Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Titon, Miranda
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10899
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar a propagação clonal de quatro clones de Eucalyptus grandis pelo uso das técnicas de microestaquia e miniestaquia, analisando-se: a) sobrevivência, vigor e capacidade produtiva das microcepas e minicepas em coletas sucessivas de microestacas e miniestacas; b) sobrevivência, enraizamento e vigor das microestacas e miniestacas; e c) efeito da aplicação do regulador de crescimento AIB (0, 1000, 2000 e 4000 mg l -1 ) na sobrevivência, no enraizamento e no vigor das microestacas e miniestacas. O jardim microclonal foi constituído de microcepas oriundas de mudas rejuvenescidas por micropropagação, mediante subcultivos in vitro, e, no jardim miniclonal, foram utilizadas minicepas obtidas pelo enraizamento de miniestacas oriundas de brotações de plantas propagadas pelo método da estaquia convencional. No enraizamento das microestacas e miniestacas foi utilizada a casa de vegetação, com tempo de permanência variando entre 21 e 28 dias, conforme os tratamentos, com aclimatação de oito dias em casa de sombra e avaliação final das mudas realizada aos 50 dias de idade. De forma geral, não se observou efeito significativo de rejuvenescimento in vitro na sobrevivência, na produção e no vigor das microcepas e minicepas, visto que as duas técnicas apresentaram resultados semelhantes. Para a sobrevivência na saída da casa de vegetação, enraizamento na saída da casa de sombra e sobrevivência das mudas aos 50 dias, foram observados resultados superiores na microestaquia em relação à miniestaquia, sendo essa diferença mais pronunciada em clones com maior dificuldade de enraizamento, indicando, nesses casos, possível efeito de rejuvenescimento dos clones com o uso da microestaquia. As mudas oriundas da microestaquia apresentaram altura e diâmetro do coleto aos 50 dias e peso de matéria seca de raiz aos 28 dias iguais ou superiores aos da miniestaquia, reforçando a suposição de maior grau de juvenilidade das microestacas em detrimento das miniestacas. O tempo de permanência de 21 dias em casa de vegetação mostrou-se suficiente para enraizamento das microestacas e miniestacas, possibilitando a redução de tempo para obtenção de mudas. Com relação à aplicação de AIB, na miniestaquia se observou aumento nos índices de enraizamento e de sobrevivência das miniestacas, nas dosagens de 1000 e 2000 mg l -1 , na maioria dos clones. Na microestaquia, em geral, não se observou efeito do AIB no enraizamento e na sobrevivência das microestacas. Conclui-se, portanto, que clones com maior dificuldade no enraizamento apresentam maior resposta ao rejuvenescimento in vitro pelo uso da microestaquia, resultando em aumento nos índices de enraizamento.
id UFV_ba2440a869982bfd9ac3beccba7572ae
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/10899
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Reis, Geraldo Gonçalves dosOtoni, Wagner CamposTiton, Mirandahttp://lattes.cnpq.br/3881685523998904Xavier, Aloisio2017-06-27T17:20:35Z2017-06-27T17:20:35Z2001-03-22TITON, Miranda. Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia. 2001. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10899O presente estudo objetivou avaliar a propagação clonal de quatro clones de Eucalyptus grandis pelo uso das técnicas de microestaquia e miniestaquia, analisando-se: a) sobrevivência, vigor e capacidade produtiva das microcepas e minicepas em coletas sucessivas de microestacas e miniestacas; b) sobrevivência, enraizamento e vigor das microestacas e miniestacas; e c) efeito da aplicação do regulador de crescimento AIB (0, 1000, 2000 e 4000 mg l -1 ) na sobrevivência, no enraizamento e no vigor das microestacas e miniestacas. O jardim microclonal foi constituído de microcepas oriundas de mudas rejuvenescidas por micropropagação, mediante subcultivos in vitro, e, no jardim miniclonal, foram utilizadas minicepas obtidas pelo enraizamento de miniestacas oriundas de brotações de plantas propagadas pelo método da estaquia convencional. No enraizamento das microestacas e miniestacas foi utilizada a casa de vegetação, com tempo de permanência variando entre 21 e 28 dias, conforme os tratamentos, com aclimatação de oito dias em casa de sombra e avaliação final das mudas realizada aos 50 dias de idade. De forma geral, não se observou efeito significativo de rejuvenescimento in vitro na sobrevivência, na produção e no vigor das microcepas e minicepas, visto que as duas técnicas apresentaram resultados semelhantes. Para a sobrevivência na saída da casa de vegetação, enraizamento na saída da casa de sombra e sobrevivência das mudas aos 50 dias, foram observados resultados superiores na microestaquia em relação à miniestaquia, sendo essa diferença mais pronunciada em clones com maior dificuldade de enraizamento, indicando, nesses casos, possível efeito de rejuvenescimento dos clones com o uso da microestaquia. As mudas oriundas da microestaquia apresentaram altura e diâmetro do coleto aos 50 dias e peso de matéria seca de raiz aos 28 dias iguais ou superiores aos da miniestaquia, reforçando a suposição de maior grau de juvenilidade das microestacas em detrimento das miniestacas. O tempo de permanência de 21 dias em casa de vegetação mostrou-se suficiente para enraizamento das microestacas e miniestacas, possibilitando a redução de tempo para obtenção de mudas. Com relação à aplicação de AIB, na miniestaquia se observou aumento nos índices de enraizamento e de sobrevivência das miniestacas, nas dosagens de 1000 e 2000 mg l -1 , na maioria dos clones. Na microestaquia, em geral, não se observou efeito do AIB no enraizamento e na sobrevivência das microestacas. Conclui-se, portanto, que clones com maior dificuldade no enraizamento apresentam maior resposta ao rejuvenescimento in vitro pelo uso da microestaquia, resultando em aumento nos índices de enraizamento.The objective of this study was to evaluate the clonal propagation of four clones of Eucalyptus grandis through the minicuttings and microcuttings techniques, considering: a) survival, vigor and productive capacity of the ministumps and microstumps in successive collections of minicuttings and microcuttings; b) survival, rooting and vigor of the minicuttings and microcuttings; c) the effect of the AIB growth regulator application (0, 1000, 2000, and 4000 mg l -1 ) in survival, rootting, and vigor of the minicuttings and microcuttings. The microclonal garden was composed by microstumps derived from seedling rejuvenated through micropropagation, by means of in vitro subcultivation, and in the miniclonal garden, ministumps obtained by minicuttings derived from rooting sprouting of plants propagated through the conventional cuttings technique were used. In the microcuttings and minicuttings rooting the greenhouse was used, with a permanence time varying from 21 to 28 days, according to the treatments, with an eight day acclimatizing in shadow house and the final seedling evaluation done at 50 days of age. In a general way, a significant in vitro rejuvenation effect in the survival, production and microstumps and ministumps vigor was not observed since both techniques showed similar results. For the survival in the greenhouse exit, rooting in the shadow house exit and survival of the seedlings at 50 days, superior results in the microcuttings techniques in relation to the minicuttings techniques were observed, being this difference more pronounced in clones with greater rooting difficulties, indicating in these cases, a possible rejuvenation of the clones with the microcuttings technique use. The seedlings derived from the microcuttings technique showed high and collect diameter at 50 days and root dry matter weight at 28 days equal or superior to the ones of minicuttings techniques, reinforcing the supposition of the microcuttings greater juvenility degree in prejudice of the minicuttings. The 21 days permanence time in the greenhouse showed to be enough for the microcuttings and minicuttings rooting, making possible the reduction of time for the seedling obtainment. In relation to the AIB application, in the minicuttings technique, an increase in the minicuttings rooting and survival index, in the 1000 and 2000 mg l -1 dosing, in most clones, was observed. In the microcuttings technique, in general, an AIB effect on the microcuttings rooting and survival was not observed. Thus, it was concluded that clones with greater rooting difficulties show greater response to the in vitro rejuvenation by the microcuttings technique use, resulting in an increase in the rooting index.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaEucalyptusMicroestaquiaMiniestaquiaPropagação vegetativaSilvicultura clonalCiências AgráriasPropagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquiaClonal propagation of Eucalyptus grandis by minicuttings and microcuttings techniquesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2001-03-22Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf458969https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10899/1/texto%20completo.pdf9dd569a29cef4088df1e179931a02750MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10899/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3476https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10899/3/texto%20completo.pdf.jpge565452f4b1e0fb0ef141ebeae986612MD53123456789/108992017-06-27 23:00:29.669oai:locus.ufv.br:123456789/10899Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-28T02:00:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
dc.title.en.fl_str_mv Clonal propagation of Eucalyptus grandis by minicuttings and microcuttings techniques
title Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
spellingShingle Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
Titon, Miranda
Eucalyptus
Microestaquia
Miniestaquia
Propagação vegetativa
Silvicultura clonal
Ciências Agrárias
title_short Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
title_full Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
title_fullStr Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
title_full_unstemmed Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
title_sort Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
author Titon, Miranda
author_facet Titon, Miranda
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3881685523998904
dc.contributor.none.fl_str_mv Reis, Geraldo Gonçalves dos
Otoni, Wagner Campos
dc.contributor.author.fl_str_mv Titon, Miranda
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Xavier, Aloisio
contributor_str_mv Xavier, Aloisio
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Eucalyptus
Microestaquia
Miniestaquia
Propagação vegetativa
Silvicultura clonal
topic Eucalyptus
Microestaquia
Miniestaquia
Propagação vegetativa
Silvicultura clonal
Ciências Agrárias
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Agrárias
description O presente estudo objetivou avaliar a propagação clonal de quatro clones de Eucalyptus grandis pelo uso das técnicas de microestaquia e miniestaquia, analisando-se: a) sobrevivência, vigor e capacidade produtiva das microcepas e minicepas em coletas sucessivas de microestacas e miniestacas; b) sobrevivência, enraizamento e vigor das microestacas e miniestacas; e c) efeito da aplicação do regulador de crescimento AIB (0, 1000, 2000 e 4000 mg l -1 ) na sobrevivência, no enraizamento e no vigor das microestacas e miniestacas. O jardim microclonal foi constituído de microcepas oriundas de mudas rejuvenescidas por micropropagação, mediante subcultivos in vitro, e, no jardim miniclonal, foram utilizadas minicepas obtidas pelo enraizamento de miniestacas oriundas de brotações de plantas propagadas pelo método da estaquia convencional. No enraizamento das microestacas e miniestacas foi utilizada a casa de vegetação, com tempo de permanência variando entre 21 e 28 dias, conforme os tratamentos, com aclimatação de oito dias em casa de sombra e avaliação final das mudas realizada aos 50 dias de idade. De forma geral, não se observou efeito significativo de rejuvenescimento in vitro na sobrevivência, na produção e no vigor das microcepas e minicepas, visto que as duas técnicas apresentaram resultados semelhantes. Para a sobrevivência na saída da casa de vegetação, enraizamento na saída da casa de sombra e sobrevivência das mudas aos 50 dias, foram observados resultados superiores na microestaquia em relação à miniestaquia, sendo essa diferença mais pronunciada em clones com maior dificuldade de enraizamento, indicando, nesses casos, possível efeito de rejuvenescimento dos clones com o uso da microestaquia. As mudas oriundas da microestaquia apresentaram altura e diâmetro do coleto aos 50 dias e peso de matéria seca de raiz aos 28 dias iguais ou superiores aos da miniestaquia, reforçando a suposição de maior grau de juvenilidade das microestacas em detrimento das miniestacas. O tempo de permanência de 21 dias em casa de vegetação mostrou-se suficiente para enraizamento das microestacas e miniestacas, possibilitando a redução de tempo para obtenção de mudas. Com relação à aplicação de AIB, na miniestaquia se observou aumento nos índices de enraizamento e de sobrevivência das miniestacas, nas dosagens de 1000 e 2000 mg l -1 , na maioria dos clones. Na microestaquia, em geral, não se observou efeito do AIB no enraizamento e na sobrevivência das microestacas. Conclui-se, portanto, que clones com maior dificuldade no enraizamento apresentam maior resposta ao rejuvenescimento in vitro pelo uso da microestaquia, resultando em aumento nos índices de enraizamento.
publishDate 2001
dc.date.issued.fl_str_mv 2001-03-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-27T17:20:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-27T17:20:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv TITON, Miranda. Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia. 2001. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10899
identifier_str_mv TITON, Miranda. Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia. 2001. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10899
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10899/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10899/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10899/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9dd569a29cef4088df1e179931a02750
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
e565452f4b1e0fb0ef141ebeae986612
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053088592920576