Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novais, Roberto Ferreira
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Leite, Fernando Palha, Silva, Ivo Ribeiro, Barros, Nairam Félix, Neves, Júlio César Lima, Medeiros, Alex Giovanny B, Ventrella, Marília Contin, Villani, Ecila Mercês de Albuquerque
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832014000100019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14698
Resumo: A Seca de Ponteiros do Eucalipto do Vale do Rio Doce (SPEVRD) é uma anomalia que leva à redução do crescimento e, em casos mais extremos, à morte dessa cultura. Inicialmente diagnosticada em plantios localizados na região do Vale do Rio Doce, no Estado de Minas Gerais, Brasil, esse problema também tem sido encontrado em plantios localizados em outras regiões do País e, até mesmo, em outros países. Apesar de os sintomas dessa anomalia serem bem conhecidos, ainda não existe a compreensão das causas desses. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação causa-efeito entre o acúmulo de manganês (Mn) em clones de eucalipto e a SPEVRD. A caracterização do ambiente em áreas de maior ocorrência do problema quanto a solo, clima e flutuação do lençol freático foi realizada em plantios de eucalipto da Empresa Celulose Nipo-brasileira S.A. - Cenibra, na região do Vale do Rio Doce. Foram amostrados tecidos de plantas em duas situações. Na primeira, a diagnose aconteceu na fase inicial da anomalia em clones de tolerância diferenciada do problema; e, na segunda, a diagnose foi realizada em um único clone, considerado sensível, em duas épocas, na fase com a presença de sintomas fortes e na de recuperação, em áreas de ocorrência e de escape do problema. O clone mais sensível à SPEVRD apresentou teores de Mn nas folhas bem mais elevados (4,8 vezes maior) do que clones mais tolerantes. Em plantas com a anomalia, os teores foliares de Mn foram superiores a 3.070 mg kg^-1, bem maiores do que o valor encontrado naquelas sem anomalia (734 mg kg^-1). No período em que os sintomas começam a desaparecer, há queda acentuada nos teores foliares de Mn, passando de 2.194 para 847 mg kg^-1. O conteúdo de Mn na parte aérea e serapilheira (44,4 g ha^-1) na área de ocorrência da anomalia foi três vezes maior ao encontrado nesses mesmos componentes (14,1 g ha^-1), na área de ausência do sintoma. A partir das evidências encontradas como a existência de condições ambientais que favorecem elevada disponibilidade de Mn para as plantas nas áreas de maior incidência da SPEVRD, a maior absorção de Mn em clones sensíveis e em plantas com sintomas, e um sincronismo entre a intensidade dos sintomas da SPEVRD e os teores foliares de Mn, pode-se inferir que o excesso temporário de Mn nas plantas de eucalipto está intimamente relacionado à SPEVRD.
id UFV_c11d254f6b4f80cf0f076ff1e3982706
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/14698
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Novais, Roberto FerreiraLeite, Fernando PalhaSilva, Ivo RibeiroBarros, Nairam FélixNeves, Júlio César LimaMedeiros, Alex Giovanny BVentrella, Marília ContinVillani, Ecila Mercês de Albuquerque2017-12-08T13:44:19Z2017-12-08T13:44:19Z2013-10-2518069657http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832014000100019http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14698A Seca de Ponteiros do Eucalipto do Vale do Rio Doce (SPEVRD) é uma anomalia que leva à redução do crescimento e, em casos mais extremos, à morte dessa cultura. Inicialmente diagnosticada em plantios localizados na região do Vale do Rio Doce, no Estado de Minas Gerais, Brasil, esse problema também tem sido encontrado em plantios localizados em outras regiões do País e, até mesmo, em outros países. Apesar de os sintomas dessa anomalia serem bem conhecidos, ainda não existe a compreensão das causas desses. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação causa-efeito entre o acúmulo de manganês (Mn) em clones de eucalipto e a SPEVRD. A caracterização do ambiente em áreas de maior ocorrência do problema quanto a solo, clima e flutuação do lençol freático foi realizada em plantios de eucalipto da Empresa Celulose Nipo-brasileira S.A. - Cenibra, na região do Vale do Rio Doce. Foram amostrados tecidos de plantas em duas situações. Na primeira, a diagnose aconteceu na fase inicial da anomalia em clones de tolerância diferenciada do problema; e, na segunda, a diagnose foi realizada em um único clone, considerado sensível, em duas épocas, na fase com a presença de sintomas fortes e na de recuperação, em áreas de ocorrência e de escape do problema. O clone mais sensível à SPEVRD apresentou teores de Mn nas folhas bem mais elevados (4,8 vezes maior) do que clones mais tolerantes. Em plantas com a anomalia, os teores foliares de Mn foram superiores a 3.070 mg kg^-1, bem maiores do que o valor encontrado naquelas sem anomalia (734 mg kg^-1). No período em que os sintomas começam a desaparecer, há queda acentuada nos teores foliares de Mn, passando de 2.194 para 847 mg kg^-1. O conteúdo de Mn na parte aérea e serapilheira (44,4 g ha^-1) na área de ocorrência da anomalia foi três vezes maior ao encontrado nesses mesmos componentes (14,1 g ha^-1), na área de ausência do sintoma. A partir das evidências encontradas como a existência de condições ambientais que favorecem elevada disponibilidade de Mn para as plantas nas áreas de maior incidência da SPEVRD, a maior absorção de Mn em clones sensíveis e em plantas com sintomas, e um sincronismo entre a intensidade dos sintomas da SPEVRD e os teores foliares de Mn, pode-se inferir que o excesso temporário de Mn nas plantas de eucalipto está intimamente relacionado à SPEVRD.Eucalyptus Shoot Blight in the Vale do Rio Doce (ESBVRD) is an anomaly that leads to reduced growth and, in more extreme cases, to death of eucalyptus plants. Initially diagnosed in plantations in the region of the Vale do Rio Doce, in the State of Minas Gerais, Brazil, this problem has also been found in plantations in other regions of the country and even in other countries. Although the symptoms of this anomaly are well-known, its causes are not yet understood. The aim of this study was to evaluate the cause-effect relationship between accumulation of manganese (Mn) in eucalyptus clones and ESBVRD. Characterization of the environment in areas of greater occurrence of this problem in regard to soil, climate and fluctuation of the water table was undertaken in eucalyptus plantations of the Celulose Nipo-brasileira S.A. (Cenibra) company in the region of the Vale do Rio Doce. Plant tissues were sampled in two situations. In the first situation, diagnosis occurred in the initial phase of the anomaly in clones with differentiated tolerance to the problem; in the second situation, diagnosis was made in a single clone, considered to be sensitive, in two time periods - in the phase with the strong presence of symptoms and in the recovery phase, in areas of occurrence and in areas of escape from the problem. The most ESBVRD-sensitive clone showed much higher (4.8 times higher) leaf Mn contents than more tolerant clones. In plants with the anomaly, Mn leaf contents were greater than 3,070 mg kg^-1, much greater than the quantity found in those without the anomaly (734 mg kg^-1). In the period in which the symptoms began to wane, there was a sharp decline in leaf Mn contents, from 2,194 to 847 mg kg^-1. Manganese content in the above ground part and plant litter (44.4 g ha^-1) in the area of occurrence of the anomaly was three times greater than that found in these same components (14.1 g ha^-1) in the area of absence of the symptom. Based on the evidence found, such as the existence of environmental conditions favorable to high Mn availability to the plants in the areas of greatest incidence of ESBVRD, greater uptake of Mn in sensitive clones and in plants with symptoms, and a synchronism between the intensity of symptoms of ESBVRD and leaf Mn contents, it may be inferred that temporary excess of Mn in eucalyptus plants is closely related to ESBVRD.engRevista Brasileira de Ciência do Solov. 38, n. 1, p. 193-204, Janeiro-Fevereiro 2014HypoxiaGroundwaterRedox potentialManganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALa19v38n1.pdfa19v38n1.pdftexto completoapplication/pdf2742758https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/14698/1/a19v38n1.pdf0e115b769e015d3bedbd217aac508f6cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/14698/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILa19v38n1.pdf.jpga19v38n1.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5526https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/14698/3/a19v38n1.pdf.jpg9773ee6c08ceb8d2d9d95460213d8842MD53123456789/146982017-12-08 22:00:59.684oai:locus.ufv.br:123456789/14698Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-12-09T01:00:59LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
title Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
spellingShingle Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
Novais, Roberto Ferreira
Hypoxia
Groundwater
Redox potential
title_short Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
title_full Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
title_fullStr Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
title_full_unstemmed Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
title_sort Manganese accumulation and its relation to "eucalyptus shoot blight in the Vale do Rio Doce"
author Novais, Roberto Ferreira
author_facet Novais, Roberto Ferreira
Leite, Fernando Palha
Silva, Ivo Ribeiro
Barros, Nairam Félix
Neves, Júlio César Lima
Medeiros, Alex Giovanny B
Ventrella, Marília Contin
Villani, Ecila Mercês de Albuquerque
author_role author
author2 Leite, Fernando Palha
Silva, Ivo Ribeiro
Barros, Nairam Félix
Neves, Júlio César Lima
Medeiros, Alex Giovanny B
Ventrella, Marília Contin
Villani, Ecila Mercês de Albuquerque
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Novais, Roberto Ferreira
Leite, Fernando Palha
Silva, Ivo Ribeiro
Barros, Nairam Félix
Neves, Júlio César Lima
Medeiros, Alex Giovanny B
Ventrella, Marília Contin
Villani, Ecila Mercês de Albuquerque
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Hypoxia
Groundwater
Redox potential
topic Hypoxia
Groundwater
Redox potential
description A Seca de Ponteiros do Eucalipto do Vale do Rio Doce (SPEVRD) é uma anomalia que leva à redução do crescimento e, em casos mais extremos, à morte dessa cultura. Inicialmente diagnosticada em plantios localizados na região do Vale do Rio Doce, no Estado de Minas Gerais, Brasil, esse problema também tem sido encontrado em plantios localizados em outras regiões do País e, até mesmo, em outros países. Apesar de os sintomas dessa anomalia serem bem conhecidos, ainda não existe a compreensão das causas desses. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação causa-efeito entre o acúmulo de manganês (Mn) em clones de eucalipto e a SPEVRD. A caracterização do ambiente em áreas de maior ocorrência do problema quanto a solo, clima e flutuação do lençol freático foi realizada em plantios de eucalipto da Empresa Celulose Nipo-brasileira S.A. - Cenibra, na região do Vale do Rio Doce. Foram amostrados tecidos de plantas em duas situações. Na primeira, a diagnose aconteceu na fase inicial da anomalia em clones de tolerância diferenciada do problema; e, na segunda, a diagnose foi realizada em um único clone, considerado sensível, em duas épocas, na fase com a presença de sintomas fortes e na de recuperação, em áreas de ocorrência e de escape do problema. O clone mais sensível à SPEVRD apresentou teores de Mn nas folhas bem mais elevados (4,8 vezes maior) do que clones mais tolerantes. Em plantas com a anomalia, os teores foliares de Mn foram superiores a 3.070 mg kg^-1, bem maiores do que o valor encontrado naquelas sem anomalia (734 mg kg^-1). No período em que os sintomas começam a desaparecer, há queda acentuada nos teores foliares de Mn, passando de 2.194 para 847 mg kg^-1. O conteúdo de Mn na parte aérea e serapilheira (44,4 g ha^-1) na área de ocorrência da anomalia foi três vezes maior ao encontrado nesses mesmos componentes (14,1 g ha^-1), na área de ausência do sintoma. A partir das evidências encontradas como a existência de condições ambientais que favorecem elevada disponibilidade de Mn para as plantas nas áreas de maior incidência da SPEVRD, a maior absorção de Mn em clones sensíveis e em plantas com sintomas, e um sincronismo entre a intensidade dos sintomas da SPEVRD e os teores foliares de Mn, pode-se inferir que o excesso temporário de Mn nas plantas de eucalipto está intimamente relacionado à SPEVRD.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-10-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-12-08T13:44:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-12-08T13:44:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832014000100019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14698
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 18069657
identifier_str_mv 18069657
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832014000100019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14698
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 38, n. 1, p. 193-204, Janeiro-Fevereiro 2014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência do Solo
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência do Solo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/14698/1/a19v38n1.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/14698/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/14698/3/a19v38n1.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0e115b769e015d3bedbd217aac508f6c
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
9773ee6c08ceb8d2d9d95460213d8842
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053338177077248