Cisto dentígero: modalidades de tratamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772013000600012 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O cisto dentígero é o segundo cisto odontogênico mais frequente nos maxilares. É uma lesão benigna, derivada do epitélio odontogênico da coroa de um dente não erupcionado, porém de etiopatogenia incerta. São geralmente radiotransparentes e, mais comumente, uniloculares. Estas lesões são observadas em exames de rotina ou quando não ocorre o irrompimento de um dente permanente. Os terceiros molares inferiores e os caninos superiores são os dentes mais acometidos, sendo também alta a ocorrência desta lesão em dentes supranumerários e associados a odontomas. O cisto dentígero ocorre principalmente nas três primeiras décadas de vida, tendo um crescimento lento e assintomático; pode atingir dimensões consideráveis, causando deformidade facial, impactação e deslocamento de dentes e/ou estruturas adjacentes. OBJETIVO: Definição das técnicas de marsupialização e enucleação, bem como consideração de critérios objetivos importantes para o plano de tratamento, como tamanho do cisto, idade, proximidade com estruturas anatômicas e importância clínica do dente envolvido. Apesar das peculiaridades clínicas de cada caso e do método de tratamento escolhido, o prognóstico destas lesões é favorável, quando se emprega apropriada terapêutica. MATERIAL E MÉTODO: O presente estudo apresentará um relato de caso tratado através da manobra de descompressão seguida de enucleação, bem como uma discussão acerca das modalidades de tratamento. RESULTADO: O paciente encontra-se em pós-operatório de dois anos sem sinais de recidiva da lesão e ausência de parestesias em face. CONCLUSÃO: A técnica empregada preservou a função neurossensorial e mostrou-se eficiente para a cura da lesão. |
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