Avifauna de um remanescente da floresta ombrófila densa das terras baixas e seu entorno, no sul de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vitto, João Antônio de Bittencourt
Data de Publicação: 2011
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/453
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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Este estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa De Terras Baixas e seu entorno imediato, na localidade do Campo Mãe Luzia, Araranguá, sul de Santa Catarina entre novembro de 2010 e setembro de 2011, com o objetivo de identificar a riqueza de espécies presentes nos diversos ambientes adjacentes e no fragmento florestal propriamente dito. Para o levantamento da avifauna foram realizadas três campanhas de amostragem na parte da manha em cada estação do ano. As amostragens se deram por meio das listas de Mackinnon, se iniciavam uma hora antes do amanhecer e se estendiam até as 12:00 horas. Para tanto, foram percorridos transectos ad libitum em ambientes antrópicos, na borda e no interior do fragmento. Foram analisados os hábitos alimentares, ambientes preferenciais e a similaridade sazonal e entre os ambientes estudados: campo antrópico, borda e interior do fragmento florestal. Com um esforço amostral de 166 listas de 10 espécies foram registradas 145 espécies, sendo 21 endêmicas do Bioma Mata Atlântica. O índice de similaridade mostrou que a borda e o interior do fragmento florestal foram mais similares em termos de riqueza. Com relação a sazonalidade verão e inverno foram às estações mais similares. A categoria trófica mais representativa em relação ao total de espécies foi a dos insetívoros (45%), seguida pela dos onívoros (28%), granívoros (8%), frugívoros (8%), carnívoros (6%), nectarívoros (3%), necrófagos (1%) e piscívoros (1%). O ambiente mais utilizado pelas espécies foi o campo antropizado com 95 espécies. O registro de 21 espécies endêmicas do Bioma Mata Atlântica, seis espécies citadas como raras para o estado de Santa Catarina, duas espécies vulneráveis, três espécies rapinantes e varias espécies migratórias demonstram a importância do fragmento estudado e principalmente do seu entorno o qual registrou o maior número de espécies para a conservação da avifauna.AvifaunaMata AtlânticaFloresta ombrófila densaFragmentação florestalAvifauna de um remanescente da floresta ombrófila densa das terras baixas e seu entorno, no sul de Santa Catarinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALJoão Antônio De Bittencourt Vitto.pdfJoão Antônio De Bittencourt Vitto.pdfTCCapplication/pdf660462http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/453/1/Jo%c3%a3o%20Ant%c3%b4nio%20De%20Bittencourt%20Vitto.pdf97195a12a3f431ec476fb96b8eff7066MD51LICENSElicenseTese.txtlicenseTese.txttext/plain; charset=utf-81547http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/453/2/licenseTese.txta539aca9ecbdfe3d6c698cd1594d423aMD52LICENSElicenseMonografia.txtlicenseMonografia.txttext/plain; charset=utf-81400http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/453/3/licenseMonografia.txtc48ff742b9166a8da36ead4bdf468793MD53TEXTJoão Antônio De Bittencourt Vitto.pdf.txtJoão Antônio De Bittencourt Vitto.pdf.txtExtracted texttext/plain61218http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/453/6/Jo%c3%a3o%20Ant%c3%b4nio%20De%20Bittencourt%20Vitto.pdf.txt4613f11a4b3b96cc700aa734f18a8bdaMD56THUMBNAILJoão Antônio De Bittencourt Vitto.pdf.jpgJoão Antônio De Bittencourt Vitto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1258http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/453/7/Jo%c3%a3o%20Ant%c3%b4nio%20De%20Bittencourt%20Vitto.pdf.jpgcadb5023f3fb84bf4af59045ec0acb24MD571/4532015-08-24 22:29:01.693VEVSTU8gREUgQVVUT1JJWkHDh8ODTyBQQVJBIFVUSUxJWkHDh8ODTyBERSBPQlJBClRlc2UsIGRpc3NlcnRhw6fDo28sIGxpdnJvLCBjYXDDrXR1bG8gZGUgbGl2cm8sIGFydGlnbywgb3V0cm9zCgoxKSBEQURPUyBETyBBVVRPUgoxLjEJTm9tZTogVml0dG8sIEpvw6NvIEFudMO0bmlvIGRlIEJpdHRlbmNvdXJ0CjEuMglDUEY6IF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KMS4zCVbDrW5jdWxvIGNvbSBhIGluc3RpdHVpw6fDo286IF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXyAKKGFjYWTDqm1pY28gZGUgcMOzcyBncmFkdWHDp8OjbyBzdHJpY3RvIHNlbnN1LCBkb2NlbnRlLCBwZXNxdWlzYWRvciwgdMOpY25pY28tYWRtaW5pc3RyYXRpdm8pCgoyKSBJTkZPUk1Bw4fDlUVTIERBIE9CUkEKMi4xIElkZW50aWZpY2HDp8OjbyBkYSBvYnJhOiBfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXyAKKHRlc2UsIGRpc3NlcnRhw6fDo28sIGxpdnJvLCBjYXDDrXR1bG8gZGUgbGl2cm8sIGFydGlnbywgb3V0cm9zKQoyLjIgVMOtdHVsbyBkYSBvYnJhOiBBdmlmYXVuYSBkZSB1bSByZW1hbmVzY2VudGUgZGEgZmxvcmVzdGEgb21icsOzZmlsYSBkZW5zYSBkYXMgdGVycmFzIGJhaXhhcyBlIHNldSBlbnRvcm5vLCBubyBzdWwgZGUgU2FudGEgQ2F0YXJpbmEKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyByZWxhdGl2b3Mgw6Agb2JyYSBhY2ltYSBkZXNjcml0YSwKbyBhdXRvciwgY29tIGZ1bmRhbWVudG8gbm8gYXJ0aWdvIDI5IGRhIExlaSBuLiA5LjYxMC8xOTk4LCBhdXRvcml6YSBhIApVTkVTQyDigJMgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRvIEV4dHJlbW8gU3VsIENhdGFyaW5lbnNlLCBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUgc3VhCm9icmEsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwKaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIHBlbGEgaW50ZXJuZXQsIGEgdMOtdHVsbyBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYQpnZXJhZGEgcGVsYSBVTkVTQywgbmFzIHNlZ3VpbnRlcyBtb2RhbGlkYWRlczoKCmEpIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBpbXByZXNzYSBubyBhY2Vydm8gZGEgQmlibGlvdGVjYSBQcm9mLiBFdXJpY28gQmFjazsKYikgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGVtIG1laW8gZWxldHLDtG5pY28sIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zIG5hIHJlZGUgbXVuZGlhbApkZSBjb21wdXRhZG9yZXMsIGVtIGZvcm1hdG8gZXNwZWNpZmljYWRvIChQREYpOwpjKSBEaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gcGVsbyBQcm9ncmFtYSBkZSBDb211dGHDp8OjbyBCaWJsaW9ncsOhZmljYSDigJMgIENvbXV0LCBkbwpJQklDVCAoSW5zdGl0dXRvIEJyYXNpbGVpcm8gZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGVtIENpw6puY2lhIGUgVGVjbm9sb2dpYSksIMOzcmfDo28gZG8KTWluaXN0w6lyaW8gZGUgQ2nDqm5jaWEgZSBUZWNub2xvZ2lhLgoKQ3JpY2nDum1hLCAgMTUvNi8yMDEyLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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