Carbono, nitrogênio e fósforo da biomassa microbiana : métodos de avaliação e influência da adubação fosfatada em plantações de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Villani, Ecila Mercês de Albuquerque
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10800
Resumo: No Brasil, as plantações de eucalipto ocupam, de modo geral, solos de baixa fertilidade e com limitada reserva de nutrientes, o que torna a fertilização mineral prática comum. Além disso, são escassos os trabalhos relacionados à biomassa microbiana do solo (BMS) em plantações florestais nos trópicos. Com o intuito de avaliar métodos de determinação do P da biomassa microbiana do solo e estimar o C, o N e o P deste compartimento, dois ensaios foram conduzidos. Inicialmente, procurou-se avaliar três métodos para determinação do P da biomassa microbiana do solo (PBM): fumigação-extração (FE), irradiação com microondas- extração (IE) e irradiação com microondas-extração com membrana de troca aniônica (EMTA). Amostras de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico muito argiloso (LVAd) foram coletadas nas profundidades de 0 - 5 e de 5 - 10 cm, em áreas com pínus, eucalipto e floresta nativa. Em termos gerais, menores teores de PBM foram obtidos com o método IE, os quais corresponderam a 30 % do obtido pelo método FE, nas áreas com eucalipto e floresta nativa, especialmente na camada superficial, e, apenas 17 %, na área com pínus. O PBM encontrado com o método EMTA foi ligeiramente superior ao observado com FE, na camada superficial, nas áreas com pínus (9,8 %) e floresta nativa (10,4 %), enquanto, com eucalipto, foram, em média, 46 % inferiores, nas duas camadas. Independente do método utilizado, o PBM variou significativamente entre as coberturas vegetais (1,74 a 8,93 mg kg -1 de P no solo), decrescendo em profundidade. Entre métodos, menores coeficientes de variação (CV) foram obtidos com o FE, retratando maior precisão do método. Porém, para as condições estudadas, o método IE mostrou-se, em termos operacionais, o mais adequado à determinação do PBM quando se tem maior número de amostras a serem analisadas. Com relação às coberturas vegetais, a grande variabilidade observada nos CV obtidos para cada cobertura, nos três métodos testados, inviabiliza a escolha de um único método que apresente maior precisão na avaliação do PBM. Para a estimativa do C, do N e do P da biomassa microbiana do solo (CBM, NBM, PBM), amostras de dois Latossolos Vermelhos, um de textura média (Lvd1) e outro argiloso (LVd2), nas profundidades de 0 - 5 e 5 - 10 cm, foram coletadas em plantações de Eucalyptus grandis que receberam, na primeira rotação, os tratamentos: (a) testemunha - sem adição de P; (b) 500 kg ha -1 de fosfato natural de Carolina do Norte (FCN); (c) 600 kg ha -1 de fosfato de Araxá (FA); e (d) 334 kg ha -1 de superfosfato triplo (ST), os quais equivalem a 150 kg ha -1 de P 2 O 5 . Menores valores de CBM foram encontrados no LVd1, textura média, porém, observou-se aumento da biomassa microbiana com a adubação fosfatada. Com relação às fontes de P aplicadas, não foi observada diferença significativa no CBM nas parcelas que receberam ST e FCN. No LVd2, argiloso, na parcela testemunha, o CBM foi superior e, entre fontes, não foram observadas diferenças significativas entre as de menor reatividade. O NBM seguiu as mesmas tendências, de acréscimos ou decréscimos, do CBM, nos dois solos, nas profundidades avaliadas. No LVd1, o PBM foi superior na parcela com FCN, entretanto, nas parcelas com ST e FA, não foi observada diferença significativa entre os valores encontrados, nas duas profundidades. No LVd2, apesar do PBM ser superior na parcela com FCN, esses valores não diferiram significativamente daqueles encontrados com FA. Nessa área, o PBM não diferiu significativamente entre tratamento, na camada subsuperficial. As relações entre o CBM e o PBM mostraram que o teor de P imobilizado na BMS foi, de modo geral, superior no LVd1, especialmente na camada subsuperficial. Todavia, maior percentagem do P total do solo encontrava- se incorporado à biomassa microbiana, no LVd2. Nas condições avaliadas, os resultados obtidos não permitem concluir sobre a influência da adubação fosfatada na BMS. Contudo, os maiores teores de C, N e P da biomassa microbiana foram observados no solo argiloso (LVd2) evidenciando a proteção física exercida pela argila sobre a BMS.
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spelling Novais, Roberto Ferreira deMendonça, Eduardo de SáVillani, Ecila Mercês de Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/3982959345685556Barros, Nairam Félix de2017-06-21T19:36:18Z2017-06-21T19:36:18Z2003-02-25VILLANI, Ecila Mercês de Albuquerque. Carbono, nitrogênio e fósforo da biomassa microbiana : métodos de avaliação e influência da adubação fosfatada em plantações de eucalipto. 2003. 56 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10800No Brasil, as plantações de eucalipto ocupam, de modo geral, solos de baixa fertilidade e com limitada reserva de nutrientes, o que torna a fertilização mineral prática comum. Além disso, são escassos os trabalhos relacionados à biomassa microbiana do solo (BMS) em plantações florestais nos trópicos. Com o intuito de avaliar métodos de determinação do P da biomassa microbiana do solo e estimar o C, o N e o P deste compartimento, dois ensaios foram conduzidos. Inicialmente, procurou-se avaliar três métodos para determinação do P da biomassa microbiana do solo (PBM): fumigação-extração (FE), irradiação com microondas- extração (IE) e irradiação com microondas-extração com membrana de troca aniônica (EMTA). Amostras de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico muito argiloso (LVAd) foram coletadas nas profundidades de 0 - 5 e de 5 - 10 cm, em áreas com pínus, eucalipto e floresta nativa. Em termos gerais, menores teores de PBM foram obtidos com o método IE, os quais corresponderam a 30 % do obtido pelo método FE, nas áreas com eucalipto e floresta nativa, especialmente na camada superficial, e, apenas 17 %, na área com pínus. O PBM encontrado com o método EMTA foi ligeiramente superior ao observado com FE, na camada superficial, nas áreas com pínus (9,8 %) e floresta nativa (10,4 %), enquanto, com eucalipto, foram, em média, 46 % inferiores, nas duas camadas. Independente do método utilizado, o PBM variou significativamente entre as coberturas vegetais (1,74 a 8,93 mg kg -1 de P no solo), decrescendo em profundidade. Entre métodos, menores coeficientes de variação (CV) foram obtidos com o FE, retratando maior precisão do método. Porém, para as condições estudadas, o método IE mostrou-se, em termos operacionais, o mais adequado à determinação do PBM quando se tem maior número de amostras a serem analisadas. Com relação às coberturas vegetais, a grande variabilidade observada nos CV obtidos para cada cobertura, nos três métodos testados, inviabiliza a escolha de um único método que apresente maior precisão na avaliação do PBM. Para a estimativa do C, do N e do P da biomassa microbiana do solo (CBM, NBM, PBM), amostras de dois Latossolos Vermelhos, um de textura média (Lvd1) e outro argiloso (LVd2), nas profundidades de 0 - 5 e 5 - 10 cm, foram coletadas em plantações de Eucalyptus grandis que receberam, na primeira rotação, os tratamentos: (a) testemunha - sem adição de P; (b) 500 kg ha -1 de fosfato natural de Carolina do Norte (FCN); (c) 600 kg ha -1 de fosfato de Araxá (FA); e (d) 334 kg ha -1 de superfosfato triplo (ST), os quais equivalem a 150 kg ha -1 de P 2 O 5 . Menores valores de CBM foram encontrados no LVd1, textura média, porém, observou-se aumento da biomassa microbiana com a adubação fosfatada. Com relação às fontes de P aplicadas, não foi observada diferença significativa no CBM nas parcelas que receberam ST e FCN. No LVd2, argiloso, na parcela testemunha, o CBM foi superior e, entre fontes, não foram observadas diferenças significativas entre as de menor reatividade. O NBM seguiu as mesmas tendências, de acréscimos ou decréscimos, do CBM, nos dois solos, nas profundidades avaliadas. No LVd1, o PBM foi superior na parcela com FCN, entretanto, nas parcelas com ST e FA, não foi observada diferença significativa entre os valores encontrados, nas duas profundidades. No LVd2, apesar do PBM ser superior na parcela com FCN, esses valores não diferiram significativamente daqueles encontrados com FA. Nessa área, o PBM não diferiu significativamente entre tratamento, na camada subsuperficial. As relações entre o CBM e o PBM mostraram que o teor de P imobilizado na BMS foi, de modo geral, superior no LVd1, especialmente na camada subsuperficial. Todavia, maior percentagem do P total do solo encontrava- se incorporado à biomassa microbiana, no LVd2. Nas condições avaliadas, os resultados obtidos não permitem concluir sobre a influência da adubação fosfatada na BMS. Contudo, os maiores teores de C, N e P da biomassa microbiana foram observados no solo argiloso (LVd2) evidenciando a proteção física exercida pela argila sobre a BMS.Usually, soils of low fertility with a restricted nutrient potential that require mineral fertilization are used for plantations of eucalypt in Brazil. Moreover, research into the microbial biomass of soils (MBS) in tropical forest plantations is rare. For an evaluation of the methods used to determine the P and to estimate the C, N, and P contents of the microbial soil biomass, two experiments were conducted. At an initial stage, three methods determination of the microbial biomass P content in the soil (PMB) were evaluated: fumigation-extraction (FE); radiation with microwave-extraction (RE); and radiation by microwave-extraction with a membrane for anionic exchange (EMAE). Samples of a very clayey dystrophic Red-Yellow Latosol (LVAd) were collected at depths of 1 - 5 cm and 5 - 10 cm in soils under pine and, eucalypt plantations, and native forest. In general, lower PMB contents were obtained by the RE than by the FE method; 30 % in the areas with eucalypt plantations and xinative forest, especially in the surface layer and only 17 % in the area with pine. The PMB contents established by the EMAE method were slightly higher than those determined by FE in the areas with pine (9.8 %) and native forest (10.4 %), while for eucalypt they were 46 % lower in both layers. Independent of the method in use, the PMB values varied significantly among the stands (1,74 to 8,93 mg kg -1 of P in the soil) and decreased with depth. The smallest coefficients of variation (CV) were obtained by FE, expressing the greater precision of this method. Under the studied conditions, however, where a large-scale analysis of samples is required, the RE method turned out to be, in terms of functionality, most adequate for the PMB determination. In relation to the stands, none of the three tested methods could be indicated as uniquely most precise method for the evaluation of the MPB, due to the great variability of the CV-s for each forest type. To estimate the C, N, and P of the microbial soil biomass (CMB, NMB, PMB), samples of two Red Latosols a medium texture (LVd1) and a clayey (LVd2), were collected at depths of 0 - 5 and 5 - 10 cm in plantations of Eucalyptus grandis, treated in the first rotation with: a) control with no additional P; b) 500 kg ha -1 of natural phosphate from North Carolina (PCN); c) 600 kg ha -1 of phosphate from Araxá (PA); and d) 334 kg ha -1 of triple superphosphate (TS), with 150 kg ha -1 of P 2 O 5 . Lower CMB values were found in the LVd1 of medium texture, although the phosphate fertilization entailed an increase of the microbial biomass. In relation to the applied P sources, no significant differences of the PMB were observed in the plots where TS and PCN had been applied. In the control treatment of the clayey LVd2, the PMB was higher, and no significant differences were observed among the sources of lower reactivity. NMB followed the same behavior pattern in relation to increases and decreases as observed for CMB in both soils and evaluated soil depths. In the LVd1, the PMB was higher in the PCN plot, while in the plots with TS and PA, no significant differences were observed among the observed values at both soil depths. These values did not differ xiisignificantly from those found with PA in the LVd2, although the PMB was higher in the plot with PCN. There was no significant difference among the treatments in the surface layer in this area. The relations between the CMB and the PMB showed that, in general, the content of immobilized P in the MBS was higher in the LVd1, especially in the surface layer. Still, a higher percentage of total soil P was incorporated in the microbial biomass, in the LVd2. Under the studied conditions, the obtained results do not allow conclusions about the influence of the phosphate fertilization on the MBS. However, higher contents of C, N, and P of the microbial biomass were observed in the clayey soil (LVd2), indicating the physical protection that clay exerts on the MBS.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBiomassa microbiana do soloMétodos de avaliação do P microbianoAdubação fosfatadaCiências AgráriasCarbono, nitrogênio e fósforo da biomassa microbiana : métodos de avaliação e influência da adubação fosfatada em plantações de eucaliptoCarbon, nitrogen, and phosphorus in the microbial biomass: evaluation methods and influence of phosphate fertilization in eucalypt plantationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2003-02-25Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf289907https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10800/1/texto%20completo.pdf064b336b9358c9fa4209a400488d4491MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10800/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3621https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10800/3/texto%20completo.pdf.jpge7b7748e942460d46416376934801f1fMD53123456789/108002017-06-28 09:24:27.206oai:locus.ufv.br:123456789/10800Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-28T12:24:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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