Correlação entre infertilidade e doença celíaca: a melhora da fertilidade após a dieta isenta de glúten

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vier, Camila Meinertz
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: March, Enzo Martins de
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/7224
Resumo: Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.
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spelling Vier, Camila MeinertzMarch, Enzo Martins deFaraco, Alexandre JoséUniversidade do Extremo Sul Catarinense2019-11-22T17:35:52Z2019-11-22T17:35:52Z2019-07http://repositorio.unesc.net/handle/1/7224Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.Introdução: Manifestações clínicas extra intestinais têm sido cada vez mais atribuídas à doença celíaca (DC), dentre elas, a infertilidade. Esta vem sendo observada principalmente em mulheres que têm infertilidade inexplicada e ainda não possuem o diagnóstico de DC. Sendo assim, uma dieta contendo glúten pode ser uma causa para os desfechos gestacionais desfavoráveis nessas pacientes. Objetivos: Avaliar a resposta de mulheres com histórico de infertilidade sem causa aparente e portadoras de DC após a introdução da dieta com restrição ao glúten. Materiais e métodos: Estudo observacional descritivo, com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa. Foram avaliadas 13 pacientes mulheres na menacme com queixa de infertilidade sem causa aparente ou insucesso em tentativas de fertilização in vitro, atendidas em uma clínica privada de gastroenterologia, localizada em Criciúma - SC. O grupo de pacientes selecionado havia sido encaminhado à clínica supracitada por uma clínica privada de ginecologia, após exclusão de causas orgânicas de infertilidade. Resultados: As 13 pacientes estudadas engravidaram após o início de uma dieta sem glúten em uma média de tempo de 4,62 ± 1,98 meses. Algumas pacientes experimentaram episódios de aborto antes da introdução da dieta com restrição ao glúten. Todas as mulheres apresentaram o antígeno leucocitário humano (HLA). Onze (84,61%) delas possuem o HLA-DQ2 e duas (15,38%) o HLA-DQ8. Conclusão: A triagem sorológica para a DC em mulheres com infertilidade inexplicada deve ser considerada, visto que, a dieta com isenção do glúten parece favorecer resultados positivos da gravidez para as mesmas.InfertilidadeDoença celíacaDieta isenta de glútenDesfecho gestacionalCorrelação entre infertilidade e doença celíaca: a melhora da fertilidade após a dieta isenta de glúteninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALCamila Meinertz Vier e Enzo Martins de March.pdfCamila Meinertz Vier e Enzo Martins de March.pdfapplication/pdf632166http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/7224/1/Camila%20Meinertz%20Vier%20e%20Enzo%20Martins%20de%20March.pdf7636a717eb30ba67979a78de90d09da8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/7224/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/72242019-11-22 15:35:56.946Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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