Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Jéssica Gastaldon
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Rauber, Larissa
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6445
Resumo: Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC
id UNESC-1_786a0530b142499e0f1b05abe26c49af
oai_identifier_str oai:repositorio.unesc.net:1/6445
network_acronym_str UNESC-1
network_name_str Repositório Institucional da UNESC
spelling Lima, Jéssica GastaldonRauber, LarissaLopes, Thiago BarbieriUniversidade do Extremo Sul Catarinense2018-12-11T13:13:21Z2018-12-11T13:13:21Z2016-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/6445Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESCO presente artigo tem como objetivo conhecer o perfil dos pacientes portadores de Neoplasias Mieloproliferativas Crônicas (NMPC) cromossomo Philadelfia (Ph) negativo clássicas que compreendem as entidades Policitemia Vera (PV), Trombocitose Essencial (TE) e Mielofibrose Primária (MP) na Unidade de Alta Complexidade Oncológica no período de 2008 a 2015. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa em que foram avaliados 77 prontuários de pacientes com diagnóstico de Policitemia Vera, Trombocitose Essencial e Mielofibrose Primária. Os resultados demonstraram que 54,5% (n=42) tinham diagnóstico de Trombocitose Essencial, 27,3% (n=21) de Policitemia Vera e 18,2% (n=14) de Mielofibrose Primária. A idade média ao diagnóstico girou em torno da sexta e sétima década de vida. As principais alterações laboratoriais encontradas na Policitemia Vera e na Mielofibrose Primária foram a hemoglobina, a qual tem como média 16,05(±2,89) e 9,98(±3,31) respectivamente, e o hematócrito com média de 51,48(±8,69) e 30,70 (±10,14) nesta ordem; já na Trombocitose Essencial as plaquetas foram a principal alteração, com média de 1.728.000(±447136,4). A frequência de evento trombótico foi de 64,3%, tendo, a maioria, diagnóstico de Trombocitose Essencial. A mutação JAK2 foi positiva principalmente em portadores de Policitemia Vera, 76,2% (n=16). Dos pacientes portadores de Policitemia Vera 85,7% (n=18), 95,2% (n=40) de Trombocitose Essencial e 57,1% (n=8) de MP permanecem vivos e em tratamento. Conclui-se que o sexo feminino foi o mais acometido, a idade média ao diagnóstico foi entre a sexta e sétima década de vida, sendo a Trombocitose Essencial a doença mais incidente.Policitemia VeraTrombocitose EssencialMielofibrose PrimáriaNeoplasias hematológicasPerfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALInformação do texto competo - Medicina.pdfInformação do texto competo - Medicina.pdfTCCapplication/pdf4584http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6445/1/Informa%c3%a7%c3%a3o%20do%20texto%20competo%20-%20Medicina.pdf1c6e9dc40d415f218ecfb092b602798eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6445/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/64452018-12-11 11:13:25.052Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
title Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
spellingShingle Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
Lima, Jéssica Gastaldon
Policitemia Vera
Trombocitose Essencial
Mielofibrose Primária
Neoplasias hematológicas
title_short Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
title_full Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
title_fullStr Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
title_full_unstemmed Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
title_sort Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
author Lima, Jéssica Gastaldon
author_facet Lima, Jéssica Gastaldon
Rauber, Larissa
author_role author
author2 Rauber, Larissa
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima, Jéssica Gastaldon
Rauber, Larissa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lopes, Thiago Barbieri
contributor_str_mv Lopes, Thiago Barbieri
dc.subject.por.fl_str_mv Policitemia Vera
Trombocitose Essencial
Mielofibrose Primária
Neoplasias hematológicas
topic Policitemia Vera
Trombocitose Essencial
Mielofibrose Primária
Neoplasias hematológicas
dc.description.pt_BR.fl_txt_mv Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv O presente artigo tem como objetivo conhecer o perfil dos pacientes portadores de Neoplasias Mieloproliferativas Crônicas (NMPC) cromossomo Philadelfia (Ph) negativo clássicas que compreendem as entidades Policitemia Vera (PV), Trombocitose Essencial (TE) e Mielofibrose Primária (MP) na Unidade de Alta Complexidade Oncológica no período de 2008 a 2015. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa em que foram avaliados 77 prontuários de pacientes com diagnóstico de Policitemia Vera, Trombocitose Essencial e Mielofibrose Primária. Os resultados demonstraram que 54,5% (n=42) tinham diagnóstico de Trombocitose Essencial, 27,3% (n=21) de Policitemia Vera e 18,2% (n=14) de Mielofibrose Primária. A idade média ao diagnóstico girou em torno da sexta e sétima década de vida. As principais alterações laboratoriais encontradas na Policitemia Vera e na Mielofibrose Primária foram a hemoglobina, a qual tem como média 16,05(±2,89) e 9,98(±3,31) respectivamente, e o hematócrito com média de 51,48(±8,69) e 30,70 (±10,14) nesta ordem; já na Trombocitose Essencial as plaquetas foram a principal alteração, com média de 1.728.000(±447136,4). A frequência de evento trombótico foi de 64,3%, tendo, a maioria, diagnóstico de Trombocitose Essencial. A mutação JAK2 foi positiva principalmente em portadores de Policitemia Vera, 76,2% (n=16). Dos pacientes portadores de Policitemia Vera 85,7% (n=18), 95,2% (n=40) de Trombocitose Essencial e 57,1% (n=8) de MP permanecem vivos e em tratamento. Conclui-se que o sexo feminino foi o mais acometido, a idade média ao diagnóstico foi entre a sexta e sétima década de vida, sendo a Trombocitose Essencial a doença mais incidente.
description Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC
publishDate 2016
dc.date.created.fl_str_mv 2016-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-12-11T13:13:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-11T13:13:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unesc.net/handle/1/6445
url http://repositorio.unesc.net/handle/1/6445
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv Universidade do Extremo Sul Catarinense
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESC
instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
instacron:UNESC
instname_str Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
instacron_str UNESC
institution UNESC
reponame_str Repositório Institucional da UNESC
collection Repositório Institucional da UNESC
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6445/1/Informa%c3%a7%c3%a3o%20do%20texto%20competo%20-%20Medicina.pdf
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6445/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1c6e9dc40d415f218ecfb092b602798e
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1725763285184151552