Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fuzessy, Lisieux Franco
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Tavela, Alexandre de Oliveira, Silva, Vinicius Herold Dornelas e, Silva, Fernanda de Fátima Rodrigues da, Carretta Junior, Moacir, Silva, Ita de Oliveira, Souza, Vanner Boere
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1984-29612013000300012
http://locus.ufv.br//handle/123456789/25837
Resumo: O objetivo do presente estudo foi a identificação da helmintofauna em saguis híbridos e introduzidos, por meio de análises de amostras fecais. O estudo envolveu 51 saguis do gênero Callithrix, de cinco grupos que ocupam áreas com diferentes impactos humanos. Os saguis foram capturados com armadilha de múltiplas entradas e anestesiados. Fezes foram colhidas, refrigeradas e analisadas pela técnica de sedimentação (Hoffmann-Pons-Janner). Ovos e parasitas foram identificados, mas não contados. A maior parte dos saguis (86%) estava parasitado por, pelo menos, uma espécie de helminto. Do grupo infectado, 37% apresentou coinfecção. A diversidade helmíntica intestinal incluiu quatro táxons diferentes: Primasubulura jacchi, Ancylostomatidae, Prosthenorchis sp. e Dilepididae. P. jacchi e Ancylostomatidae apresentaram as maiores prevalências (> 80% e > 40%, respectivamente) e foram encontrados em todos os grupos. As espécies de Dilepididae apresentaram aproximadamente 30% da prevalência e foram encontrados em quase todos os grupos. A espécieProsthenorchis sp. apresentou prevalência relativamente baixa (< 10%) e foi encontrado somente em um grupo. Considerando que duas das espécies são parasitas comumente descritos para saguis e primatas (P. jacchi e Prosthenorchis sp.), este estudo consiste no primeiro registro para Ancylostomatidae e Dilepididae. Fatores como o comportamento alimentar e o contato com o homem e outras espécies de primatas não humanos, parecem ser determinantes na contaminação dos saguis.
id UFV_cc5183e0a67375400dcda414693817e9
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25837
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Fuzessy, Lisieux FrancoTavela, Alexandre de OliveiraSilva, Vinicius Herold Dornelas eSilva, Fernanda de Fátima Rodrigues daCarretta Junior, MoacirSilva, Ita de OliveiraSouza, Vanner Boere2019-06-13T19:40:54Z2019-06-13T19:40:54Z2013-0719842961http://dx.doi.org/10.1590/S1984-29612013000300012http://locus.ufv.br//handle/123456789/25837O objetivo do presente estudo foi a identificação da helmintofauna em saguis híbridos e introduzidos, por meio de análises de amostras fecais. O estudo envolveu 51 saguis do gênero Callithrix, de cinco grupos que ocupam áreas com diferentes impactos humanos. Os saguis foram capturados com armadilha de múltiplas entradas e anestesiados. Fezes foram colhidas, refrigeradas e analisadas pela técnica de sedimentação (Hoffmann-Pons-Janner). Ovos e parasitas foram identificados, mas não contados. A maior parte dos saguis (86%) estava parasitado por, pelo menos, uma espécie de helminto. Do grupo infectado, 37% apresentou coinfecção. A diversidade helmíntica intestinal incluiu quatro táxons diferentes: Primasubulura jacchi, Ancylostomatidae, Prosthenorchis sp. e Dilepididae. P. jacchi e Ancylostomatidae apresentaram as maiores prevalências (> 80% e > 40%, respectivamente) e foram encontrados em todos os grupos. As espécies de Dilepididae apresentaram aproximadamente 30% da prevalência e foram encontrados em quase todos os grupos. A espécieProsthenorchis sp. apresentou prevalência relativamente baixa (< 10%) e foi encontrado somente em um grupo. Considerando que duas das espécies são parasitas comumente descritos para saguis e primatas (P. jacchi e Prosthenorchis sp.), este estudo consiste no primeiro registro para Ancylostomatidae e Dilepididae. Fatores como o comportamento alimentar e o contato com o homem e outras espécies de primatas não humanos, parecem ser determinantes na contaminação dos saguis.The objective of this study was to identify the helminth fauna in hybrid, non-native marmosets, through analysis of fecal samples. The study involved 51 marmosets (genus Callithrix) from five groups living in places with levels of human impact in Viçosa-MG. The marmosets were caught using a multiple-entrance trap and were anaesthetized. Feces were collected, refrigerated and analyzed by means of the sedimentation technique (Hoffmann-Pons-Janner). Eggs and parasites were identified, but not counted. Most of the marmosets (86%) were parasitized by at least one genus of helminths. Among the infected marmosets, 37% presented co-infection. The intestinal helminths comprised four different taxa: Primasubulura jacchi, Ancylostomatidae, Prosthenorchis sp. and Dilepididae.P. jacchi and Ancylostomatidae had higher prevalences (> 80% and > 40%, respectively) and were found in all marmoset groups. Dilepididae species were found in almost all the groups, but only accounted for around 30% of the marmosets. Prosthenorchis sp. showed a relatively low prevalence (< 10%) and was only found in one group. Although two parasites are commonly found in marmosets and other primates (P. jacchi and Prosthenorchis sp.), our study is the first record for Ancylostomatidae and Dilepididae. Factors like marmosets' feeding behavior and their contact with humans and other species of nonhuman primates seem to be determinants of infection among marmosets.engRevista Brasileira de Parasitologia Veterináriav. 22, n. 03, p. 391- 397, jul./ set. 2013Primasubulura jacchiProsthenorchis sp.AncylostomatidaeAnthropozoonosisAntropozoonosesHelminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf2165143https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25837/1/artigo.pdf8b4b9d14b38642f82609c802a8ceb4aaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25837/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/258372019-06-13 16:59:39.2oai:locus.ufv.br:123456789/25837Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-06-13T19:59:39LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
title Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
spellingShingle Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
Fuzessy, Lisieux Franco
Primasubulura jacchi
Prosthenorchis sp.
Ancylostomatidae
Anthropozoonosis
Antropozoonoses
title_short Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
title_full Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
title_fullStr Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
title_full_unstemmed Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
title_sort Helminths of wild hybrid marmosets (Callithrix sp.) living in an environment with high human activity
author Fuzessy, Lisieux Franco
author_facet Fuzessy, Lisieux Franco
Tavela, Alexandre de Oliveira
Silva, Vinicius Herold Dornelas e
Silva, Fernanda de Fátima Rodrigues da
Carretta Junior, Moacir
Silva, Ita de Oliveira
Souza, Vanner Boere
author_role author
author2 Tavela, Alexandre de Oliveira
Silva, Vinicius Herold Dornelas e
Silva, Fernanda de Fátima Rodrigues da
Carretta Junior, Moacir
Silva, Ita de Oliveira
Souza, Vanner Boere
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fuzessy, Lisieux Franco
Tavela, Alexandre de Oliveira
Silva, Vinicius Herold Dornelas e
Silva, Fernanda de Fátima Rodrigues da
Carretta Junior, Moacir
Silva, Ita de Oliveira
Souza, Vanner Boere
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Primasubulura jacchi
Prosthenorchis sp.
Ancylostomatidae
Anthropozoonosis
Antropozoonoses
topic Primasubulura jacchi
Prosthenorchis sp.
Ancylostomatidae
Anthropozoonosis
Antropozoonoses
description O objetivo do presente estudo foi a identificação da helmintofauna em saguis híbridos e introduzidos, por meio de análises de amostras fecais. O estudo envolveu 51 saguis do gênero Callithrix, de cinco grupos que ocupam áreas com diferentes impactos humanos. Os saguis foram capturados com armadilha de múltiplas entradas e anestesiados. Fezes foram colhidas, refrigeradas e analisadas pela técnica de sedimentação (Hoffmann-Pons-Janner). Ovos e parasitas foram identificados, mas não contados. A maior parte dos saguis (86%) estava parasitado por, pelo menos, uma espécie de helminto. Do grupo infectado, 37% apresentou coinfecção. A diversidade helmíntica intestinal incluiu quatro táxons diferentes: Primasubulura jacchi, Ancylostomatidae, Prosthenorchis sp. e Dilepididae. P. jacchi e Ancylostomatidae apresentaram as maiores prevalências (> 80% e > 40%, respectivamente) e foram encontrados em todos os grupos. As espécies de Dilepididae apresentaram aproximadamente 30% da prevalência e foram encontrados em quase todos os grupos. A espécieProsthenorchis sp. apresentou prevalência relativamente baixa (< 10%) e foi encontrado somente em um grupo. Considerando que duas das espécies são parasitas comumente descritos para saguis e primatas (P. jacchi e Prosthenorchis sp.), este estudo consiste no primeiro registro para Ancylostomatidae e Dilepididae. Fatores como o comportamento alimentar e o contato com o homem e outras espécies de primatas não humanos, parecem ser determinantes na contaminação dos saguis.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-13T19:40:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-13T19:40:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1984-29612013000300012
http://locus.ufv.br//handle/123456789/25837
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 19842961
identifier_str_mv 19842961
url http://dx.doi.org/10.1590/S1984-29612013000300012
http://locus.ufv.br//handle/123456789/25837
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 22, n. 03, p. 391- 397, jul./ set. 2013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25837/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25837/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8b4b9d14b38642f82609c802a8ceb4aa
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053236128612352