fl_str_mv The Journal of Engineering and Exact Sciences
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20130/1/artigos.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20130/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20130/3/artigos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 70393582b646e2dee9b816f9faf5a5fb
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
fa304538bfd6c307df81de3994cdbc3c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053170771918848