Translation, affects, and body politics: towards transformative thinking and action

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Érica
Publication Date: 2023
Other Authors: Pimentel, Janine, Pisetta, Lenita
Format: Article
Language: por
Source: Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online)
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Summary: A tradução há muito tem proporcionado reflexões que vão além da definição do verbo traduzir, em geral entendido como passar um texto de uma língua para outra. Esse sentido (ainda corrente) foi estabelecido nos séculos XVI e XVII, segundo o Dicionário dos Intraduzíveis (CASSIN [2004] 2018). Nessa obra, o verbete “tradução” traz a complexidade de definir a operação de tradução por meio de uma retomada diacrônica da significação de diversos verbos que tangenciam essa operação, tais como verter, expressar, interpretar, transformar. Nessa trama de sentidos, o papel do tradutor foi sendo ressignificado e, além do conhecimento linguístico e da competência tradutória, outros aspectos passaram a ser colocados na equação, entre eles os afetos. Similarmente ao que aconteceu com a definição de tradução, a ideia de que os afetos determinam nossas ações surge no século XVII (SPINOZA [1677] 2014) e apenas nas últimas décadas vem sendo efetivamente considerada nas humanidades com o que ficou conhecido como virada afetiva (CLOUGH, 2007). Assim como ilustrado no caso do verbete  “tradução”, “afeto” faz parte de uma rede de palavras muitas vezes usadas de forma intercambiável, como emoção, sentimento, sensação, afeição, entre outras que designam experiências subjetivas da pessoa que traduz, incluindo a palavra transformação. Nas palavras de Didi-Huberman:
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spelling Translation, affects, and body politics: towards transformative thinking and actionTraducción, afectos y política del cuerpo: por una transformación de pensamientos y accionesTradução, afetos e políticas do corpo: por uma transformação de pensamentos e açõesTraductionBody politicsTraduçãoPolíticas do corpoTraducciónPolítica del cuerpoA tradução há muito tem proporcionado reflexões que vão além da definição do verbo traduzir, em geral entendido como passar um texto de uma língua para outra. Esse sentido (ainda corrente) foi estabelecido nos séculos XVI e XVII, segundo o Dicionário dos Intraduzíveis (CASSIN [2004] 2018). Nessa obra, o verbete “tradução” traz a complexidade de definir a operação de tradução por meio de uma retomada diacrônica da significação de diversos verbos que tangenciam essa operação, tais como verter, expressar, interpretar, transformar. Nessa trama de sentidos, o papel do tradutor foi sendo ressignificado e, além do conhecimento linguístico e da competência tradutória, outros aspectos passaram a ser colocados na equação, entre eles os afetos. Similarmente ao que aconteceu com a definição de tradução, a ideia de que os afetos determinam nossas ações surge no século XVII (SPINOZA [1677] 2014) e apenas nas últimas décadas vem sendo efetivamente considerada nas humanidades com o que ficou conhecido como virada afetiva (CLOUGH, 2007). Assim como ilustrado no caso do verbete  “tradução”, “afeto” faz parte de uma rede de palavras muitas vezes usadas de forma intercambiável, como emoção, sentimento, sensação, afeição, entre outras que designam experiências subjetivas da pessoa que traduz, incluindo a palavra transformação. Nas palavras de Didi-Huberman:A tradução há muito tem proporcionado reflexões que vão além da definição do verbo traduzir, em geral entendido como passar um texto de uma língua para outra. Esse sentido (ainda corrente) foi estabelecido nos séculos XVI e XVII, segundo o Dicionário dos Intraduzíveis (CASSIN [2004] 2018). Nessa obra, o verbete “tradução” traz a complexidade de definir a operação de tradução por meio de uma retomada diacrônica da significação de diversos verbos que tangenciam essa operação, tais como verter, expressar, interpretar, transformar. Nessa trama de sentidos, o papel do tradutor foi sendo ressignificado e, além do conhecimento linguístico e da competência tradutória, outros aspectos passaram a ser colocados na equação, entre eles os afetos. Similarmente ao que aconteceu com a definição de tradução, a ideia de que os afetos determinam nossas ações surge no século XVII (SPINOZA [1677] 2014) e apenas nas últimas décadas vem sendo efetivamente considerada nas humanidades com o que ficou conhecido como virada afetiva (CLOUGH, 2007). Assim como ilustrado no caso do verbete  “tradução”, “afeto” faz parte de uma rede de palavras muitas vezes usadas de forma intercambiável, como emoção, sentimento, sensação, afeição, entre outras que designam experiências subjetivas da pessoa que traduz, incluindo a palavra transformação. Nas palavras de Didi-Huberman:A tradução há muito tem proporcionado reflexões que vão além da definição do verbo traduzir, em geral entendido como passar um texto de uma língua para outra. Esse sentido (ainda corrente) foi estabelecido nos séculos XVI e XVII, segundo o Dicionário dos Intraduzíveis (CASSIN [2004] 2018). Nessa obra, o verbete “tradução” traz a complexidade de definir a operação de tradução por meio de uma retomada diacrônica da significação de diversos verbos que tangenciam essa operação, tais como verter, expressar, interpretar, transformar. Nessa trama de sentidos, o papel do tradutor foi sendo ressignificado e, além do conhecimento linguístico e da competência tradutória, outros aspectos passaram a ser colocados na equação, entre eles os afetos. Similarmente ao que aconteceu com a definição de tradução, a ideia de que os afetos determinam nossas ações surge no século XVII (SPINOZA [1677] 2014) e apenas nas últimas décadas vem sendo efetivamente considerada nas humanidades com o que ficou conhecido como virada afetiva (CLOUGH, 2007). Assim como ilustrado no caso do verbete  “tradução”, “afeto” faz parte de uma rede de palavras muitas vezes usadas de forma intercambiável, como emoção, sentimento, sensação, afeição, entre outras que designam experiências subjetivas da pessoa que traduz, incluindo a palavra transformação. Nas palavras de Didi-Huberman:Universidade Estadual de Campinas2023-11-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8674463Trabalhos em Linguística Aplicada; v. 62 n. 2 (2023); 179-181Trabalhos em Linguística Aplicada; Vol. 62 No. 2 (2023); 179-181Trabalhos em Linguística Aplicada; Vol. 62 Núm. 2 (2023); 179-1812175-764Xreponame:Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8674463/32736Copyright (c) 2023 Érica Lima, Janine Pimentel, Lenita Pisettahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLima, ÉricaPimentel, JaninePisetta, Lenita2023-11-27T15:47:23Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8674463Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tlaPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/oaispublic@iel.unicamp.br2175-764X0103-1813opendoar:2023-11-27T15:47:23Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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