Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, F. C.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Silva, J. C. P., Santos, J. L., Pontes, K. C. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352004000600003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25615
Resumo: Avaliou-se a técnica da imunoperoxidase como método auxiliar para a detecção de Mycoplasma hyopneumoniae em suínos naturalmente infectados. Foram colhidos 80 fragmentos de pulmões de 40 animais provenientes de granjas consideradas negativas e 40 de granjas com diagnóstico positivo de pneumonia enzoótica. Com a utilização de soro policlonal específico (IgG de coelho anti- M. hyopneumoniae) observou-se correlação positiva de 77% entre os diagnósticos microscópicos e imunoistoquímicos, enquanto que a correlação entre os diagnósticos macroscópico e imunoistoquímico foi de 49%. Nas granjas consideradas negativas observou-se presença de discreta imunorreação em 22,5% dos casos, o que poderia indicar a existência de reação cruzada com outros microrganismos. Nas granjas com diagnóstico positivo para pneumonia enzoótica a técnica da peroxidase-anti-peroxidase (PAP) revelou diferentes graus de intensidade, variando de fraca imunomarcação até espesso depósito amarronzado no epitélio ou na luz das vias aéreas, ou ainda no interior de macrófagos, com relação direta entre a intensidade das lesões e da imunorreação. A técnica imunoistoquímica possui sensibilidade de 95% e especificidade de 77,5%, podendo ser recomendada como ferramenta auxiliar, rápida e de baixo custo para o diagnóstico de pneumonia enzoótica suína em laboratórios de rotina em histopatologia.
id UFV_94c8b58211f3b12ec209ff0e054fef78
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25615
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Ribeiro, F. C.Silva, J. C. P.Santos, J. L.Pontes, K. C. S.2019-05-29T14:35:40Z2019-05-29T14:35:40Z2004-121678-4162http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352004000600003http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25615Avaliou-se a técnica da imunoperoxidase como método auxiliar para a detecção de Mycoplasma hyopneumoniae em suínos naturalmente infectados. Foram colhidos 80 fragmentos de pulmões de 40 animais provenientes de granjas consideradas negativas e 40 de granjas com diagnóstico positivo de pneumonia enzoótica. Com a utilização de soro policlonal específico (IgG de coelho anti- M. hyopneumoniae) observou-se correlação positiva de 77% entre os diagnósticos microscópicos e imunoistoquímicos, enquanto que a correlação entre os diagnósticos macroscópico e imunoistoquímico foi de 49%. Nas granjas consideradas negativas observou-se presença de discreta imunorreação em 22,5% dos casos, o que poderia indicar a existência de reação cruzada com outros microrganismos. Nas granjas com diagnóstico positivo para pneumonia enzoótica a técnica da peroxidase-anti-peroxidase (PAP) revelou diferentes graus de intensidade, variando de fraca imunomarcação até espesso depósito amarronzado no epitélio ou na luz das vias aéreas, ou ainda no interior de macrófagos, com relação direta entre a intensidade das lesões e da imunorreação. A técnica imunoistoquímica possui sensibilidade de 95% e especificidade de 77,5%, podendo ser recomendada como ferramenta auxiliar, rápida e de baixo custo para o diagnóstico de pneumonia enzoótica suína em laboratórios de rotina em histopatologia.The immunoperoxidase technique as an auxiliary method for the detection of Mycoplasma hyopneumoniae in naturally infected pigs was evaluated. Eighty lung fragments of which 40 from animals of farms considered negatives and 40 of farms with positive diagnosis of enzootic pneumonia were collected. The results obtained with polyclonal specific serum (IgG of rabbit anti - M. hyopneumoniae) evidentiated a positive correlation of 77% between microscopic and immunohistochemical diagnoses, while the correlation between the macroscopic and immunohistochemical diagnoses was of 49%. In the farms considered negatives the presence of discrete immunoreaction in 22.5% of the cases, what could indicate the existence of cross reaction with other microorganisms, was observed. In the farms with positive diagnosis for enzootic pneumonia the peroxidase-anti peroxidase technique revealed different degrees of intensity, varying from weak immunomarcation to thick brownish deposit in the epithelium or in the light of the airways, or still inside macrophages, with a direct relationship among the intensity of the lesions and the immunoreaction. It was also verified that the immunohistochemistry technique presented 95% of sensibility and 77.5% of specificity, being recommended as auxiliary, fast and of low cost tool for the diagnosis of swine enzootic pneumonia in routine laboratories of histopathology.porArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecniav. 56, n. 06, p. 709-714, dez. 2004SuínoImunoistoquímicaPneumonia enzoóticaMycoplasma hyopneumomiaeSwineImmunohistochemistryEnzootic pneumoniaDiagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf191849https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25615/1/artigo.pdf5a358908280310a706e19c23b21594d1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25615/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/256152019-05-29 11:36:14.937oai:locus.ufv.br:123456789/25615Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-29T14:36:14LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
title Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
spellingShingle Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
Ribeiro, F. C.
Suíno
Imunoistoquímica
Pneumonia enzoótica
Mycoplasma hyopneumomiae
Swine
Immunohistochemistry
Enzootic pneumonia
title_short Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
title_full Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
title_fullStr Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
title_full_unstemmed Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
title_sort Diagnóstico da pneumonia enzoótica suína pela técnica da imunoperoxidase
author Ribeiro, F. C.
author_facet Ribeiro, F. C.
Silva, J. C. P.
Santos, J. L.
Pontes, K. C. S.
author_role author
author2 Silva, J. C. P.
Santos, J. L.
Pontes, K. C. S.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, F. C.
Silva, J. C. P.
Santos, J. L.
Pontes, K. C. S.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Suíno
Imunoistoquímica
Pneumonia enzoótica
Mycoplasma hyopneumomiae
Swine
Immunohistochemistry
Enzootic pneumonia
topic Suíno
Imunoistoquímica
Pneumonia enzoótica
Mycoplasma hyopneumomiae
Swine
Immunohistochemistry
Enzootic pneumonia
description Avaliou-se a técnica da imunoperoxidase como método auxiliar para a detecção de Mycoplasma hyopneumoniae em suínos naturalmente infectados. Foram colhidos 80 fragmentos de pulmões de 40 animais provenientes de granjas consideradas negativas e 40 de granjas com diagnóstico positivo de pneumonia enzoótica. Com a utilização de soro policlonal específico (IgG de coelho anti- M. hyopneumoniae) observou-se correlação positiva de 77% entre os diagnósticos microscópicos e imunoistoquímicos, enquanto que a correlação entre os diagnósticos macroscópico e imunoistoquímico foi de 49%. Nas granjas consideradas negativas observou-se presença de discreta imunorreação em 22,5% dos casos, o que poderia indicar a existência de reação cruzada com outros microrganismos. Nas granjas com diagnóstico positivo para pneumonia enzoótica a técnica da peroxidase-anti-peroxidase (PAP) revelou diferentes graus de intensidade, variando de fraca imunomarcação até espesso depósito amarronzado no epitélio ou na luz das vias aéreas, ou ainda no interior de macrófagos, com relação direta entre a intensidade das lesões e da imunorreação. A técnica imunoistoquímica possui sensibilidade de 95% e especificidade de 77,5%, podendo ser recomendada como ferramenta auxiliar, rápida e de baixo custo para o diagnóstico de pneumonia enzoótica suína em laboratórios de rotina em histopatologia.
publishDate 2004
dc.date.issued.fl_str_mv 2004-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-29T14:35:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-29T14:35:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352004000600003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25615
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1678-4162
identifier_str_mv 1678-4162
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352004000600003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25615
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 56, n. 06, p. 709-714, dez. 2004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25615/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25615/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a358908280310a706e19c23b21594d1
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528208083746816