EFICÁCIA DO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL NA ERLIQUIOSE CANINA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIBERATI, Marcela N.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: ALVARES, Alessandra A. A., BETTINI, Carlos Maia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6059
Resumo: Considerada zoonose emergente, a erliquiose é uma doença infecciosa causada pelo parasita intracelular obrigatório da família Rickettsiaceae, sendo no cão a mais comum desta família a Ehrlichia canis. O Rhipicephalus sanguineus - o carrapato marrom do cão - é o principal vetor da erliquiose canina. Os sintomas apresentados nos indivíduos portadores deste parasita são inespecíficos, podendo apresentar febre, secreção ocular, perda de peso, depressão, poliartrite e numa fase crônica até o comprometimento da medula óssea e a consequente pancitopenia. O prejuízo do hospedeiro ao sustentar o ectoparasita pode ser insignificante, considerável, ou até mesmo insuportável, sendo estas infestações comuns na casuística da clínica veterinária de pequenos animais. Foram avaliados 67 esfregaços sanguíneos colhidos de um vaso da orelha de cães de idade, sexo e raça variada, com suspeita de erliquiose canina, devido à alta carga parasitária - ectoparasitas e sinais clínicos de alguns animais, tais como trombocitopenia, petéquias e apatia. Apesar de ser rotineiro, não foi encontrado corpúsculos iniciais ou mórulas de E. canis. Devido o achado ser raro e a presença de sinais clínicos e laboratoriais inespecíficos na erliquiose canina, faz-se necessário a inclusão de testes sorológicos, como a técnica de imunofluorecência indireta, na rotina de animais com suspeita da doença. O controle de ectoparasitas também é importante, já que a principal forma de transmissão é pelo R. sanguineus por via transestadial. A erliquiose canina pode também ser patogenica para os humanos, daí a necessidade do diagnóstico e tratamentos clínicos e sanitários urgentes.
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