Vertebrados silvestres atropelados em rodovias do entorno e interior da Área de Proteção Ambiental Morro Albino e Esteves, Criciúma, SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8792 |
Resumo: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
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Pereira, MariluciZocche, Jairo JoséUniversidade do Extremo Sul Catarinense2021-07-15T22:18:45Z2021-07-15T22:18:45Z2019-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8792Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.O atropelamento de fauna silvestre em rodovias é considerado uma das principais ameaças a biodiversidade. Estima-se que cerca de 473 milhões de animais são vítimas de atropelamentos por ano nas estradas brasileiras. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo levantar dados sobre a composição em espécies de vertebrados atropelados em rodovias no entorno e interior de uma Área de Proteção Ambiental – APA do município de Criciúma, sul de Santa Catarina. O estudo foi realizado em sete rodovias que contornam ou cortam a APA Morro Albino e Esteves, a qual possui um dos ambientes mais conservados do perímetro urbano do município de Criciúma. A APA abriga grande parte da biota da região, evidenciando assim a importância de estudos que quantifiquem os atropelamentos da fauna que utilizam tal área. As amostragens iniciaram em outubro de 2018, se estendendo até agosto de 2019, abrangendo um trecho total de 64,2 km o qual foi monitorado duas vezes ao mês, com intervalo de 15 dias entre as amostragens, resultando em 1412,40 km, percorridos em 22 dias. As rodovias foram percorridas de carro, com velocidade entre 40 e 50 km/h. Para cada animal encontrado foi registrada coordenada em UTM e foi feito o registro fotográfico da carcaça. A identificação taxonômica foi realizada ao menor nível taxonômico possível, com auxílio de guias e especialistas de cada grupo. Foi utilizado o software SIRIEMA 2.0 para a espacialização dos atropelamentos nas rodovias, assim como para a definição dos locais com maiores incidências de atropelamentos e para a verificação da ocorrência de agregações de atropelamentos. A relação entre paisagem e a ocorrência de agregações de atropelamentos foi avaliada por meio da geração de mapa temático do uso e cobertura da terra no software ArcGis 10.2. Ao término das 22 amostragens, foram contabilizados 237 indivíduos atropelados, pertencentes a 45 espécies. O grupo dos mamíferos foi o mais representativo (n = 109), seguido de aves (n = 85), e em menor número anuros (n = 21) lagartos e serpentes (n = 15) e tartaruga (n= 1). O Gênero Didelphis foi o mais atropelado (n = 63). Cabe destacar que devido a deterioração de alguns indivíduos encontrados (n = 6) esses não puderam ser identificados em nível de classe. Foi possível verificar a existência de agregações (hotspots) para todas as rodovias, principalmente em locais com vegetação, atividades de agricultura e área urbanizada no entorno. Este é um dos primeiros estudos realizados se tratando do atropelamento de animais silvestres nas rodovias que contornam e cortam uma unidade de conservação no município de Criciúma. Diante do exposto, os resultados mostrados nesse estudo são importantes, pois, são capazes de subsidiar políticas de gestão destas rodovias, de maneira que possam diminuir os atropelamentos da fauna silvestre da região, contribuindo assim com a conservação da biodiversidade.Ecologia de estradasAnimais silvestres – AtropelamentosÁrea proteção ambientalVertebrados silvestres atropelados em rodovias do entorno e interior da Área de Proteção Ambiental Morro Albino e Esteves, Criciúma, SCinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMariluci Pereira.pdfMariluci Pereira.pdfTCCapplication/pdf5526638http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8792/1/Mariluci%20Pereira.pdf8c162f1f7f2f5a8e11aa79c9d4d97e2bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8792/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/87922021-07-15 19:18:48.428Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
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