Fanzine e oficina: articulações para uma prática molecular em educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Augsburger, Luiz Guilherme
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Cervi, Gicele Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ETD - Educação Temática Digital
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646446
Resumo: Em uma sociedade onde a informação pulula a cada segundo e as determinações se multiplicam por todos os lados; em uma sociedade onde as modulações são cada vez mais extensivas e intensivas – controle contínuo, nada está acabado, tudo precisa manter-se em um fluxo que modela, que in/enforma constantemente –, enfim, em uma Sociedade de controle, como resistir? É movido por essa pergunta que o texto busca articular as potencialidades do Fanzine, enquanto vacúolo de não comunicação, e da Oficina, como prática de liberdade, para uma prática molecular de Educação. Esse escrito busca a potência criativa – linhas de fuga, possiblidades de existência etc. – através da produção artesanal de revista, enquanto material de expressão composto por uma espécie de patchwork (Fazine), e na metodologia experimental de Oficina, enquanto prática educacional desescolarizante (molecular).  Todavia, se, por um lado, há tanto no Fanzine quanto na Oficina, especialmente com essa articulação, a potência de lançar ao indeterminado e, com isto, possibilitar a reinvenção, o devir, enfim resistir ativamente aos aparelhos de Estado e seus controles; por outro, ambos, Fanzine e Oficina, em sua própria natureza, podem ser utilizados de modo que redundem em uma prática molar, de maneira que reiterem a escolarização; a captura é sempre uma iminência, não havendo garantias ou seguranças – apenas experimentações, cuidado e potência.  
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