Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859 |
Resumo: | O presente artigo tem em vista a proposta benjaminiana tal como foi herdada por Giorgio Agamben de uma "puríssima eliminação do indizível na linguagem". Para pensá-la, teremos em vista a fórmula de Bartleby, "I would prefer not to", como possibilidade de fazer uma experiência com a linguagem para além de seu elemento negativo constitutivo: o indizível ou o inefável. Nesse sentido, faremos uma pequena incursão no ensaio "Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem" (1916) de Benjamin a fim de verificar a relação de culpa que acomete o homem falante em relação ao que o filósofo chama de Médium da linguagem. Retornaremos, então, à singular leitura de Agamben acerca da questão da linguagem em Benjamin para pensar a fala de Bartleby como uma fala livre de sua relação de débito com o indizível constitutivo da linguagem, já que Bartleby, ao ocupar o limiar entre silêncio e fala, não parece ter verdadeiramente nada a dizer, mas simplesmente fala. |
id |
UNEB-4_17a9f856f421475e69cc121e84c1446a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/1859 |
network_acronym_str |
UNEB-4 |
network_name_str |
Tabuleiro de Letras |
repository_id_str |
|
spelling |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio AgambenFilosofia contemporâneaLiteraturaIntertextualidadeO presente artigo tem em vista a proposta benjaminiana tal como foi herdada por Giorgio Agamben de uma "puríssima eliminação do indizível na linguagem". Para pensá-la, teremos em vista a fórmula de Bartleby, "I would prefer not to", como possibilidade de fazer uma experiência com a linguagem para além de seu elemento negativo constitutivo: o indizível ou o inefável. Nesse sentido, faremos uma pequena incursão no ensaio "Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem" (1916) de Benjamin a fim de verificar a relação de culpa que acomete o homem falante em relação ao que o filósofo chama de Médium da linguagem. Retornaremos, então, à singular leitura de Agamben acerca da questão da linguagem em Benjamin para pensar a fala de Bartleby como uma fala livre de sua relação de débito com o indizível constitutivo da linguagem, já que Bartleby, ao ocupar o limiar entre silêncio e fala, não parece ter verdadeiramente nada a dizer, mas simplesmente fala.Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo não avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/185910.35499/tl.v9i2.1859Tabuleiro de Letras; v. 9 n. 2 (2015); 50-672176-578210.35499/tl.v9i2reponame:Tabuleiro de Letrasinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859/1420Copyright (c) 2017 Tabuleiro de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessPinho, Isabela Ferreira de2019-06-02T02:55:52Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/1859Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletrasPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/oainlopes@uneb.br2176-57822176-5782opendoar:2019-06-02T02:55:52Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
title |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
spellingShingle |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben Pinho, Isabela Ferreira de Filosofia contemporânea Literatura Intertextualidade |
title_short |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
title_full |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
title_fullStr |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
title_full_unstemmed |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
title_sort |
Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben |
author |
Pinho, Isabela Ferreira de |
author_facet |
Pinho, Isabela Ferreira de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinho, Isabela Ferreira de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Filosofia contemporânea Literatura Intertextualidade |
topic |
Filosofia contemporânea Literatura Intertextualidade |
description |
O presente artigo tem em vista a proposta benjaminiana tal como foi herdada por Giorgio Agamben de uma "puríssima eliminação do indizível na linguagem". Para pensá-la, teremos em vista a fórmula de Bartleby, "I would prefer not to", como possibilidade de fazer uma experiência com a linguagem para além de seu elemento negativo constitutivo: o indizível ou o inefável. Nesse sentido, faremos uma pequena incursão no ensaio "Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem" (1916) de Benjamin a fim de verificar a relação de culpa que acomete o homem falante em relação ao que o filósofo chama de Médium da linguagem. Retornaremos, então, à singular leitura de Agamben acerca da questão da linguagem em Benjamin para pensar a fala de Bartleby como uma fala livre de sua relação de débito com o indizível constitutivo da linguagem, já que Bartleby, ao ocupar o limiar entre silêncio e fala, não parece ter verdadeiramente nada a dizer, mas simplesmente fala. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo não avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859 10.35499/tl.v9i2.1859 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859 |
identifier_str_mv |
10.35499/tl.v9i2.1859 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859/1420 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Tabuleiro de Letras info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Tabuleiro de Letras |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras; v. 9 n. 2 (2015); 50-67 2176-5782 10.35499/tl.v9i2 reponame:Tabuleiro de Letras instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Tabuleiro de Letras |
collection |
Tabuleiro de Letras |
repository.name.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
nlopes@uneb.br |
_version_ |
1788355161832292352 |