PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RSCD)

• Autor(a) principal: Ramos, Diego Vieira
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2454
• topic: Construção Civil; Resíduos; Sustentabilidade

O atual modelo de desenvolvimento baseado na exploração acentuada dos recursos naturais não renováveis tem evidenciado a dificuldade do planeta em se recuperar dos impactos decorrentes do consumo irracional e da exploração irresponsável, expondo assim, a eminente necessidade da adoção de modelos mais sustentáveis, que visem formas de exploração menos nocivas ao meio ambiente. Sendo assim, a geração de resíduos se configura como consequência dessa realidade. Dentre as principais atividades econômicas do país, responsável direta pela criação de diversos postos de trabalho, a construção civil se caracteriza como uma das grandes fontes consumidoras de recursos naturais não renováveis e na geração de resíduos, atraindo as atenções da sociedade, no que diz respeito a medidas capazes de amenizar esta realidade. Dessa forma, algumas iniciativas, como os Centros de Reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição (CRCD), surgem como importantes alternativas para a gestão sustentável de resíduos, proporcionando benefícios diversos, como a redução no volume de resíduos provenientes da construção civil nos aterros sanitários e consequente diminuição nos gastos públicos destinados a manutenção destes espaços, o controle de zoonoses, entre outros. Muitos destes benefícios podem ser atribuídos à iniciativa de se transformar resíduos em matéria prima, passível de uso no próprio canteiro de obras, como fonte para a produção de novos materiais empregados no processo construtivo ou a incorporação de agregados ao processo convencional. Sendo assim, o presente trabalho expõe os resultados obtidos com a implantação das CRCDs, explanando as vantagens sociais, ambientais e econômicos desta iniciativa para os municípios que as possuem e também para a sociedade que usufrui dos produtos produzidos a partir desse processo.