Infestation rate of the mite Varroa destructor in commercial apiaries of the Vale do Paraíba and Serra da Mantiqueira, southeastern Brazil
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/1678-7264 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25494 |
Resumo: | Nos últimos anos, grandes perdas de colônias de abelhas melíferas vêm sendo registradas em várias regiões do mundo. Contudo, os motivos desse acontecimento permanecem obscuros. O ácaro ectoparasita Varroa destructor Anderson e Trueman (Acari: Varroidae) pode ser um dos responsáveis por esse fato, principalmente como vetor de vírus. Neste estudo, avaliaram-se as taxas de infestação (TIs) do ácaro V. destructor em abelhas africanizadas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) e correlacionaram-se os dados com as médias de temperatura de 16 municípios das regiões do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira (São Paulo, Brasil), onde a apicultura comercial atua de maneira significativa. Em cada município, um apiário comercial foi selecionado para coleta de amostras de três colônias populosas (padrão Langstroth), totalizando 48 colônias amostradas. Aproximadamente 300 abelhas adultas localizadas na área de cria foram coletadas em cada colônia. As TIs variaram de 0.0 a 5.5%, níveis considerados baixos para causar danos significativos às colônias. As TIs mais baixas foram encontradas em municípios com clima mais ameno durante a estação avaliada (verão). Adicionalmente, cofatores como variações na disponibilidade de alimento entre os municípios e a variabilidade genética das abelhas podem interagir na interação entre parasita e hospedeiro. A variação nas TIs entre os municípios indica que, mesmo presente, a tolerância das abelhas africanizadas ao varroa pode variar drasticamente em uma pequena região, devido à dinâmica multifatorial de infestação do ácaro. |
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Em cada município, um apiário comercial foi selecionado para coleta de amostras de três colônias populosas (padrão Langstroth), totalizando 48 colônias amostradas. Aproximadamente 300 abelhas adultas localizadas na área de cria foram coletadas em cada colônia. As TIs variaram de 0.0 a 5.5%, níveis considerados baixos para causar danos significativos às colônias. As TIs mais baixas foram encontradas em municípios com clima mais ameno durante a estação avaliada (verão). Adicionalmente, cofatores como variações na disponibilidade de alimento entre os municípios e a variabilidade genética das abelhas podem interagir na interação entre parasita e hospedeiro. A variação nas TIs entre os municípios indica que, mesmo presente, a tolerância das abelhas africanizadas ao varroa pode variar drasticamente em uma pequena região, devido à dinâmica multifatorial de infestação do ácaro.engArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecniav. 67, n. 2, p. 631-635, mar./ abr. 2015Abelhas africanizadasApidaeFatores abióticosPatologia apícolaVarroidaeInfestation rate of the mite Varroa destructor in commercial apiaries of the Vale do Paraíba and Serra da Mantiqueira, southeastern Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf226511https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25494/1/artigo.pdf4f9b1c63042419fec9dfbdf04118082aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25494/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/254942019-05-24 13:35:48.726oai:locus.ufv.br:123456789/25494Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-24T16:35:48LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Nos últimos anos, grandes perdas de colônias de abelhas melíferas vêm sendo registradas em várias regiões do mundo. Contudo, os motivos desse acontecimento permanecem obscuros. O ácaro ectoparasita Varroa destructor Anderson e Trueman (Acari: Varroidae) pode ser um dos responsáveis por esse fato, principalmente como vetor de vírus. Neste estudo, avaliaram-se as taxas de infestação (TIs) do ácaro V. destructor em abelhas africanizadas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) e correlacionaram-se os dados com as médias de temperatura de 16 municípios das regiões do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira (São Paulo, Brasil), onde a apicultura comercial atua de maneira significativa. Em cada município, um apiário comercial foi selecionado para coleta de amostras de três colônias populosas (padrão Langstroth), totalizando 48 colônias amostradas. Aproximadamente 300 abelhas adultas localizadas na área de cria foram coletadas em cada colônia. As TIs variaram de 0.0 a 5.5%, níveis considerados baixos para causar danos significativos às colônias. As TIs mais baixas foram encontradas em municípios com clima mais ameno durante a estação avaliada (verão). Adicionalmente, cofatores como variações na disponibilidade de alimento entre os municípios e a variabilidade genética das abelhas podem interagir na interação entre parasita e hospedeiro. A variação nas TIs entre os municípios indica que, mesmo presente, a tolerância das abelhas africanizadas ao varroa pode variar drasticamente em uma pequena região, devido à dinâmica multifatorial de infestação do ácaro. |
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