Avaliação da distração eletrônica e vibração pra alivio da dor na vacinação de crianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do Centro Universitário La Salle |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11690/1129 |
Resumo: | Introdução: As vacinas são consideradas um dos maiores avanços da medicina, porém é a causa mais comum de dor iatrogênica na infância, sendo um importante motivo para falta de adesão às imunizações e medo de agulhas. Por esta razão é importante o tratamento adequado com intervenções que minimizem o desconforto, a dor e a ansiedade da criança neste momento. Objetivo: Verificar a efetividade dos métodos de distração eletrônica e vibração para redução da dor no momento da vacinação, assim como a percepção dos pais quanto a intervenção realizada. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, com a participação de 204 crianças entre 01 e 03 anos, distribuídas em 04 grupos, sendo eles: distração eletrônica, dispositivo de vibração, distração eletrônica e vibração concomitantes e o grupo controle. A dor foi mensurada através do tempo de choro. Resultados: A maioria das crianças estava acompanhada pela mãe. Houve predominância do sexo feminino, com mediana de idade de 23,5 meses. Não houve diferença do tempo de choro entre os grupos da pesquisa (p=0,43). Prematuridade e histórico de internação prévia associaram-se com maior tempo de choro (p=0,04 e p=0,021). Distração eletrônica, na análise univariada per protocol, associou-se com menor tempo de choro (p=0,05), assim como uma melhor percepção dos pais em relação à dor e ansiedade dos filhos. Em análise multivariada, apenas histórico de internação prévia associou-se com tempo de choro. Conclusão: Não houve redução de dor, avaliada através do tempo de choro, com uso de distração eletrônica e/ou dispositivo de vibração. A distração eletrônica, no entanto, associou-se com redução da percepção dos pais sobre dor ou ansiedade dos filhos. Este resultado é importante, à medida que a percepção dos pais é um dos fatores que influencia a criança ser vacinada no momento correto. Este trabalho resultou na elaboração de um produto técnico que visa estabelecer a conscientização e padronização no cuidado e zelo no momento de dor da criança na vacinação. O protocolo preconiza a distração eletrônica e interação dos pais na realização das práticas, fortalecendo a importância da vacinação e as intervenções para minimizar a dor. |
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Resultados: A maioria das crianças estava acompanhada pela mãe. Houve predominância do sexo feminino, com mediana de idade de 23,5 meses. Não houve diferença do tempo de choro entre os grupos da pesquisa (p=0,43). Prematuridade e histórico de internação prévia associaram-se com maior tempo de choro (p=0,04 e p=0,021). Distração eletrônica, na análise univariada per protocol, associou-se com menor tempo de choro (p=0,05), assim como uma melhor percepção dos pais em relação à dor e ansiedade dos filhos. Em análise multivariada, apenas histórico de internação prévia associou-se com tempo de choro. Conclusão: Não houve redução de dor, avaliada através do tempo de choro, com uso de distração eletrônica e/ou dispositivo de vibração. A distração eletrônica, no entanto, associou-se com redução da percepção dos pais sobre dor ou ansiedade dos filhos. Este resultado é importante, à medida que a percepção dos pais é um dos fatores que influencia a criança ser vacinada no momento correto. Este trabalho resultou na elaboração de um produto técnico que visa estabelecer a conscientização e padronização no cuidado e zelo no momento de dor da criança na vacinação. O protocolo preconiza a distração eletrônica e interação dos pais na realização das práticas, fortalecendo a importância da vacinação e as intervenções para minimizar a dor.Submitted by DSpace Unilasalle (dspace@unilasalle.edu.br) on 2019-02-15T15:40:12Z No. of bitstreams: 1 trlima.pdf: 983124 bytes, checksum: 1ffdca485b147e90fb6b9d2652a0b0cc (MD5)Made available in DSpace on 2019-02-15T15:40:12Z (GMT). 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