Análise epidemiológica da mortalidade por Câncer de Pulmão em Mato Grosso, Brasil, 2011 a 2021

• Autor(a) principal: Garcia, Rayane Manoel
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Siqueira , Gustavo Bruno Martins de, Raia, Vanessa de Almeida, Alessio Junior, Luiz Eduardo, Alessio, Aline Morandi
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42286
• topic: Epidemiología; Cáncer de pulmón; Mortalidad; Incidencia; Neoplasias.; Epidemiology; Lung cancer; Mortality; Incidence; Neoplasms.; Epidemiologia; Câncer de pulmão; Mortalidade; Incidência; Neoplasias.

Objetivo: Analisar as tendências de incidência e mortalidade do câncer de pulmão, por ano do óbito, sexo, anos de   estudo, causa básica, faixa etária, raça/cor, município de residência, ocupação, no estado de Mato Grosso, entre 2011 a 2021. Metodologia: Estudo descritivo retrospectivo em série, utilizando os dados do Sistema de Informação da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso. Analisou-se os resultados no programa Excel e os dados expressos em freqüências absolutas e relativa. Utilizou-se o teste ARIMA através do software SPSS versão 2.0 para verificar se houve diferença nos valores absolutos de casos na série. Resultado: Observou-se um aumento de 32,52% no número de óbitos na incidência geral, com maior número de casos entre os pacientes com baixa escolaridade (18,13%). Em causa básica, a neoplasia de brônquios ou pulmões não especificada foi a mais encontrada (93,5%). A faixa etária de 65 a 74 anos concentrou maiores números de óbitos (31,7%). Quanto a raça/cor, parda e branca tiveram maiores números, alcançando juntas 91,42%. A região centro-norte registrou o maior número de óbitos (46%). Na ocupação, o grupo 4, agrupamento de menor fonte de renda, (21,6%) e grupo 7 (21,2%), grupo com maior exposição à fatores de risco laborais, tiveram maiores casos. Conclusão: Evidenciou-se uma disparidade entre os valores analisados da tendência de mortalidade nas variáveis ano do óbito, sexo, anos de estudo, causa básica, faixa etária, raça/cor, município de residência e ocupação, que podem ser justificadas por mudanças de comportamento social, como adesão ao tabagismo, além de diferenças socioeconômicas.