SOBREVIVENTES ADULTOS DO ABUSO SEXUAL INFANTIL: REVISÃO INTEGRATIVA

• Autor(a) principal: BRITO, Cleicia Kerlen dos Reis
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: PENASSO, Natalia Lima, RISSI, Gabrieli Patricio
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9463
• topic: Abuso sexual na infância; Vulnerabilidade sexual; Experiências adversas da infância

O aumento exacerbado dos abusos sexuais infantis é de grande preocupação no mundo, ainda mais por deixarem sequelas que se espelham na vida destas vítimas, acarretando em problemas psicológicos e até sociais nas mesmas. O direito à vida é de todos, porém é muito desrespeitado nos casos das crianças, e isso se agrava quando envolve abusos, físicos ou sexuais com estas vidas inocentes, podendo afetar no desenvolvimento destas ao longo da vida. Visando isso, o objetivo deste artigo foi analisar à luz da literatura a prevalência e os fatores decorrentes do abuso sexual infantil, a fim de compreender e identificar as consequências resultantes na vida adulta das vítimas expostas a esse tipo de violência. Metodologia: estudo bibliográfico do tipo revisão integrativa de literatura. Utilizou-se a estratégia de População-Contexto-Conceito para a elaboração da pergunta de revisão. Para coleta de dados, utilizou-se as seguintes bases de dados: SCIELO, PUBMED, BDENF e o Google Acadêmico. O período de coleta aconteceu de maio a julho de 2021, com os seguintes critérios de inclusão: artigos originais, publicados nos últimos 5 anos (2016 a 2020), nas línguas português, inglês e espanhol e que respondam à questão de pesquisa “Quais as repercussões do abuso sexual infantil na infância, adolescência e vida adulta de vítimas expostas a esse tipo de violência?”. Encontrou-se a diversidade dos fatores decorrentes do abuso sexual infantil e as suas respectivas consequências na vida adulta, onde, estatisticamente, foram analisados estes indivíduos já crescidos, suas sequelas, que foram psicológicas, sexuais e físicas, estando entre elas a depressão, ansiedade, medo, comportamento hipersexualizado, prostituição, automutilação, DSTs, abuso de drogas, entre outros, e a amplitude deste problema nos níveis populacionais.