ATITUDES AMBIENTAIS E A RECICLAGEM: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DO COMPORTAMENTO PLANEJADO

• Autor(a) principal: ARRUDA, Eduardo Chierrito de
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: ROSA, Ana Luisa Martins, MILANI, Rute Grossi Milani
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2623
• topic: Educação ambiental; Psicologia ambiental; Reciclagem; Políticas públicas

Os resíduos sólidos são considerados um dos principais problemas ambientais da contemporaneidade, estimulados pelos padrões de consumo e avanço tecnológico. A produção de resíduos sólidos é mediada pelo comportamento humano, dessa maneira a psicologia ambiental aponta as atitudes ambientais como uma de suas questões centrais de estudo e prática. A teoria do comportamento planejado (TPB) pressupõe a previsão do comportamento a partir da análise de variáveis específicas, tais como as normas subjetivas, as atitudes, o controle comportamental percebido e o conhecimento adquirido do indivíduo. O modelo da TPB foi originalmente aplicado à intenção de compra do consumidor e, atualmente, diversos pesquisadores expandem sua aplicabilidade para outras áreas, entre elas a psicologia ambiental. Dessa maneira, buscamos compreender a aplicabilidade da TPB na compreensão das atitudes ambientais e da reciclagem, por meio de uma revisão sistemática de artigos internacionais no período de 2010 a 2015, na principal base de dados da psicologia, PsycINFO, por meio dos descritores: environmental attitudes, recycling and theory of planned behavior, de acordo com a Biblioteca Virtual de Saúde – Psicologia Brasil – BVS-PSI. A revisão foi sistematizada de acordo com o método PRISMA – Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyse. A compreensão da intenção de comportamento auxilia em diversos processos relacionados às atitudes ambientais e ao comportamento de reciclar, permite compreender o papel de diferentes variáveis como a inteligência emocional, fatores motivacionais e influência social como fatores internos que precedem as atitudes ambientais. Considerando a criticidade da TPB, os fatores internos devem ser alinhados nas políticas públicas e também na educação ambiental para a real integração e conscientização do homem em sua responsabilidade sustentável com o meio ambiente.