Qualidade de vida de pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Talita Lopes dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Santos,Elis Janaina Lira dos, Lins,Rodrigo Barros Esteves, Araújo,Lucas Formiga, Mesquita,Bruno da Silva, Sobreira,Talvane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Odontologia da UNESP
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000100006
Resumo: INTRODUÇÃO: A remoção dos terceiros molares pode causar transtornos e prejuízos à qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares, discutindo os eventos mais comumente observados. MATERIAL E MÉTODO: Sessenta pacientes de uma Clínica Privada de Cirurgia, da cidade de João Pessoa-PB, foram submetidos à exodontia de terceiros molares, pelo mesmo operador e em condições semelhantes. Os dados foram coletados em duas etapas: a primeira foi realizada no dia do procedimento, quando foram anotados os dados do paciente, assim como as informações relacionadas à cirurgia. A segunda etapa foi realizada sete dias após o procedimento, quando os pacientes responderam o formulário acerca da qualidade de vida durante o pós-operatório. RESULTADO: 71,4% dos pacientes submetidos a Osteotomia e Odontossecção mantiveram suas atividades normais, e 28,6% não mantiveram. No entanto, quanto aos pacientes não submetidos às técnicas, 40,9% mantiveram suas atividades normais e 59,1% não mantiveram. De acordo com a classificação de Pell & Gregory, percebeu-se que 71,4% dos pacientes Classe 3 mantiveram suas atividades sociais normalmente, enquanto 60% dos pacientes Posição C não as mantiveram. Dos pacientes que se isolaram socialmente e foram submetidos às técnicas, 71,4% relataram a dor como o principal motivo, e 100% dos pacientes Classe 3 e 80% dos pacientes Posição C optaram pela mesma resposta. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que as técnicas empregadas no transoperatório não interferem na qualidade de vida do paciente durante o pós-operatório e a posição tem maior influência do que a classe, no que se refere ao desenvolvimento normal das atividades sociais.
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