Conservação in vitro de Cochlospermum regium (Schrank) pilg.- cochlospermaceae sob regime de crescimento mínimo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camillo, J.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Scherwinski-Pereira, J.E., Vieira, R.F., Peixoto, J.R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/27565
https://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722009000200012
Resumo: Cochlospermum regium é uma planta de áreas de cerrado, caatinga e pantanal. Na medicina popular é conhecida por "algodão-do-campo" e suas raízes são utilizadas para o tratamento de infecções uterinas, intestinais, gastrite, úlceras e artrite. Atualmente, o extrativismo e a destruição dos habitats naturais colocaram o algodão-do-campo na lista de espécies medicinais nativas prioritárias para conservação ex situ. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para a conservação in vitro do algodão-do-campo e fornecer subsídios para estudos de micropropagação da espécie. Sementes de algodão-do-campo foram testadas quanto à germinação in vitro pela escarificação ou não das sementes em ácido sulfúrico e inoculação em meio de cultura MS. Para a conservação in vitro, segmentos nodais retirados das plântulas germinadas in vitro foram avaliados por 90 dias sob três regimes de temperatura (10, 20, e 25ºC) e em três concentrações de meio WPM (½, ¾ e pleno). Verificou-se que sementes escarificadas apresentaram percentual de germinação in vitro de 93,3% aos 30 dias, valor significativamente superior aos 13,3% observados nas sementes não escarificadas. A conservação da espécie in vitro mostrou-se viável, desde que as culturas sejam mantidas em câmara de crescimento a 20ºC em meio de cultivo ½WPM. Sob estas condições os explantes mantiveram um crescimento mínimo e percentual de sobrevivência de 100%, após três meses de avaliação.
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