Etnologia Xinguana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gross, Daniel Russel
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6004
Resumo: Com a edição dos três livros resenhados aqui i, a etnologia brasileira se viu muito enriquecida, sobretudo no que diz respeito ao estudo das populações indígenas da região dos formadores do rio Xingu no Norte do Estado de Mato Grosso. Trata-se não somente de descrições etnográficas competentes e ricas em informações, mas também de análises sofisticadas por etnólogos experientes e sensíveis. Os três livros são baseados em pesquisas de campo realizadas no Parque Nacional do Xingu e principalmente entre os Aweti (Zarur) e os Kamaiurá (Agostinho e Junqueira), os dois pertencentes ao grupo das chamadas “tribos sociais” do alto Xingu; ambos falam idiomas do tronco tupi. Como todos os Xinguanos, hoje estão reduzidos ao status de “aldeia/tribo” provavelmente remanescentes de grupos tribais muito maiores que. migraram rumo à região que permaneceu isoladíssima durante séculos. Existe portanto uma sociedade xinguana multilíngüe formada por aldeias politicamente autônomas que exibem uma notável homogeneidade em matéria de práticas sociais, econômicas e cerimoniais e nas crenças místicas.
id UNB-23_97e6221ff2b75c5647ba6e360de08967
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6004
network_acronym_str UNB-23
network_name_str Anuário Antropológico (Online)
repository_id_str
spelling Etnologia XinguanaAntropologiaCríticaEtnologia indígenaCom a edição dos três livros resenhados aqui i, a etnologia brasileira se viu muito enriquecida, sobretudo no que diz respeito ao estudo das populações indígenas da região dos formadores do rio Xingu no Norte do Estado de Mato Grosso. Trata-se não somente de descrições etnográficas competentes e ricas em informações, mas também de análises sofisticadas por etnólogos experientes e sensíveis. Os três livros são baseados em pesquisas de campo realizadas no Parque Nacional do Xingu e principalmente entre os Aweti (Zarur) e os Kamaiurá (Agostinho e Junqueira), os dois pertencentes ao grupo das chamadas “tribos sociais” do alto Xingu; ambos falam idiomas do tronco tupi. Como todos os Xinguanos, hoje estão reduzidos ao status de “aldeia/tribo” provavelmente remanescentes de grupos tribais muito maiores que. migraram rumo à região que permaneceu isoladíssima durante séculos. Existe portanto uma sociedade xinguana multilíngüe formada por aldeias politicamente autônomas que exibem uma notável homogeneidade em matéria de práticas sociais, econômicas e cerimoniais e nas crenças místicas.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-01-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6004Anuário Antropológico; Vol. 1 No. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291Anuário Antropológico; Vol. 1 Núm. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291Anuário Antropológico; Vol. 1 No. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291Anuário Antropológico; v. 1 n. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-2912357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6004/7907Copyright (c) 1977 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGross, Daniel Russel2023-06-14T17:48:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6004Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:48:47Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Etnologia Xinguana
title Etnologia Xinguana
spellingShingle Etnologia Xinguana
Gross, Daniel Russel
Antropologia
Crítica
Etnologia indígena
title_short Etnologia Xinguana
title_full Etnologia Xinguana
title_fullStr Etnologia Xinguana
title_full_unstemmed Etnologia Xinguana
title_sort Etnologia Xinguana
author Gross, Daniel Russel
author_facet Gross, Daniel Russel
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gross, Daniel Russel
dc.subject.por.fl_str_mv Antropologia
Crítica
Etnologia indígena
topic Antropologia
Crítica
Etnologia indígena
description Com a edição dos três livros resenhados aqui i, a etnologia brasileira se viu muito enriquecida, sobretudo no que diz respeito ao estudo das populações indígenas da região dos formadores do rio Xingu no Norte do Estado de Mato Grosso. Trata-se não somente de descrições etnográficas competentes e ricas em informações, mas também de análises sofisticadas por etnólogos experientes e sensíveis. Os três livros são baseados em pesquisas de campo realizadas no Parque Nacional do Xingu e principalmente entre os Aweti (Zarur) e os Kamaiurá (Agostinho e Junqueira), os dois pertencentes ao grupo das chamadas “tribos sociais” do alto Xingu; ambos falam idiomas do tronco tupi. Como todos os Xinguanos, hoje estão reduzidos ao status de “aldeia/tribo” provavelmente remanescentes de grupos tribais muito maiores que. migraram rumo à região que permaneceu isoladíssima durante séculos. Existe portanto uma sociedade xinguana multilíngüe formada por aldeias politicamente autônomas que exibem uma notável homogeneidade em matéria de práticas sociais, econômicas e cerimoniais e nas crenças místicas.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-01-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6004
url https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6004/7907
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 1977 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 1977 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
dc.source.none.fl_str_mv Anuário Antropológico; Vol. 1 No. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291
Anuário Antropológico; Vol. 1 Núm. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291
Anuário Antropológico; Vol. 1 No. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291
Anuário Antropológico; v. 1 n. 1 (1977): Anuário Antropológico; 282-291
2357-738X
0102-4302
reponame:Anuário Antropológico (Online)
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Anuário Antropológico (Online)
collection Anuário Antropológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv revista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com
_version_ 1797225471124963328