PERCAUÇOS DA ECONOMIA BRASILEIRA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RAYMUNDO, Pedro José
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7659
Resumo: A economia brasileira é tema de debate e preocupação não só para os economistas, mas para todos aqueles que se interessam por assuntos que afetam diretamente seus “bolsos”. Assim esse trabalho pretende analisar algumas das principais variáveis econômicas que são influenciadas pelas políticas econômicas do atual governo. Para isso são considerados aspectos relevantes da economia interna e externa como os níveis da Taxa Básica Financeira (TBF), a inflação, o lucro dos bancos, a capacidade do sistema de empréstimos bancários em criar ou multiplicar a chamada moeda bancária, os juros da Dívida Pública, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), bem como a Balança Comercial. Seu objetivo é demonstrar como essas políticas econômicas do governo alteram os indicadores econômicos e quais os benefícios e prejuízos que elas causam em termos econômicos e sociais. A relevância desse trabalho se concentra em identificar a importância dessas medidas adotadas pelo governo, pois elas influenciam diretamente os resultados econômicos que refletem em melhores ou piores condições de vida para a população. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica e consulta a órgãos institucionais como IBGE, Banco Central, Banco Mundial e outros. Através da comparação e compilação dos dados encontrados pode-se observar alguns resultados de destaque como, por exemplo, os excelentes resultados dos bancos que atuam no Sistema Financeiro Brasileiro e levam muitas vantagens com a política de juros altos do governo em detrimento dos investimentos governamentais, do saldo da Dívida Pública, que aumenta em virtude dos juros pagos, e do crescimento econômico, crescimento esse, entendido como a base de sustentação para o processo de desenvolvimento do País. Dessa forma, o que se pode concluir com a política econômica do governo atual no que se refere às altas taxas de juros é que sendo essas a medida para a intermediação financeira, os agentes superavitários irão lucrar mais quanto maior estiver o seu nível e juntamente com esses, o sistema financeiro, que é uma espécie de intermediário, também irá lucrar muito. Por outro lado os deficitários terão os seus custos majorados, pois com as taxas elevadas o crédito fica mais caro e restrito, os investimentos produtivos são prejudicados e reduz-se o nível de crescimento industrial e do consumo em geral. Assim, alguns têm seus resultados melhorados com os juros altos, outros pelo contrário pagam mais por isso. Também são observadas conseqüências positivas das taxas de juros elevadas como o controle da inflação e o equilíbrio da economia que servem como base para o crescimento econômico, apesar de que a economia brasileira parece não se beneficiar muito com essa situação, pois é a que menos tem crescido, comparativamente, a outros países emergentes como China, Índia, Coréia do Sul e México. Em relação à política cambial o governo não tem atuado de forma decisiva permitindo que o mercado determine a taxa de câmbio que, embora em nível muito baixo, o que prejudica as exportações que vêm crescendo em menor ritmo nos últimos meses, faz o Brasil ainda apresentar superávits comerciais recordes.
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