Pesquisa nacional de aborto 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diniz, Debora
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Medeiros, Marcelo, Madeiro, Alberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/31828
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016
Resumo: Apresentamos os resultados da Pesquisa Nacional de Aborto de 2016 (PNA 2016) e os comparamos aos da PNA 2010 quanto ao perfil das mulheres e a magnitude do aborto. A pesquisa se baseou em um levantamento domiciliar que combina técnica de urna e entrevistas face-a-face com mulheres de 18 a 39 anos, com amostra representativa do Brasil urbano. Os resultados indicam que o aborto é um fenômeno frequente e persistente entre as mulheres de todas as classes sociais, grupos raciais, níveis educacionais e religiões: em 2016, quase 1 em cada 5 mulheres, aos 40 anos já realizou, pelo menos, um aborto. Em 2015, foram, aproximadamente, 416 mil mulheres. Há, no entanto, heterogeneidade dentro dos grupos sociais, com maior frequência do aborto entre mulheres de menor escolaridade, pretas, pardas e indígenas, vivendo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como já mostrado pela PNA 2010, metade das mulheres utilizou medicamentos para abortar, e quase a metade das mulheres precisou ficar internada para finalizar o aborto.
id UNB_72ca1b7f5c3422286092d61541964fbd
oai_identifier_str oai:repositorio2.unb.br:10482/31828
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Diniz, DeboraMedeiros, MarceloMadeiro, Alberto2018-05-11T13:37:33Z2018-05-11T13:37:33Z2017-02DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. Pesquisa nacional de aborto 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016. __________________________________________________________________________________DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. National abortion survey 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016.http://repositorio.unb.br/handle/10482/31828http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016Apresentamos os resultados da Pesquisa Nacional de Aborto de 2016 (PNA 2016) e os comparamos aos da PNA 2010 quanto ao perfil das mulheres e a magnitude do aborto. A pesquisa se baseou em um levantamento domiciliar que combina técnica de urna e entrevistas face-a-face com mulheres de 18 a 39 anos, com amostra representativa do Brasil urbano. Os resultados indicam que o aborto é um fenômeno frequente e persistente entre as mulheres de todas as classes sociais, grupos raciais, níveis educacionais e religiões: em 2016, quase 1 em cada 5 mulheres, aos 40 anos já realizou, pelo menos, um aborto. Em 2015, foram, aproximadamente, 416 mil mulheres. Há, no entanto, heterogeneidade dentro dos grupos sociais, com maior frequência do aborto entre mulheres de menor escolaridade, pretas, pardas e indígenas, vivendo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como já mostrado pela PNA 2010, metade das mulheres utilizou medicamentos para abortar, e quase a metade das mulheres precisou ficar internada para finalizar o aborto.We present the results of the Brazilian National Abortion Survey of 2016 (2016 PNA) and compare them to those obtained in the 2010 PNA as per the profile of women and the magnitude of abortion. The PNA is based on a random sample that combines ballot-box questionnaires with face-to-face interviews with women ages 18 to 39 in urban areas of Brazil. The results show that abortion is a common and persistent occurrence among women of all social classes, racial groups, educational levels, and religions: in 2016, almost 1 in every 5 women had undergone at least one abortion by the age of 40. In 2015, approximately 416,000 women had an abortion. There is, however, heterogeneity among the social groups, with abortions being more frequent among women of lower educational levels, women who are Black, Brown and Indigenous, and women living in the North, Northeastern and Mid-western regions of the country. In line with the 2010 PNA, half of all women took medicine to abort and almost half of them were hospitalized to complete the abortion.Faculdade de Direito (FD)InglêsporABRASCO - Associação Brasileira de Saúde ColetivaRevista Ciência e Saúde Coletiva - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. (CC BY). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 23 out. 2017.info:eu-repo/semantics/openAccessPesquisa nacional de aborto 2016National abortion survey 2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleAborto - BrasilPesquisareponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_PesquisaNacionalAborto2016.pdfARTIGO_PesquisaNacionalAborto2016.pdfapplication/pdf473551http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/31828/1/ARTIGO_PesquisaNacionalAborto2016.pdf050a5f905907b22f26357e71c15002b1MD51open accessARTIGO_NationalAbortionSurvey2016.pdfARTIGO_NationalAbortionSurvey2016.pdfapplication/pdf462773http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/31828/2/ARTIGO_NationalAbortionSurvey2016.pdf236c37825480c065dca5a864b25be472MD52open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain102http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/31828/3/license.txtaed4704d04bb260d4decd80db311aaa5MD53open access10482/318282023-06-24 15:41:17.429open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/31828U3VibWlzc8OjbyBlZmV0aXZhZGEgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBsaWNlbsOnYSBjb25jZWRpZGEgcGVsbyBhdXRvciBlL291IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcy4KBiblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-06-24T18:41:17Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Pesquisa nacional de aborto 2016
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv National abortion survey 2016
title Pesquisa nacional de aborto 2016
spellingShingle Pesquisa nacional de aborto 2016
Diniz, Debora
Aborto - Brasil
Pesquisa
title_short Pesquisa nacional de aborto 2016
title_full Pesquisa nacional de aborto 2016
title_fullStr Pesquisa nacional de aborto 2016
title_full_unstemmed Pesquisa nacional de aborto 2016
title_sort Pesquisa nacional de aborto 2016
author Diniz, Debora
author_facet Diniz, Debora
Medeiros, Marcelo
Madeiro, Alberto
author_role author
author2 Medeiros, Marcelo
Madeiro, Alberto
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Diniz, Debora
Medeiros, Marcelo
Madeiro, Alberto
dc.subject.keyword.pt_BR.fl_str_mv Aborto - Brasil
Pesquisa
topic Aborto - Brasil
Pesquisa
description Apresentamos os resultados da Pesquisa Nacional de Aborto de 2016 (PNA 2016) e os comparamos aos da PNA 2010 quanto ao perfil das mulheres e a magnitude do aborto. A pesquisa se baseou em um levantamento domiciliar que combina técnica de urna e entrevistas face-a-face com mulheres de 18 a 39 anos, com amostra representativa do Brasil urbano. Os resultados indicam que o aborto é um fenômeno frequente e persistente entre as mulheres de todas as classes sociais, grupos raciais, níveis educacionais e religiões: em 2016, quase 1 em cada 5 mulheres, aos 40 anos já realizou, pelo menos, um aborto. Em 2015, foram, aproximadamente, 416 mil mulheres. Há, no entanto, heterogeneidade dentro dos grupos sociais, com maior frequência do aborto entre mulheres de menor escolaridade, pretas, pardas e indígenas, vivendo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como já mostrado pela PNA 2010, metade das mulheres utilizou medicamentos para abortar, e quase a metade das mulheres precisou ficar internada para finalizar o aborto.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-05-11T13:37:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-05-11T13:37:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. Pesquisa nacional de aborto 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016. __________________________________________________________________________________
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. National abortion survey 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unb.br/handle/10482/31828
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016
identifier_str_mv DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. Pesquisa nacional de aborto 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016. __________________________________________________________________________________
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. National abortion survey 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200653&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/31828
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016
dc.language.iso.fl_str_mv Inglês
por
language_invalid_str_mv Inglês
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/31828/1/ARTIGO_PesquisaNacionalAborto2016.pdf
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/31828/2/ARTIGO_NationalAbortionSurvey2016.pdf
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/31828/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 050a5f905907b22f26357e71c15002b1
236c37825480c065dca5a864b25be472
aed4704d04bb260d4decd80db311aaa5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797405368007000064