Composição florística de um remanescente de restinga arbustiva de Jaguaruna, litoral sul do estado de Santa Catarina, Brasil
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Publication Date: | 2020 |
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Source: | Repositório Institucional da UNESC |
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Summary: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
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Oliveira, Mateus Gomes deElias, Guilherme AlvesUniversidade do Extremo Sul Catarinense2021-07-16T00:03:26Z2021-07-16T00:03:26Z2020-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8809Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.As restingas brasileiras constituem o conjunto de ecossistema costeiros, onde observa-se o desenvolvimento de comunidades vegetais, composição florística e fitofisionomia distintas das demais fisionomias que constituem o Bioma Mata Atlântica, sendo considerado um ecossistema associado ao Bioma. Por vezes, os ecossistemas são modificados pela introdução de espécies exóticas, que no Brasil iniciou juntamente com a colonização portuguesa e, até hoje ameaçam a funcionalidade e a biodiversidade dos ecossistemas. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi de conhecer a composição florística da vegetação arbustivo-arbórea em duas áreas de restinga na Lagoa do Arroio do Corrente, município de Jaguaruna, litoral sul do estado de Santa Catarina, uma delas de vegetação natural e a outra com plantio de de Eucalyptus. Para o levantamento florístico foi utilizado o método de caminhamento, nas duas áreas, durante os meses de julho e outubro de 2020. As espécies registradas, nas duas áreas, foram avaliadas quanto à síndrome de polinização e de dispersão e o grupo ecológico. Além disso, as áreas foram submetidas a análise de similaridade florística. No levantamento florístico, realizado nas duas áreas, foram registradas 40 espécies arbustivo-arbóreas nativas, pertencentes a 36 gêneros e 24 famílias. Na Restinga arbustiva foram registradas 33 espécies, distribuídas em 20 famílias e na área de sub-bosque de plantio de Eucalyptus sp. foram registradas 23 espécies, distribuídas em 17 famílias. Das 24 famílias amostradas, Myrtaceae Sapindaceae Lauraceae foram as mais representativas. As síndromes de polinização e de dispersão se mostram em consonância com outros estudos realizados na região, com destacada importância para a fauna. Os grupos ecológicos refletiram o estágio inicial da área de dossel do plantio de Eucalyptus sp., com prevalente presença espécies secundárias iniciais e pioneiras. Diferentemente, a área com restinga arbustiva, que possui uma comunidade melhor estabelecida, possui, além de espécies pioneiras e secundárias iniciais, também espécies secundárias tardias, com maiores especificidades ambientais. Por fim, cabe salientar que, mesmo com todas as alterações e diferenças ambientais, a área de estudo se mostra importante para a conservação da biodiversidade local, bem como para a continuidade de serviços ecossistêmicos prestados à população da região.BiodiversidadeEucalyptusComposição florísticaLevantamento florísticoMyrtaceaeRestingasComposição florística de um remanescente de restinga arbustiva de Jaguaruna, litoral sul do estado de Santa Catarina, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMateus Gomes de Oliveira.pdfMateus Gomes de Oliveira.pdfTCCapplication/pdf1938776http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8809/1/Mateus%20Gomes%20de%20Oliveira.pdf8f0412af1a013fae20c87e5659cd243aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8809/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/88092021-07-15 21:03:29.559Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
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