Revisão bibliográfica das abordagens fisioterapêuticas nas disfunções sexuais femininas: dispareunia, vaginismo e vulvodínia

• Autor(a) principal: Demboski, Briany Souza
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Kichijanoski, Kamilla Ferreira
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3512
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Fisioterapia; Disfunções sexuais fisiológicas; Dispareunia; Vaginismo

Introdução: A sexualidade sempre foi vista com preconceito pela sociedade, e assim, o tratamento da dispareunia, vaginismo, vulvodínia e de outras disfunções sexuais femininas podem ser afetados por essa situação ou ainda pela desinformação e falta de acessibilidade, o que reflete diretamente a qualidade de vida da mulher. Objetivo: Revisar a literatura sobre as abordagens fisioterapêuticas nas disfunções sexuais femininas: dispareunia, vaginismo e vulvodínia. Método: Realizada uma revisão bibliográfica, por meio da leitura dos títulos e métodos dos artigos nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO e PubMed. Foram incluídos artigos de língua portuguesa e inglesa, sem restrição de ano, que abordassem quaisquer métodos fisioterapêuticos de tratamento para as três disfunções sexuais. Resultados: Foram analisados 2476 artigos, nos quais 2470 não se adequaram nos critérios de inclusão. Entre os seis artigos selecionados, três descreveram tratamentos para dispareunia, trazendo terapia manual, Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico como os métodos mais eficazes; um artigo sobre vaginismo, abordando sobre a utilização do Biofeedback e corrente interferencial, mesmo que o estudo não estivesse concluído, e, os últimos dois artigos trouxeram o tratamento para a vulvodínia, onde discutiram os recursos de Biofeedback EMG (eletromiografia de superfície), fortalecimento muscular e TENS. Conclusão: Todos os métodos citados, individualmente, foram bem-sucedidos em seus estudos e puderam trazer bons resultados à curto prazo para as participantes, porém o tratamento fisioterapêutico é muito amplo e teria resultados ainda melhores e à longo prazo se os métodos citados fossem associados entre si.