Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é realizar uma discussão de caráter sócio-histórico que aponte o que, a nosso ver, seriam as três grandes fases na história da constituição dos gêneros discursivos, a saber: suas origens na Retórica aristotélica, ainda como um gênero oral; sua redefinição a partir da invenção da escrita tipográfica no século XV; e sua “transformação” em gêneros digitais com o advento da Internet. Como base teórica, adotamos uma perspectiva sócio-histórica de linguagem, cuja formação se estende desde a retórica aristotélica, perpassa a visão bakhtiniana dos gêneros discursivos e é ressignificada em teorias mais recentes que lidam com a questão dos gêneros digitais (YATES; ORLIKOWSKI; RENNECKER, 1997; ERICKSON, 1997; SHEPHERD; WATTERS, 2006; DEVITT, 2000; MARCHUSCHI, 2004). Consideramos que tal discussão de cunho sócio-histórico pode nos permitir construir um referencial teórico ainda pouco explorado no meio acadêmico que traga contribuições que contemplem tanto questões de cunho sócio-ideológico (mais amplas) quanto questões de cunho linguístico-discursivo (mais específicas) a partir de uma relação dialética entre teoria e prática na constituição de gêneros digitais. |
id |
UNESP-4_d92eeebd64a24da4e9b14e53b0e91e45 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2870 |
network_acronym_str |
UNESP-4 |
network_name_str |
Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistóricaLinguagemGêneros discursivosBakhtinInternetGêneros digitaisO objetivo deste artigo é realizar uma discussão de caráter sócio-histórico que aponte o que, a nosso ver, seriam as três grandes fases na história da constituição dos gêneros discursivos, a saber: suas origens na Retórica aristotélica, ainda como um gênero oral; sua redefinição a partir da invenção da escrita tipográfica no século XV; e sua “transformação” em gêneros digitais com o advento da Internet. Como base teórica, adotamos uma perspectiva sócio-histórica de linguagem, cuja formação se estende desde a retórica aristotélica, perpassa a visão bakhtiniana dos gêneros discursivos e é ressignificada em teorias mais recentes que lidam com a questão dos gêneros digitais (YATES; ORLIKOWSKI; RENNECKER, 1997; ERICKSON, 1997; SHEPHERD; WATTERS, 2006; DEVITT, 2000; MARCHUSCHI, 2004). Consideramos que tal discussão de cunho sócio-histórico pode nos permitir construir um referencial teórico ainda pouco explorado no meio acadêmico que traga contribuições que contemplem tanto questões de cunho sócio-ideológico (mais amplas) quanto questões de cunho linguístico-discursivo (mais específicas) a partir de uma relação dialética entre teoria e prática na constituição de gêneros digitais.UNESP2010-07-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870ALFA: Revista de Linguística; v. 54 n. 1 (2010)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870/2644Copyright (c) 2010 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessPinheiro, Petrilson Alan2013-09-09T19:39:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2870Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2013-09-09T19:39:46Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
title |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
spellingShingle |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica Pinheiro, Petrilson Alan Linguagem Gêneros discursivos Bakhtin Internet Gêneros digitais |
title_short |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
title_full |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
title_fullStr |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
title_full_unstemmed |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
title_sort |
Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica |
author |
Pinheiro, Petrilson Alan |
author_facet |
Pinheiro, Petrilson Alan |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinheiro, Petrilson Alan |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Linguagem Gêneros discursivos Bakhtin Internet Gêneros digitais |
topic |
Linguagem Gêneros discursivos Bakhtin Internet Gêneros digitais |
description |
O objetivo deste artigo é realizar uma discussão de caráter sócio-histórico que aponte o que, a nosso ver, seriam as três grandes fases na história da constituição dos gêneros discursivos, a saber: suas origens na Retórica aristotélica, ainda como um gênero oral; sua redefinição a partir da invenção da escrita tipográfica no século XV; e sua “transformação” em gêneros digitais com o advento da Internet. Como base teórica, adotamos uma perspectiva sócio-histórica de linguagem, cuja formação se estende desde a retórica aristotélica, perpassa a visão bakhtiniana dos gêneros discursivos e é ressignificada em teorias mais recentes que lidam com a questão dos gêneros digitais (YATES; ORLIKOWSKI; RENNECKER, 1997; ERICKSON, 1997; SHEPHERD; WATTERS, 2006; DEVITT, 2000; MARCHUSCHI, 2004). Consideramos que tal discussão de cunho sócio-histórico pode nos permitir construir um referencial teórico ainda pouco explorado no meio acadêmico que traga contribuições que contemplem tanto questões de cunho sócio-ideológico (mais amplas) quanto questões de cunho linguístico-discursivo (mais específicas) a partir de uma relação dialética entre teoria e prática na constituição de gêneros digitais. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-07-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870 |
url |
https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870/2644 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2010 ALFA: Revista de Linguística info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2010 ALFA: Revista de Linguística |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
ALFA: Revista de Linguística; v. 54 n. 1 (2010) 1981-5794 reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online) instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
collection |
Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
alfa@unesp.br |
_version_ |
1788170870965927936 |