ADESÃO AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ENTRE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS QUE RESIDEM EM UM LAR DE ACOLHIMENTO E APOIO

• Autor(a) principal: PIRATELLI FILHO, Mauro Belino
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: NASSUR, Carolina Beatriz, BOLSONI, Ludmilla Lopes Maciel, CHARLO, Patrícia Bossolani
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2081
• topic: Minorias Sexuais; Diversidade Sexual; Diversidade de Gênero; Saúde Pública

Esse trabalho tem como objetivo principal a busca da razão do baixo atendimento à pacientes incluídos nas minorias sexuais em qualquer ponto de assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda, como objetivos específicos pretende-se identificar problemas psicossociais, demográficos, econômicos e de saúde em sua individualidade além de investigar a existência de um padrão de atendimento dos entrevistados que foram submetidos a assistência ao SUS. Portanto, a pesquisa trará a visão do grupo social LGBTQ+ perante o atendimento em saúde via SUS e como foi a assistência prestada ao procurar os serviços oferecidos em qualquer um dos três níveis de atenção do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, que contará com o auxílio de um questionário pré-formulado e aprovado com questões norteadoras, envolvendo assuntos como familiar; socioeconômica; psicossocial; Acesso a Saúde Pública e qualidade do serviço prestado; Habitacional; Acolhimento social. O local escolhido para o desenvolvimento do estudo será o lar “casa de missão amor gratuito” de Maringá/PR, responsável por acolher indivíduos com diversidades sexuais e de gêneros. A análise será seguindo o método de Bardin. As informações coletadas serão inseridas em um quadro individual composto por colunas (Categorias e Verbalizações) desenvolvido no Microsoft Word 2013 e posteriormente será realizado a comparação dos dados obtidos, a fim de discutir os resultados. Espera-se com essa pesquisa identificar os motivos pela baixa adesão e/ou procura do SUS para com a parcela populacional LGBTQ+, visto que apesar das políticas e ações criadas até o momento para que tal parcela populacional, ainda se tem uma realidade desafiadora para tais atendimentos, é esperado também uma contribuição para a sociedade quanto ao empoderamento dos pacientes e no desenvolvimento de ações para capacitação das equipes de saúdes. Assim, como espera-se que haja uma ampliação de conhecimento e entendimento sobre o assunto abordado diante dos profissionais de saúde, comunidade acadêmica e população alvo, com o intuito de incentivar a procura de mais informação, de capacitação profissional e pessoal.