CIDADANIA COMEÇA EM CASA, MAS A ESCOLA PODE AUXILIAR

• Main Author: IRIYODA, Luciane dos Santos
• Publication Date: 2005
• Format: Article
• Language: por
• Source: Repositório Digital Unicesumar
• Download full: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7455
• topic: Cidadania; Casa; Escola

Ultimamente o termo "cidadania" passou a fazer parte de nosso codidiano por estar inserido diariamente em jornais, noticiários televisivos, ou seja, na imprensa em geral. A escola não ficou para trás, porque tem motivado em seus trabalhados escolares, ações que possam levar o adolescente a praticar alguns atos que contribuam para o bem estar de sua comunidade. No entando, este jovem não tem a informação que pequenas mudanças diárias como: jogar o lixo no lixo, manter seu quarto organizado, ajudar quando possível nas tarefas diárias de sua casa, poderá contribuir para que num futuro próximo ele possa estar ajudando em outros atos ( desta vez "maiores"), junto a seu bairro, escola ou cidade. Assim, este trabalho tem a intenção de contribuir para que os adolescentes tenham uma maior reflexão com relação ao tema cidadania. A Profa Maria Elizete Serra (Orientação Pedagógica de uma instituição privada de Maringá) sugeriu que trabalhássemos com alunos de 7o séries do ensino fundamental, por estes terem durante o ano letivo muitas leituras com relação ao tema em questão. Após atividades que informaram os alunos sobre o vocábulo "cidadania", verificou-se que ela pode começar com pequenas atitudes dentro de seus lares. A leitura de textos que envolvessem o tema verdade e mentira, também serviu de auxílio para o processo. Isso para que o aluno refletisse, não precisando mentir caso não fizesse a tarefa estipulada por ele, pois não seria punido por isso. Montou-se uma tabela com o nome de cada aluno e a atividade diária (para ser feita em casa) escolhida por cada adolescente para que fosse efetuada no decorrer de algumas semanas, fixando-a na sala de aula. Caso o jovem não cumprisse a atividade proposta em algum dos dias da semana, ele anotava na tabela (intitulada pela sala como “Tabela da Cidadania”) quantas vezes o combinado não foi cumprido. No final das semanas estabelecidas, reservou-se uma aula para conversar com os alunos, logo, pôde-se perceber conclusões individuais de cada adolescente com relação à tabela. Esses produziram um texto expondo suas opiniões sobre o porquê do cumprimento ou não da tarefa. Dessa forma, chegou-se a uma conclusão muito satisfatória pois, percebeu-se por meio dos textos, que mesmo aqueles alunos que não cumpriram as tarefas estipuladas, tinham consciência que poderiam estar cumprindo-a. Assim, a intenção da tabela junto às leituras sobre verdade e mentira, fez o aluno refletir e pensar que poderia estar sendo um melhor cidadão com pequenas atitudes. Posterior às tarefas de casa, elaborou-se uma nova tabela, mas com atividades para serem cumpridas na escola, com o mesmo procedimento acima mencionado, porém esta ainda está em andamento.