Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2012 |
Other Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | eng |
Source: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Download full: | http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612013005000003 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17116 |
Summary: | O queijo Canastra é um dos mais antigos e tradicionais queijos produzidos com leite cru no Brasil, no entanto, sua produção pode gerar consequências graves para a saúde. De acordo com lei vigente no País, o queijo feito com leite cru deve ser submetido a um período mínimo de maturação de 60 dias. Tradicionalmente o queijo canastra é consumido após diferentes períodos de maturação, sendo priorizados pelo consumidor os queijos com menos de 8 dias de fabricação. O objetivo deste estudo foi avaliar a modulação de variáveis físico-químicas e microbiológicas, com ênfase na microbiota patogênica regulamentada por lei, no queijo maturado em temperatura ambiente e sob refrigeração. Amostras de queijos foram coletadas em oito propriedades na região, em dois períodos do ano (chuvoso e seco), e analisadas com 8, 15, 22, 29, 36 e 64 dias de fabricação. A maturação em temperatura ambiente foi decisiva para redução da microbiota patogênica para níveis permitidos em 22 dias, nos dois períodos analisados, ao passo que, sob refrigeração, os níveis de Staphylococcus aureus (espécie limitante) permitidos somente seriam atingidos após 64 dias. Dessa forma, mantendo-se a tradição, o queijo canastra maturado por 22 dias em temperatura ambiente apresenta os requisitos legais de segurança. |
id |
UFV_87f75ae739b0d842f954a9b9bde04a6c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/17116 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Dores, Milene Therezinha dasNobrega, Juliana Escarião daFerreira, Célia Lucia de Luces Fortes2018-02-01T17:06:51Z2018-02-01T17:06:51Z2012-12-101678-457Xhttp://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612013005000003http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17116O queijo Canastra é um dos mais antigos e tradicionais queijos produzidos com leite cru no Brasil, no entanto, sua produção pode gerar consequências graves para a saúde. De acordo com lei vigente no País, o queijo feito com leite cru deve ser submetido a um período mínimo de maturação de 60 dias. Tradicionalmente o queijo canastra é consumido após diferentes períodos de maturação, sendo priorizados pelo consumidor os queijos com menos de 8 dias de fabricação. O objetivo deste estudo foi avaliar a modulação de variáveis físico-químicas e microbiológicas, com ênfase na microbiota patogênica regulamentada por lei, no queijo maturado em temperatura ambiente e sob refrigeração. Amostras de queijos foram coletadas em oito propriedades na região, em dois períodos do ano (chuvoso e seco), e analisadas com 8, 15, 22, 29, 36 e 64 dias de fabricação. A maturação em temperatura ambiente foi decisiva para redução da microbiota patogênica para níveis permitidos em 22 dias, nos dois períodos analisados, ao passo que, sob refrigeração, os níveis de Staphylococcus aureus (espécie limitante) permitidos somente seriam atingidos após 64 dias. Dessa forma, mantendo-se a tradição, o queijo canastra maturado por 22 dias em temperatura ambiente apresenta os requisitos legais de segurança.Canastra cheese is one of the oldest and most traditional cheeses made from raw milk in Brazil. However, this type of practice may have severe consequences for human health. According to the current legislation, any cheese made from raw milk must be aged for at least 60 days. Traditionally, Canastra cheese is consumed after different ripening periods, but consumers usually prefer those that are aged less than eight days. This study aimed to evaluate the effects of physicochemical and microbiological parameters, with emphasis on the pathogenic microbiota regulated by law, on cheese aged at room temperature and under refrigeration. Cheese samples were collected from eight different cheese producers located in the Serra da Canastra region twice a year (rainy and dry seasons) and analyzed with 8, 15, 22, 29, 36, and 64 days of ripening. Room temperature aging effectively reduced pathogens, reaching the total count established by law in 22 days, regardless of the season. However, ripening under refrigeration, it was ineffective in reducing the Staphylococcus aureus counts to the legislation limits, even after 64 days. Therefore, Canastra cheese should be ripened for at least 22 days at room temperature in order to fulfill the safety regulatory limits.engFood Science and Technologyv.33, n.1, p.180-185, January-March 2013Food safetyCheeseRaw milkStaphylococcus aureusRoom temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheeseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf589861https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17116/1/artigo.pdfaa4a57a219dae296aa5c47265225602bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17116/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4493https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17116/3/artigo.pdf.jpgeb0c172db2c26ed25b4e132b320acf27MD53123456789/171162018-02-01 22:00:50.358oai:locus.ufv.br:123456789/17116Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-02T01:00:50LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
title |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
spellingShingle |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese Dores, Milene Therezinha das Food safety Cheese Raw milk Staphylococcus aureus |
title_short |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
title_full |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
title_fullStr |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
title_full_unstemmed |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
title_sort |
Room temperature aging to guarantee microbiological safety of Brazilian artisan Canastra cheese |
author |
Dores, Milene Therezinha das |
author_facet |
Dores, Milene Therezinha das Nobrega, Juliana Escarião da Ferreira, Célia Lucia de Luces Fortes |
author_role |
author |
author2 |
Nobrega, Juliana Escarião da Ferreira, Célia Lucia de Luces Fortes |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dores, Milene Therezinha das Nobrega, Juliana Escarião da Ferreira, Célia Lucia de Luces Fortes |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Food safety Cheese Raw milk Staphylococcus aureus |
topic |
Food safety Cheese Raw milk Staphylococcus aureus |
description |
O queijo Canastra é um dos mais antigos e tradicionais queijos produzidos com leite cru no Brasil, no entanto, sua produção pode gerar consequências graves para a saúde. De acordo com lei vigente no País, o queijo feito com leite cru deve ser submetido a um período mínimo de maturação de 60 dias. Tradicionalmente o queijo canastra é consumido após diferentes períodos de maturação, sendo priorizados pelo consumidor os queijos com menos de 8 dias de fabricação. O objetivo deste estudo foi avaliar a modulação de variáveis físico-químicas e microbiológicas, com ênfase na microbiota patogênica regulamentada por lei, no queijo maturado em temperatura ambiente e sob refrigeração. Amostras de queijos foram coletadas em oito propriedades na região, em dois períodos do ano (chuvoso e seco), e analisadas com 8, 15, 22, 29, 36 e 64 dias de fabricação. A maturação em temperatura ambiente foi decisiva para redução da microbiota patogênica para níveis permitidos em 22 dias, nos dois períodos analisados, ao passo que, sob refrigeração, os níveis de Staphylococcus aureus (espécie limitante) permitidos somente seriam atingidos após 64 dias. Dessa forma, mantendo-se a tradição, o queijo canastra maturado por 22 dias em temperatura ambiente apresenta os requisitos legais de segurança. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-12-10 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-02-01T17:06:51Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-02-01T17:06:51Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612013005000003 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17116 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
1678-457X |
identifier_str_mv |
1678-457X |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612013005000003 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17116 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv |
v.33, n.1, p.180-185, January-March 2013 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Food Science and Technology |
publisher.none.fl_str_mv |
Food Science and Technology |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17116/1/artigo.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17116/2/license.txt https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17116/3/artigo.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
aa4a57a219dae296aa5c47265225602b 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 eb0c172db2c26ed25b4e132b320acf27 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1798053101433782272 |