Óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita) como promotor de crescimento em dietas para juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Gustavo Augusto de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28440
Resumo: Os óleos essenciais são compostos biodegradáveis ricamente concentrados em metabólitos secundários de plantas aromáticas que apresentam potencial para serem utilizados como promotores de crescimento para peixes. Dentre as plantas utilizadas como fonte de óleo essencial, a hortelã-pimenta, Mentha piperita, se destaca pelas suas propriedades estimuladoras de enzimas digestivas e sobre a saúde e integridade do trato gastrintestinal melhorando a capacidade de absorção de nutrientes. Objetivou-se avaliar com o presente estudo os efeitos do óleo essencial de hortelã-pimenta (OEP) na dieta de tilápia-do-Nilo sobre desempenho produtivo, parâmetros bioquímicos, atividade das enzimas digestivas e composição química da carcaça. Para tal, foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos os quais consistiram de dietas isoproteicas (313,60 g kg −1 ) e isocalóricas (4565,31 kcal kg −1 ) contendo diferentes níveis de OEP (0,00; 0,20; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 ) com seis repetições. 840 juvenis de tilápia-do-Nilo (0,58 ± 0,13g) foram distribuídos em 42 aquários (70 L) e foram alimentados nos horários 8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 horas, durante oito semanas. Ao final do período experimental foram avaliados nos peixes os índices de desempenho produtivo, para os parâmetros bioquímicos foi avaliado o metabolismo energético e a atividade das enzimas metabólicas aspartato amino transferase (AST), alanina amino transferase (ALT) e a lactato desidrogenase (LDH), a atividade das enzimas digestivas proteases totais, lipase e amilase e a composição química da carcaça. O maior ganho de peso e taxa de crescimento específico (p < 0,05) foram observados nos peixes que receberam 1,20 g kg −1 de OEP. A conversão alimentar e a eficiência alimentar foram melhores (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00 e 1,00 g kg −1 de OEP. A maior taxa de eficiência proteica (p < 0,05) foi observada nos peixes que receberam os níveis 0,20, 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. Não houve diferença significativa (p > 0,05) para a taxa de sobrevivência, para os índices hepatossomáticos e viscerossomáticos e para o rendimento de carcaça. Maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio hepático foram observadas em peixes que se alimentaram com dietas contendo os níveis 0,00; 0,20 e 1,20 g kg −1 de OEP, e maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio muscular foram observadas nos peixes que receberam o nível 0,40 g kg −1 de OEP.Foram observadas nos animais as maiores concentrações (p < 0,05) de glicose com o nível 0,80 g kg −1 de OEP na dieta, e de lactato com os níveis de 0,40 a 1,00 g kg −1 de OEP na dieta. A menor concentração (p < 0,05) de colesterol total foi observada nos peixes que receberam a dieta controle (0,00 g kg −1 de OEP). As menores concentrações (p < 0,05) de triglicerídeos e de HDL foram observadas nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. Enquanto que os peixes apresentaram as menores concentrações (p < 0,05) de LDL foram se alimentaram com as dietas contendo os níveis 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A enzima AST apresentou menor atividade (p < 0,05) nos animais com o nível 0,60 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima ALT foi menor (p < 0,05) nos peixes que se alimentaram com os níveis 0,00; 0,20; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima LDH foi menor (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,20; 0,40; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A maior atividade (p < 0,05) das enzimas proteases totais foi observada nos peixes que receberam a dieta com 1,00 g kg −1 de OEP, a da lipase com os níveis de 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP e a da amilase com 1,20 g kg −1 de OEP. A composição química da carcaça não apresentou diferença (p > 0,05) para matéria seca, energia e cinzas. Observou-se maior teor de proteína bruta (p < 0,05) nos peixes que receberam o nível com 1,20 g kg −1 de OEP e o menor teor de extrato etéreo (p < 0,05) foi observado em todos os peixes que se alimentaram com as dietas contendo a inclusão do OEP. Dessa forma, conclui-se que o OEP age como promotor de crescimento para juvenis de Oreochromis niloticus no nível de 1,20 g kg −1 . Palavras-chave: Fitoaditivo. Aditivo alimentar. Mentol. Protease. Lipase. Amilase.
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spelling Baldisserotto, BernardoZuanon, Jener SampaioFerreira, Pollyanna de Moraes FrançaCarvalho, Gustavo Augusto dehttp://lattes.cnpq.br/0408294370914274Salaro, Ana Lúcia2021-10-25T11:19:48Z2021-10-25T11:19:48Z2020-07-24CARVALHO, Gustavo Augusto de. Óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita) como promotor de crescimento em dietas para juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus). 2020. 80 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28440Os óleos essenciais são compostos biodegradáveis ricamente concentrados em metabólitos secundários de plantas aromáticas que apresentam potencial para serem utilizados como promotores de crescimento para peixes. Dentre as plantas utilizadas como fonte de óleo essencial, a hortelã-pimenta, Mentha piperita, se destaca pelas suas propriedades estimuladoras de enzimas digestivas e sobre a saúde e integridade do trato gastrintestinal melhorando a capacidade de absorção de nutrientes. Objetivou-se avaliar com o presente estudo os efeitos do óleo essencial de hortelã-pimenta (OEP) na dieta de tilápia-do-Nilo sobre desempenho produtivo, parâmetros bioquímicos, atividade das enzimas digestivas e composição química da carcaça. Para tal, foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos os quais consistiram de dietas isoproteicas (313,60 g kg −1 ) e isocalóricas (4565,31 kcal kg −1 ) contendo diferentes níveis de OEP (0,00; 0,20; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 ) com seis repetições. 840 juvenis de tilápia-do-Nilo (0,58 ± 0,13g) foram distribuídos em 42 aquários (70 L) e foram alimentados nos horários 8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 horas, durante oito semanas. Ao final do período experimental foram avaliados nos peixes os índices de desempenho produtivo, para os parâmetros bioquímicos foi avaliado o metabolismo energético e a atividade das enzimas metabólicas aspartato amino transferase (AST), alanina amino transferase (ALT) e a lactato desidrogenase (LDH), a atividade das enzimas digestivas proteases totais, lipase e amilase e a composição química da carcaça. O maior ganho de peso e taxa de crescimento específico (p < 0,05) foram observados nos peixes que receberam 1,20 g kg −1 de OEP. A conversão alimentar e a eficiência alimentar foram melhores (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00 e 1,00 g kg −1 de OEP. A maior taxa de eficiência proteica (p < 0,05) foi observada nos peixes que receberam os níveis 0,20, 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. Não houve diferença significativa (p > 0,05) para a taxa de sobrevivência, para os índices hepatossomáticos e viscerossomáticos e para o rendimento de carcaça. Maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio hepático foram observadas em peixes que se alimentaram com dietas contendo os níveis 0,00; 0,20 e 1,20 g kg −1 de OEP, e maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio muscular foram observadas nos peixes que receberam o nível 0,40 g kg −1 de OEP.Foram observadas nos animais as maiores concentrações (p < 0,05) de glicose com o nível 0,80 g kg −1 de OEP na dieta, e de lactato com os níveis de 0,40 a 1,00 g kg −1 de OEP na dieta. A menor concentração (p < 0,05) de colesterol total foi observada nos peixes que receberam a dieta controle (0,00 g kg −1 de OEP). As menores concentrações (p < 0,05) de triglicerídeos e de HDL foram observadas nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. Enquanto que os peixes apresentaram as menores concentrações (p < 0,05) de LDL foram se alimentaram com as dietas contendo os níveis 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A enzima AST apresentou menor atividade (p < 0,05) nos animais com o nível 0,60 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima ALT foi menor (p < 0,05) nos peixes que se alimentaram com os níveis 0,00; 0,20; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima LDH foi menor (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,20; 0,40; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A maior atividade (p < 0,05) das enzimas proteases totais foi observada nos peixes que receberam a dieta com 1,00 g kg −1 de OEP, a da lipase com os níveis de 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP e a da amilase com 1,20 g kg −1 de OEP. A composição química da carcaça não apresentou diferença (p > 0,05) para matéria seca, energia e cinzas. Observou-se maior teor de proteína bruta (p < 0,05) nos peixes que receberam o nível com 1,20 g kg −1 de OEP e o menor teor de extrato etéreo (p < 0,05) foi observado em todos os peixes que se alimentaram com as dietas contendo a inclusão do OEP. Dessa forma, conclui-se que o OEP age como promotor de crescimento para juvenis de Oreochromis niloticus no nível de 1,20 g kg −1 . Palavras-chave: Fitoaditivo. Aditivo alimentar. Mentol. Protease. Lipase. Amilase.Essential oils are biodegradable concentrated compounds obtained from aromatic plants and they are rich in secondary metabolites from plants. Which have a potential to be used as growth promoter for fish. Among the plants used as a source of essential oil, the peppermint (Mentha piperita) has properties on the stimulation of digestive enzymes and on the integrity and health of the gastrintestinal trait improving the assimilation of nutrients by the fish. The aim of this study is to evaluate the essential oil of Mentha piperita (OEP) as Nile tilapia (Oreochromis niloticus) growth promoter and its effects on growth performance, biochemical parameters, digestive enzymes, and carcass chemical composition. A completely randomized design was used with seven treatments consisted with isoproteic (313.60 g kg −1 ) and isocaloric (4565.31 kcal kg −1 ) diets containing different levels of OEP (0.00; 0.20; 0.40; 0.60; 0.80; 1.00 and 1.20 g kg −1 ) and six replicates. 840 juveniles of Nile tilapia (0.58 ± 0.13g) were distributed in 42 tanks (70 L) and they were fed in the hours 8:00, 11:00, 14:00 and 17:00 for eight weeks. At the end of experiment trial the growth performance, the biochemical parameters as the energetic metabolism and metabolic enzymes activity aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT) and lactate dehydrogenase (LDH), the digestive enzymes activity of total protease, lipase and amylase and the carcass chemical composition were evaluated in the fishes. The higher values (p < 0.05) of weight gain and specific growth rate were observed in fish fed 1.20 g kg −1 OEP. The reduction of values (p < 0.05) of feed conversion ratio and the higher value of feed efficiency (p < 0.05) were recorded in fish fed 0.00 and 1.00 g kg −1 OEP. The higher (p < 0.05) protein efficiency rate was observed in fishes that received 0.20, 1.00 and 1.20 g kg −1 OEP. No significant difference (p > 0.05) in the survival rate, hepatosomatic index, viscerossomatic index and carcass yield were recorded. The increase of concentration (p < 0.05) of hepatic glycogen was observed in fish fed 0.00, 0.20 and 1.20 g kg −1 OEP, and for the muscular glycogen the higher concentration (p < 0.05) was in fish fed 0.40 g kg −1 OEP. An increase in glucose concentration (p < 0.05) was observed in fish fed 0.80 g kg −1 OEP. The higher values of lactate concentration (p < 0.05) were recorded in fish fed 0.40 to 1.00 g kg −1 OEP. The total cholesterol reduction (p < 0.05) was observed in fishes that received the control diet (0.00 g kg −1 OEP). The triglyceride and HDL reduction (p < 0.05) were recorded in fishfed 0.00, 0.80, 1.00 and 1.20 g kg −1 OEP. The LDL concentration reduction (p < 0.05) was observed in fish fed 1.00 and 1.20 g kg −1 OEP. The activity reduction of AST (p < 0.05) was observed in fish fed 0.60 g kg −1 OEP, and the activity reduction of ALT (p < 0.05) was show in fishes that received the diets containing 0.00, 0.20, 0.80, 1.00 and 1.20 g kg −1 OEP. The reduction of LDH activity (p < 0.05) was recorded in fish fed 0.00, 0.20, 0.40, 1.00 and 1.20 g kg −1 OEP. An increase of total protease activity (p < 0.05) was observed in fishes that received diets containing 1.00 g kg −1 OEP. The lipase activity (p < 0.05) was increased in fishes fed 1.00 and 1.20 g kg −1 OEP and the increase of amylase activity (p < 0.05) was observed in fish fed 1.20 g kg −1 OEP. The dietary OEP has no significant effect (p > 0.05) on dry matter, crude energy and ashes of carcass chemical composition. Diets containing 1.20 g kg −1 OEP (p < 0.05) increased the crude protein content of carcass and all levels of OEP inclusion in the diets (p < 0.05) reduced the crude lipid content of carcass of the fishes. In conclusion, the level of 1.20 g kg −1 OEP can act as growth promoter of juveniles of Oreochromis niloticus when used as a supplement in diets. Keywords: Phytoadditive. Feed additive. Menthol. Protease. Lipase. Amylase.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal de ViçosaTilápia (Peixe) - CrescimentoMentolAlimentos - AditivoPisciculturaÓleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita) como promotor de crescimento em dietas para juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus)Peppermint essential oil (Mentha piperita) as growth promoter in diets for Nile tilapia (Oreochromis niloticus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia AnimalMestre em Biologia AnimalViçosa - MG2020-07-24Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1416025https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28440/1/texto%20completo.pdf21c14752a1d2963ec9a68863364aa38aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28440/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/284402021-10-25 08:20:35.648oai:locus.ufv.br:123456789/28440Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-10-25T11:20:35LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Piscicultura
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description Os óleos essenciais são compostos biodegradáveis ricamente concentrados em metabólitos secundários de plantas aromáticas que apresentam potencial para serem utilizados como promotores de crescimento para peixes. Dentre as plantas utilizadas como fonte de óleo essencial, a hortelã-pimenta, Mentha piperita, se destaca pelas suas propriedades estimuladoras de enzimas digestivas e sobre a saúde e integridade do trato gastrintestinal melhorando a capacidade de absorção de nutrientes. Objetivou-se avaliar com o presente estudo os efeitos do óleo essencial de hortelã-pimenta (OEP) na dieta de tilápia-do-Nilo sobre desempenho produtivo, parâmetros bioquímicos, atividade das enzimas digestivas e composição química da carcaça. Para tal, foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos os quais consistiram de dietas isoproteicas (313,60 g kg −1 ) e isocalóricas (4565,31 kcal kg −1 ) contendo diferentes níveis de OEP (0,00; 0,20; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 ) com seis repetições. 840 juvenis de tilápia-do-Nilo (0,58 ± 0,13g) foram distribuídos em 42 aquários (70 L) e foram alimentados nos horários 8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 horas, durante oito semanas. Ao final do período experimental foram avaliados nos peixes os índices de desempenho produtivo, para os parâmetros bioquímicos foi avaliado o metabolismo energético e a atividade das enzimas metabólicas aspartato amino transferase (AST), alanina amino transferase (ALT) e a lactato desidrogenase (LDH), a atividade das enzimas digestivas proteases totais, lipase e amilase e a composição química da carcaça. O maior ganho de peso e taxa de crescimento específico (p < 0,05) foram observados nos peixes que receberam 1,20 g kg −1 de OEP. A conversão alimentar e a eficiência alimentar foram melhores (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00 e 1,00 g kg −1 de OEP. A maior taxa de eficiência proteica (p < 0,05) foi observada nos peixes que receberam os níveis 0,20, 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. Não houve diferença significativa (p > 0,05) para a taxa de sobrevivência, para os índices hepatossomáticos e viscerossomáticos e para o rendimento de carcaça. Maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio hepático foram observadas em peixes que se alimentaram com dietas contendo os níveis 0,00; 0,20 e 1,20 g kg −1 de OEP, e maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio muscular foram observadas nos peixes que receberam o nível 0,40 g kg −1 de OEP.Foram observadas nos animais as maiores concentrações (p < 0,05) de glicose com o nível 0,80 g kg −1 de OEP na dieta, e de lactato com os níveis de 0,40 a 1,00 g kg −1 de OEP na dieta. A menor concentração (p < 0,05) de colesterol total foi observada nos peixes que receberam a dieta controle (0,00 g kg −1 de OEP). As menores concentrações (p < 0,05) de triglicerídeos e de HDL foram observadas nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. Enquanto que os peixes apresentaram as menores concentrações (p < 0,05) de LDL foram se alimentaram com as dietas contendo os níveis 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A enzima AST apresentou menor atividade (p < 0,05) nos animais com o nível 0,60 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima ALT foi menor (p < 0,05) nos peixes que se alimentaram com os níveis 0,00; 0,20; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima LDH foi menor (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,20; 0,40; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A maior atividade (p < 0,05) das enzimas proteases totais foi observada nos peixes que receberam a dieta com 1,00 g kg −1 de OEP, a da lipase com os níveis de 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP e a da amilase com 1,20 g kg −1 de OEP. A composição química da carcaça não apresentou diferença (p > 0,05) para matéria seca, energia e cinzas. Observou-se maior teor de proteína bruta (p < 0,05) nos peixes que receberam o nível com 1,20 g kg −1 de OEP e o menor teor de extrato etéreo (p < 0,05) foi observado em todos os peixes que se alimentaram com as dietas contendo a inclusão do OEP. Dessa forma, conclui-se que o OEP age como promotor de crescimento para juvenis de Oreochromis niloticus no nível de 1,20 g kg −1 . Palavras-chave: Fitoaditivo. Aditivo alimentar. Mentol. Protease. Lipase. Amilase.
publishDate 2020
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