Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982001000500004 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11996 |
Resumo: | Este experimento foi realizado no Setor de Hidrobiologia e Piscicultura do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa. Alevinos de trairão (Hoplias lacerdae) previamente treinados a aceitar dietas artificiais foram selecionados por tamanho e estocados em três tanques com capacidade de 5000 litros cada, numa biomassa de 36,72 g cada. Após 30 dias de experimento, os peixes foram novamente separados por tamanho e redistribuídos nos mesmos tanques, numa densidade de 5 peixes/m², por mais 30 dias. Diariamente, às 8 e 14 h, os peixes foram alimentados com ração comercial extrusada (42%PB). Ao final de cada período experimental foram determinados: taxa de sobrevivência, ganho de biomassa, comprimento padrão e conversão alimentar. Observaram-se taxas médias de sobrevivência de 99,23 e 89,33%, conversão alimentar de 1,3:1,0 e 1,05:1,0, ganho de biomassa de 92,19 e 133,08 g nos dois períodos, respectivamente. Com relação ao comprimento padrão, foi comum a ocorrência de crescimento desigual dos alevinos nos dois períodos em todos os tanques, confirmando a necessidade de classificações periódicas, por tamanho, em criações de peixes carnívoros. Estes dados demonstram que o trairão apresenta potencial zootécnico para ser cultivado com a utilização de dietas artificiais, desde que treinados a aceitar ração comercial previamente. |
id |
UFV_fd739dee94c44d64a1cc190b724cd3d9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/11996 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Luz, Ronald KennedySalaro, Ana LúciaSouto, Eduardo FerriReis, AlexSakabe, Robérson2017-10-11T10:41:36Z2017-10-11T10:41:36Z2001-04-171806-9290http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982001000500004http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11996Este experimento foi realizado no Setor de Hidrobiologia e Piscicultura do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa. Alevinos de trairão (Hoplias lacerdae) previamente treinados a aceitar dietas artificiais foram selecionados por tamanho e estocados em três tanques com capacidade de 5000 litros cada, numa biomassa de 36,72 g cada. Após 30 dias de experimento, os peixes foram novamente separados por tamanho e redistribuídos nos mesmos tanques, numa densidade de 5 peixes/m², por mais 30 dias. Diariamente, às 8 e 14 h, os peixes foram alimentados com ração comercial extrusada (42%PB). Ao final de cada período experimental foram determinados: taxa de sobrevivência, ganho de biomassa, comprimento padrão e conversão alimentar. Observaram-se taxas médias de sobrevivência de 99,23 e 89,33%, conversão alimentar de 1,3:1,0 e 1,05:1,0, ganho de biomassa de 92,19 e 133,08 g nos dois períodos, respectivamente. Com relação ao comprimento padrão, foi comum a ocorrência de crescimento desigual dos alevinos nos dois períodos em todos os tanques, confirmando a necessidade de classificações periódicas, por tamanho, em criações de peixes carnívoros. Estes dados demonstram que o trairão apresenta potencial zootécnico para ser cultivado com a utilização de dietas artificiais, desde que treinados a aceitar ração comercial previamente.This experiment was done at Hydrobiology and Pisciculture Section of the Dept of Animal Biology of the University Federal de Viçosa. Fingerlings of Hoplias lacerdae previously trained to accept artificial feed were selected for length and stocked in three tanks with 5000 liters each, until a biomass total of 36.72 g was reached. After 30 days the fishes were selected again for length and distribute into the same tanks, with density of 5 fishes/m², and left again for an additional 30 days. Every day at 8 a.m. and 2 p.m. the fishes were fed with comercial feed (42% CP). At the end of each 30-day period the following parameters were determined: survival rate, biomass gain, standard length and feed: gain ratio. The average rates of survival were 99.23 and 89.33%, feeding ratio were 1.3:1.0 and 1.05:1.0 and biomass gain were 92.19 and 133.08 g. It was frequently observed that the standard length was heterogenoeus in both periods and in all tanks, suggesting the need of period re-evaluations of size when dialing with carnivorous fishes. These data show that Hoplias lacerdae has great potential to be cultivated with artificial feed, after been previously trained to accept comercial food.porRevista Brasileira de Zootecnia30(4):1159-1163, abr. 2001TrairãoHoplias lacerdaeDietas artificiaisHomogeneidadeDesenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL6019.pdf6019.pdftexto completoapplication/pdf26258https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11996/1/6019.pdfe16dc12b8877e18d1dd9ecd213133bf2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11996/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL6019.pdf.jpg6019.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5020https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11996/3/6019.pdf.jpge366d7188a27f5c61775093180908b4dMD53123456789/119962017-10-11 23:00:42.166oai:locus.ufv.br:123456789/11996Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-10-12T02:00:42LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
title |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
spellingShingle |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo Luz, Ronald Kennedy Trairão Hoplias lacerdae Dietas artificiais Homogeneidade |
title_short |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
title_full |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
title_fullStr |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
title_full_unstemmed |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
title_sort |
Desenvolvimento de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em tanques de cultivo |
author |
Luz, Ronald Kennedy |
author_facet |
Luz, Ronald Kennedy Salaro, Ana Lúcia Souto, Eduardo Ferri Reis, Alex Sakabe, Robérson |
author_role |
author |
author2 |
Salaro, Ana Lúcia Souto, Eduardo Ferri Reis, Alex Sakabe, Robérson |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Luz, Ronald Kennedy Salaro, Ana Lúcia Souto, Eduardo Ferri Reis, Alex Sakabe, Robérson |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Trairão Hoplias lacerdae Dietas artificiais Homogeneidade |
topic |
Trairão Hoplias lacerdae Dietas artificiais Homogeneidade |
description |
Este experimento foi realizado no Setor de Hidrobiologia e Piscicultura do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa. Alevinos de trairão (Hoplias lacerdae) previamente treinados a aceitar dietas artificiais foram selecionados por tamanho e estocados em três tanques com capacidade de 5000 litros cada, numa biomassa de 36,72 g cada. Após 30 dias de experimento, os peixes foram novamente separados por tamanho e redistribuídos nos mesmos tanques, numa densidade de 5 peixes/m², por mais 30 dias. Diariamente, às 8 e 14 h, os peixes foram alimentados com ração comercial extrusada (42%PB). Ao final de cada período experimental foram determinados: taxa de sobrevivência, ganho de biomassa, comprimento padrão e conversão alimentar. Observaram-se taxas médias de sobrevivência de 99,23 e 89,33%, conversão alimentar de 1,3:1,0 e 1,05:1,0, ganho de biomassa de 92,19 e 133,08 g nos dois períodos, respectivamente. Com relação ao comprimento padrão, foi comum a ocorrência de crescimento desigual dos alevinos nos dois períodos em todos os tanques, confirmando a necessidade de classificações periódicas, por tamanho, em criações de peixes carnívoros. Estes dados demonstram que o trairão apresenta potencial zootécnico para ser cultivado com a utilização de dietas artificiais, desde que treinados a aceitar ração comercial previamente. |
publishDate |
2001 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2001-04-17 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-10-11T10:41:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-10-11T10:41:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982001000500004 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11996 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
1806-9290 |
identifier_str_mv |
1806-9290 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982001000500004 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11996 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv |
30(4):1159-1163, abr. 2001 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Zootecnia |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Zootecnia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11996/1/6019.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11996/2/license.txt https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11996/3/6019.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e16dc12b8877e18d1dd9ecd213133bf2 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 e366d7188a27f5c61775093180908b4d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1798053221021777920 |