Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Destro, Anne Mary
Data de Publicação: 2012
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1065
Resumo: Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em Análises Clínicas.
id UNESC-1_c0cd1998fd931ced30fb640ff095d77a
oai_identifier_str oai:repositorio.unesc.net:1/1065
network_acronym_str UNESC-1
network_name_str Repositório Institucional da UNESC
spelling Destro, Anne MaryParis, Fernanda deUniversidade do Extremo Sul Catarinense2012-08-31T22:18:45Z2012-08-31T22:18:45Z20122012-08-31http://repositorio.unesc.net/handle/1/1065Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em Análises Clínicas.As células-tronco são células capazes de se dividir e se auto-renovar indefinidamente. O uso destas células tem por objetivo tratar doenças e lesões por meio da substituição de células doentes por saudáveis. Enfermidades como leucemias mielóide crônica e linfocítica, síndrome mielodisplásica, mielomas, linfomas de Hodgkin’s e não-Hodgkin’s, alguns tumores, hemoglobinopatias, erros inatos do metabolismo e doenças auto-imunes podem ser tratadas com o transplante de células-tronco. Uma das fontes onde podem ser encontradas é no cordão umbilical e tecido placentário. O cordão umbilical humano é uma conexão entre a mãe e o feto. É composto por duas artérias e uma veia. A amostra de sangue de cordão é coletada dos vasos umbilicais e placenta independente se o parto for cesáreo ou vaginal. Uma propriedade de extrema importância para o uso destas células progenitoras hematopoiéticas do sangue de cordão é a sua pequena habilidade em induzir reação imunológica contra o receptor. No entanto, o uso das células-tronco hematopoiéticas obtidas do sangue do cordão umbilical é limitado pelo número de células que podem ser coletadas e infundidas no receptor. Para facilitar e aumentar o número de transplantes tem sido feito o uso de múltiplos cordões umbilicais. Os processos envolvidos desde a coleta até o armazenamento nos bancos de cordão umbilical e placenta são de extrema importância para a obtenção do sucesso na remissão da doença do paciente transplantado. Por meio de revisão bibliográfica foram estudadas neste trabalho as etapas envolvidas na coleta e armazenamento de células-tronco oriundas de sangue de cordão umbilical e tecido placentário. Após a coleta o sangue deve ser rotulado e armazenado em temperatura controlada até ser transportado em caixas adequadas para o laboratório de processamento. O sangue do cordão umbilical deve ser coletado logo após o nascimento da criança, processado e criopreservado até o momento do seu uso. O armazenamento das células-tronco de cordão umbilical é feito em bancos regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Existem dois tipos de bancos para armazenamento de sangue de cordão umbilical e tecido placentário, os públicos e os privados. Nos bancos públicos as amostras são obtidas por doação e ficam disponíveis para o uso da população em geral. Os bancos privados destinam-se exclusivamente ao uso autólogo não sendo necessário cumprir tantas exigências quanto no sistema público. É de extrema importância que novas unidades de armazenamento sejam abertas e que a população e até mesmo profissionais de saúde tenham um maior conhecimento sobre o uso das células-tronco de cordão e tecido placentário.Células-troncoCordão umbilicalTransplante de células-troncoColeta de sangue umbilicalArmazenamento de sangue umbilicalCélulas-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8894http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/2/license.txt09af850207095721090e50e21d50d1efMD52ORIGINALAnne Mary Destro.pdfAnne Mary Destro.pdfMonografiaapplication/pdf280872http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/1/Anne%20Mary%20Destro.pdfe06fe0384f912d3db90cfc22115a64fbMD51TEXTAnne Mary Destro.pdf.txtAnne Mary Destro.pdf.txtExtracted texttext/plain73823http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/3/Anne%20Mary%20Destro.pdf.txtc7b7cd33d360d3cb92207091d23a438fMD53THUMBNAILAnne Mary Destro.pdf.jpgAnne Mary Destro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1283http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/4/Anne%20Mary%20Destro.pdf.jpg2faa7fec0fffa6a45c8829a25db98155MD541/10652015-08-24 22:46:32.762VEVSTU8gREUgQVVUT1JJWkHDh8ODTyBQQVJBIFVUSUxJWkHDh8ODTyBERSBPQlJBCgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcmVsYXRpdm9zIMOgIG9icmEgYWNpbWEgZGVzY3JpdGEsCm8gYXV0b3IsIGNvbSBmdW5kYW1lbnRvIG5vIGFydGlnbyAyOSBkYSBMZWkgbi4gOS42MTAvMTk5OCwgYXV0b3JpemEgYSAKVU5FU0Mg4oCTIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkbyBFeHRyZW1vIFN1bCBDYXRhcmluZW5zZSwgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlIHN1YQpvYnJhLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsCmltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCBwZWxhIGludGVybmV0LCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EKZ2VyYWRhIHBlbGEgVU5FU0MsIG5hcyBzZWd1aW50ZXMgbW9kYWxpZGFkZXM6CgphKSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gaW1wcmVzc2Egbm8gYWNlcnZvIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgUHJvZi4gRXVyaWNvIEJhY2s7CmIpIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlbSBtZWlvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcyBuYSByZWRlIG11bmRpYWwKZGUgY29tcHV0YWRvcmVzLCBlbSBmb3JtYXRvIGVzcGVjaWZpY2FkbyAoUERGKTsKYykgRGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIHBlbG8gUHJvZ3JhbWEgZGUgQ29tdXRhw6fDo28gQmlibGlvZ3LDoWZpY2Eg4oCTICBDb211dCwgZG8KSUJJQ1QgKEluc3RpdHV0byBCcmFzaWxlaXJvIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBDacOqbmNpYSBlIFRlY25vbG9naWEpLCDDs3Jnw6NvIGRvCk1pbmlzdMOpcmlvIGRlIENpw6puY2lhIGUgVGVjbm9sb2dpYS4KRepositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
title Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
spellingShingle Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
Destro, Anne Mary
Células-tronco
Cordão umbilical
Transplante de células-tronco
Coleta de sangue umbilical
Armazenamento de sangue umbilical
title_short Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
title_full Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
title_fullStr Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
title_full_unstemmed Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
title_sort Células-tronco de cordão umbilical e tecido placentário: uma revisão bibliográfica direcionada a coleta e preservação
author Destro, Anne Mary
author_facet Destro, Anne Mary
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Destro, Anne Mary
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Paris, Fernanda de
contributor_str_mv Paris, Fernanda de
dc.subject.por.fl_str_mv Células-tronco
Cordão umbilical
Transplante de células-tronco
Coleta de sangue umbilical
Armazenamento de sangue umbilical
topic Células-tronco
Cordão umbilical
Transplante de células-tronco
Coleta de sangue umbilical
Armazenamento de sangue umbilical
dc.description.pt_BR.fl_txt_mv Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em Análises Clínicas.
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv As células-tronco são células capazes de se dividir e se auto-renovar indefinidamente. O uso destas células tem por objetivo tratar doenças e lesões por meio da substituição de células doentes por saudáveis. Enfermidades como leucemias mielóide crônica e linfocítica, síndrome mielodisplásica, mielomas, linfomas de Hodgkin’s e não-Hodgkin’s, alguns tumores, hemoglobinopatias, erros inatos do metabolismo e doenças auto-imunes podem ser tratadas com o transplante de células-tronco. Uma das fontes onde podem ser encontradas é no cordão umbilical e tecido placentário. O cordão umbilical humano é uma conexão entre a mãe e o feto. É composto por duas artérias e uma veia. A amostra de sangue de cordão é coletada dos vasos umbilicais e placenta independente se o parto for cesáreo ou vaginal. Uma propriedade de extrema importância para o uso destas células progenitoras hematopoiéticas do sangue de cordão é a sua pequena habilidade em induzir reação imunológica contra o receptor. No entanto, o uso das células-tronco hematopoiéticas obtidas do sangue do cordão umbilical é limitado pelo número de células que podem ser coletadas e infundidas no receptor. Para facilitar e aumentar o número de transplantes tem sido feito o uso de múltiplos cordões umbilicais. Os processos envolvidos desde a coleta até o armazenamento nos bancos de cordão umbilical e placenta são de extrema importância para a obtenção do sucesso na remissão da doença do paciente transplantado. Por meio de revisão bibliográfica foram estudadas neste trabalho as etapas envolvidas na coleta e armazenamento de células-tronco oriundas de sangue de cordão umbilical e tecido placentário. Após a coleta o sangue deve ser rotulado e armazenado em temperatura controlada até ser transportado em caixas adequadas para o laboratório de processamento. O sangue do cordão umbilical deve ser coletado logo após o nascimento da criança, processado e criopreservado até o momento do seu uso. O armazenamento das células-tronco de cordão umbilical é feito em bancos regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Existem dois tipos de bancos para armazenamento de sangue de cordão umbilical e tecido placentário, os públicos e os privados. Nos bancos públicos as amostras são obtidas por doação e ficam disponíveis para o uso da população em geral. Os bancos privados destinam-se exclusivamente ao uso autólogo não sendo necessário cumprir tantas exigências quanto no sistema público. É de extrema importância que novas unidades de armazenamento sejam abertas e que a população e até mesmo profissionais de saúde tenham um maior conhecimento sobre o uso das células-tronco de cordão e tecido placentário.
description Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em Análises Clínicas.
publishDate 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-08-31T22:18:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-08-31T22:18:45Z
dc.date.created.fl_str_mv 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-08-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unesc.net/handle/1/1065
url http://repositorio.unesc.net/handle/1/1065
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv Universidade do Extremo Sul Catarinense
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESC
instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
instacron:UNESC
instname_str Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
instacron_str UNESC
institution UNESC
reponame_str Repositório Institucional da UNESC
collection Repositório Institucional da UNESC
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/2/license.txt
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/1/Anne%20Mary%20Destro.pdf
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/3/Anne%20Mary%20Destro.pdf.txt
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1065/4/Anne%20Mary%20Destro.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 09af850207095721090e50e21d50d1ef
e06fe0384f912d3db90cfc22115a64fb
c7b7cd33d360d3cb92207091d23a438f
2faa7fec0fffa6a45c8829a25db98155
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1725763259988967424