Modelagem do volume individual para diferentes idades e regimes de desbaste em plantações de Pinus oocarpa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Sebastião do Amaral
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: da Conceição, Márcio Barbosa, de Figueiredo, Décio José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ciências Exatas e Naturais (Online)
Texto Completo: https://revistas.unicentro.br/index.php/RECEN/article/view/462
Resumo: O presente trabalho objetiva testar vários modelos matemáticos que expressam a relação entre o volume com diâmetro à altura do peito de troncos de Pinus oocarpa e a altura total, e selecionar o modelo de melhor ajuste e precisão para cada idade e regime de desbaste. A base de dados utilizada para desenvolver este estudo foi obtida em plantios de Pinus oocarpa, pertencentes à empresa Duraflora S. A., situada na região sudoeste de São Paulo, no município de Agudos. Essa base se constitui de dados sobre o diâmetro à altura do peito (DAP) e à altura total (H) de 1099 árvores submetidas a cubagem rigorosa, distribuídas equitativamente em 11 tratamentos com diferentes idades e número de desbastes. Foram ajustados 9 modelos tradicionais selecionados na literatura florestal. A seleção do melhor modelo foi baseada nos seguintes critérios: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão da estimativa em percentagem (recalculado quando necessário) e análise gráfica de resíduos. Após calculadas as estatísticas de ajuste e precisão para todos os tratamentos, foi elaborado um ranking, para detectar o modelo que em geral proporcionou estimativas mais acuradas de volume total com e sem casca. No cômputo geral, o modelo tradicional mais adequado para a estimativa do volume foi o desenvolvido por Meyer. Para confirmação do resultado obtido pelo ranqueamento, foi feita a análise gráfica de resíduos para os três modelos melhor colocados (Meyer, Spurr e Stoate) e para o modelo desenvolvido por Schumacher-Hall (modelo amplamente utilizado na estimativa do volume), para analisar se existia tendenciosidade na estimativa de volume desses modelos. Analisando-se os resultados, concluiu-se que o melhor modelo para expressar, em média, o volume individual de arvores de Pinus oocarpa foi o de Meyer, tendo os tratamentos (idade e número de desbastes) influência sobre as estatísticas de ajuste (R2aj.) e de precisão (Syx%).
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