Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v12i1.215 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18622 |
Resumo: | Os perfis longitudinais de rios são sensíveis a movimentações tectônicas causando alterações no nível de base. Devido a isto, verifica-se incisão fluvial a montante de compartimentos abatidos e agradação a jusante de compartimentos levantados. Os canais fl uviais são dinâmicos e se modificam através da incisão e da agradação periódicas, o estudo destes processos reveste-se de grande importância na compreensão das alterações do relevo. A formação de vales encaixados com perfis típicos em V, ou o aparecimento de trechos de agradação pode ter origem em causas tectônicas, ou outras. Hack (1973) propôs um índice (stream-gradient index) para detectar estas alterações em cursos fluviais, decorrentes de mudanças no substrato geológico, aporte de carga, ou tectonismo. O stream-gradient index, ou simplesmente índice SL, relação declive (slope) vs. comprimento do curso (length). O presente trabalho objetiva identificar rupturas de declive, num trecho do rio Zêzere, afluente do rio Tejo. O rio Zêzere corre num vale encaixado no interior da Cordilheira Central Portuguesa. Para identificar as roturas de declive utilizou-se o perfil longitudinal, índice de Hack, SL (slope VS. Lenght). Como resultado foi possível detectar locais onde sofreram abatimentos tectônicos, principalmente entre Pedrógão e Bogas de Baixo, foi possível também observar a influência de processos de erosão diferencial e de soleiras Quartzíticas de Farjão a Sarzedas na regularização dos processos tectônicos a montante daqueles níveis de base locais. |
id |
UFV_9a47c8f3d36ddbf252e2482143b65782 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/18622 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Souza, Daniel VieiraMartins, António AntunesFaria, André Luiz Lopes de2018-04-04T10:31:41Z2018-04-04T10:31:41Z2011-012236-5664http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v12i1.215http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18622Os perfis longitudinais de rios são sensíveis a movimentações tectônicas causando alterações no nível de base. Devido a isto, verifica-se incisão fluvial a montante de compartimentos abatidos e agradação a jusante de compartimentos levantados. Os canais fl uviais são dinâmicos e se modificam através da incisão e da agradação periódicas, o estudo destes processos reveste-se de grande importância na compreensão das alterações do relevo. A formação de vales encaixados com perfis típicos em V, ou o aparecimento de trechos de agradação pode ter origem em causas tectônicas, ou outras. Hack (1973) propôs um índice (stream-gradient index) para detectar estas alterações em cursos fluviais, decorrentes de mudanças no substrato geológico, aporte de carga, ou tectonismo. O stream-gradient index, ou simplesmente índice SL, relação declive (slope) vs. comprimento do curso (length). O presente trabalho objetiva identificar rupturas de declive, num trecho do rio Zêzere, afluente do rio Tejo. O rio Zêzere corre num vale encaixado no interior da Cordilheira Central Portuguesa. Para identificar as roturas de declive utilizou-se o perfil longitudinal, índice de Hack, SL (slope VS. Lenght). Como resultado foi possível detectar locais onde sofreram abatimentos tectônicos, principalmente entre Pedrógão e Bogas de Baixo, foi possível também observar a influência de processos de erosão diferencial e de soleiras Quartzíticas de Farjão a Sarzedas na regularização dos processos tectônicos a montante daqueles níveis de base locais.The longitudinal outlines of the Rivers are very sensible to tectonics movements, causing changes in the level of base. Because of this we verify a fl uvial incision at the pillar of the compartments and an aggradation to the justant of the raising compartments. The fl uvial channels are dynamics and modify trough the incision and from the periodic aggradations, the study of these process are very important to understand the changing of the relieves. The formations of valleys fi tted in typical outline in V, or the appearance of stretch of aggradations, probably has its origin in tectonics causes, or others. Hack (1973) proposed an index (stream-gradient index) to detect these changings at the river course, due to changes of the geological substract, the input of load or tectonics. The stream gradient index or just SL index a relation between slope versus the length of the river course. The present project has the purpose of identify the ruptures of downhill, in a stretch of the Zezerê River affl uent of Tejo River. The Zezerê River fl ows in a valley fi tted at the Central Portuguese Mountain Range .To identify the downhill ruptures, we use the longitudinal outline, Hack Index, SL (Slope vs. Length). As a result it was possible to detect the places that has suffered tectonic abatement, mainly between Pedrógãoo and Bogas de Baixo, it were also possible to observe the infl uence of the differential erosion process and the quartzitics rocks of Farjão to Sarzedas in the regularization of the tectonics process to the above of that local base level.porRevista Brasileira de Geomorfogiav.12, n.1, p.23-28, jan.- jun. 2011Índice de HackRio ZêzereNeotectônicaAplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf255450https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18622/1/artigo.pdf627f9979baa9e52fb5502e8de230251eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18622/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4601https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18622/3/artigo.pdf.jpg4acecfdf2bfcec10e2fb78f84435d598MD53123456789/186222018-04-04 23:00:43.306oai:locus.ufv.br:123456789/18622Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-04-05T02:00:43LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
title |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
spellingShingle |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal Souza, Daniel Vieira Índice de Hack Rio Zêzere Neotectônica |
title_short |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
title_full |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
title_fullStr |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
title_full_unstemmed |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
title_sort |
Aplicação do índice de hack (sl) a um trecho do rio Zêzere, Portugal |
author |
Souza, Daniel Vieira |
author_facet |
Souza, Daniel Vieira Martins, António Antunes Faria, André Luiz Lopes de |
author_role |
author |
author2 |
Martins, António Antunes Faria, André Luiz Lopes de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Daniel Vieira Martins, António Antunes Faria, André Luiz Lopes de |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Índice de Hack Rio Zêzere Neotectônica |
topic |
Índice de Hack Rio Zêzere Neotectônica |
description |
Os perfis longitudinais de rios são sensíveis a movimentações tectônicas causando alterações no nível de base. Devido a isto, verifica-se incisão fluvial a montante de compartimentos abatidos e agradação a jusante de compartimentos levantados. Os canais fl uviais são dinâmicos e se modificam através da incisão e da agradação periódicas, o estudo destes processos reveste-se de grande importância na compreensão das alterações do relevo. A formação de vales encaixados com perfis típicos em V, ou o aparecimento de trechos de agradação pode ter origem em causas tectônicas, ou outras. Hack (1973) propôs um índice (stream-gradient index) para detectar estas alterações em cursos fluviais, decorrentes de mudanças no substrato geológico, aporte de carga, ou tectonismo. O stream-gradient index, ou simplesmente índice SL, relação declive (slope) vs. comprimento do curso (length). O presente trabalho objetiva identificar rupturas de declive, num trecho do rio Zêzere, afluente do rio Tejo. O rio Zêzere corre num vale encaixado no interior da Cordilheira Central Portuguesa. Para identificar as roturas de declive utilizou-se o perfil longitudinal, índice de Hack, SL (slope VS. Lenght). Como resultado foi possível detectar locais onde sofreram abatimentos tectônicos, principalmente entre Pedrógão e Bogas de Baixo, foi possível também observar a influência de processos de erosão diferencial e de soleiras Quartzíticas de Farjão a Sarzedas na regularização dos processos tectônicos a montante daqueles níveis de base locais. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-04-04T10:31:41Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-04-04T10:31:41Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v12i1.215 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18622 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
2236-5664 |
identifier_str_mv |
2236-5664 |
url |
http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v12i1.215 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18622 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv |
v.12, n.1, p.23-28, jan.- jun. 2011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geomorfogia |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geomorfogia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18622/1/artigo.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18622/2/license.txt https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18622/3/artigo.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
627f9979baa9e52fb5502e8de230251e 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 4acecfdf2bfcec10e2fb78f84435d598 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1798053108465532928 |