ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2021 |
Other Authors: | , , , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista Uningá (Online) |
Download full: | https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3861 |
Summary: | A enxaqueca ou migrânea, é familiarmente conhecida como dor de cabeça, e esta é a forma mais comum da queixa da maioria da população. A enxaqueca é uma crise de cefaleia moderada a intensa, que geralmente apresenta uma forma latejante, unilateral, e comumente acompanhada de náuseas, vômitos, de uma irresistência à luz, ruído e cheiros. A enxaqueca é um estado de cefaléia crônica primária. Pode ser determinada como uma resposta neurovascular normal que ocorre em organismos suscetíveis. Clinicamente, pode se manifestar por dores de cabeça repetidas e relacionadas a um gatilho. Nessa continuidade, o estudo tem por finalidade analisar o número de óbitos e taxa de mortalidade decorrente de enxaquecas e outras síndromes de algias cefálicas, contrapondo as faixas etárias entre 40 a 69 anos, em ambos os sexos, no intervalo de Agosto de 2016 a Agosto de 2020, dentre as Regiões/Unidades da Federação. Para isso, adotou-se um estudo epidemiológico analítico, sendo os dados retirados do DATASUS, dando importância ao sexo, faixa etária, óbito e taxa de mortalidade. No intervalo em foco, verificou-se 198 óbitos, sendo um total de 88 óbitos masculinos e 110 óbitos femininos, tendo ambos os sexos maior incidência na Região Nordeste. Na faixa etária descrita entre 40-49 anos apresentou em ambos os sexos os maiores casos de óbitos novamente na Região Nordeste, porém, o maior caso de óbitos foi o sexo feminino, contabilizando 19 mortes nessa região. A faixa etária de 50-59 anos novamente apresentou o maior caso de óbitos na Região Nordeste, contando com um total de 29 óbitos, contemplando os dois sexos analisados. Na última faixa etária analisada, 50-59, teve novamente o maior número de óbitos a Região Nordeste. Especificamente na cidade de Pernambuco, em ambos os sexos estudados, encontrou-se o maior número de óbitos, porém, a maior prevalência da taxa de mortalidade, incluindo todas as faixas etárias e ambos os sexos pesquisados, foi encontrada no Amazonas. Assim, conclui-se, que a Região Nordeste apresenta os maiores números de óbitos, sendo o sexo feminino o mais acometido, tendo um decréscimo da faixa etária 40-49 anos para 50-59, porém, houve um acréscimo para a faixa etária de 60-69 anos. Pelo fato de não ter ainda exames específicos para confirmação da doença, o seu diagnóstico não é rápido, porém há muitos tratamentos eficazes, sendo esse adaptado a cada caso. Para tanto, imperfeições na realização de providências necessitam ser corrigidas, fazendo-se essencial a pesquisa de novos métodos para identificar mais rapidamente e de forma certeira a enxaqueca. |
id |
UNINGA-1_03522f386760d25dc914c209b4ef54b2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.uninga.br:article/3861 |
network_acronym_str |
UNINGA-1 |
network_name_str |
Revista Uningá (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020CefaléiaEnxaquecaFaixa etáriaÓbitosTaxa de mortalidadeEnxaquecaA enxaqueca ou migrânea, é familiarmente conhecida como dor de cabeça, e esta é a forma mais comum da queixa da maioria da população. A enxaqueca é uma crise de cefaleia moderada a intensa, que geralmente apresenta uma forma latejante, unilateral, e comumente acompanhada de náuseas, vômitos, de uma irresistência à luz, ruído e cheiros. A enxaqueca é um estado de cefaléia crônica primária. Pode ser determinada como uma resposta neurovascular normal que ocorre em organismos suscetíveis. Clinicamente, pode se manifestar por dores de cabeça repetidas e relacionadas a um gatilho. Nessa continuidade, o estudo tem por finalidade analisar o número de óbitos e taxa de mortalidade decorrente de enxaquecas e outras síndromes de algias cefálicas, contrapondo as faixas etárias entre 40 a 69 anos, em ambos os sexos, no intervalo de Agosto de 2016 a Agosto de 2020, dentre as Regiões/Unidades da Federação. Para isso, adotou-se um estudo epidemiológico analítico, sendo os dados retirados do DATASUS, dando importância ao sexo, faixa etária, óbito e taxa de mortalidade. No intervalo em foco, verificou-se 198 óbitos, sendo um total de 88 óbitos masculinos e 110 óbitos femininos, tendo ambos os sexos maior incidência na Região Nordeste. Na faixa etária descrita entre 40-49 anos apresentou em ambos os sexos os maiores casos de óbitos novamente na Região Nordeste, porém, o maior caso de óbitos foi o sexo feminino, contabilizando 19 mortes nessa região. A faixa etária de 50-59 anos novamente apresentou o maior caso de óbitos na Região Nordeste, contando com um total de 29 óbitos, contemplando os dois sexos analisados. Na última faixa etária analisada, 50-59, teve novamente o maior número de óbitos a Região Nordeste. Especificamente na cidade de Pernambuco, em ambos os sexos estudados, encontrou-se o maior número de óbitos, porém, a maior prevalência da taxa de mortalidade, incluindo todas as faixas etárias e ambos os sexos pesquisados, foi encontrada no Amazonas. Assim, conclui-se, que a Região Nordeste apresenta os maiores números de óbitos, sendo o sexo feminino o mais acometido, tendo um decréscimo da faixa etária 40-49 anos para 50-59, porém, houve um acréscimo para a faixa etária de 60-69 anos. Pelo fato de não ter ainda exames específicos para confirmação da doença, o seu diagnóstico não é rápido, porém há muitos tratamentos eficazes, sendo esse adaptado a cada caso. Para tanto, imperfeições na realização de providências necessitam ser corrigidas, fazendo-se essencial a pesquisa de novos métodos para identificar mais rapidamente e de forma certeira a enxaqueca.Editora Uningá2021-01-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/386110.46311/2318-0579.57.eUJ3861Revista Uningá; Vol. 57 No. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 001-002Revista Uningá; v. 57 n. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 001-0022318-057910.46311/ru.v57iS1reponame:Revista Uningá (Online)instname:Centro Universitário Uningáinstacron:UNINGAporhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/3861/226410.46311/ru.v57iS1.3861.g2264Copyright (c) 2021 UNINGÁ JOURNALinfo:eu-repo/semantics/openAccessPelisari, Giovana ParraAzeredo, Gabriel HenriqueGonçales, Mariana DomingosCoimbra, Cláudia Cristina Batista EvangelistaPeraro, Gustavo Bacelar2021-02-04T21:42:35Zoai:ojs.revista.uninga.br:article/3861Revistahttps://revista.uninga.br/uninga/indexPUBhttps://revista.uninga.br/uninga/oairevistauninga@uninga.edu.br2318-05792318-0579opendoar:2021-02-04T21:42:35Revista Uningá (Online) - Centro Universitário Uningáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
title |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
spellingShingle |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 Pelisari, Giovana Parra Cefaléia Enxaqueca Faixa etária Óbitos Taxa de mortalidade Enxaqueca |
title_short |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
title_full |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
title_fullStr |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
title_full_unstemmed |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
title_sort |
ANÁLISE DA ENXAQUECA E OUTRAS SÍNDROMES DE ALGIAS CEFÁLICAS EM ADULTOS 40 A 69 ANOS NO BRASIL POR REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2016 A AGOSTO DE 2020 |
author |
Pelisari, Giovana Parra |
author_facet |
Pelisari, Giovana Parra Azeredo, Gabriel Henrique Gonçales, Mariana Domingos Coimbra, Cláudia Cristina Batista Evangelista Peraro, Gustavo Bacelar |
author_role |
author |
author2 |
Azeredo, Gabriel Henrique Gonçales, Mariana Domingos Coimbra, Cláudia Cristina Batista Evangelista Peraro, Gustavo Bacelar |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pelisari, Giovana Parra Azeredo, Gabriel Henrique Gonçales, Mariana Domingos Coimbra, Cláudia Cristina Batista Evangelista Peraro, Gustavo Bacelar |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cefaléia Enxaqueca Faixa etária Óbitos Taxa de mortalidade Enxaqueca |
topic |
Cefaléia Enxaqueca Faixa etária Óbitos Taxa de mortalidade Enxaqueca |
description |
A enxaqueca ou migrânea, é familiarmente conhecida como dor de cabeça, e esta é a forma mais comum da queixa da maioria da população. A enxaqueca é uma crise de cefaleia moderada a intensa, que geralmente apresenta uma forma latejante, unilateral, e comumente acompanhada de náuseas, vômitos, de uma irresistência à luz, ruído e cheiros. A enxaqueca é um estado de cefaléia crônica primária. Pode ser determinada como uma resposta neurovascular normal que ocorre em organismos suscetíveis. Clinicamente, pode se manifestar por dores de cabeça repetidas e relacionadas a um gatilho. Nessa continuidade, o estudo tem por finalidade analisar o número de óbitos e taxa de mortalidade decorrente de enxaquecas e outras síndromes de algias cefálicas, contrapondo as faixas etárias entre 40 a 69 anos, em ambos os sexos, no intervalo de Agosto de 2016 a Agosto de 2020, dentre as Regiões/Unidades da Federação. Para isso, adotou-se um estudo epidemiológico analítico, sendo os dados retirados do DATASUS, dando importância ao sexo, faixa etária, óbito e taxa de mortalidade. No intervalo em foco, verificou-se 198 óbitos, sendo um total de 88 óbitos masculinos e 110 óbitos femininos, tendo ambos os sexos maior incidência na Região Nordeste. Na faixa etária descrita entre 40-49 anos apresentou em ambos os sexos os maiores casos de óbitos novamente na Região Nordeste, porém, o maior caso de óbitos foi o sexo feminino, contabilizando 19 mortes nessa região. A faixa etária de 50-59 anos novamente apresentou o maior caso de óbitos na Região Nordeste, contando com um total de 29 óbitos, contemplando os dois sexos analisados. Na última faixa etária analisada, 50-59, teve novamente o maior número de óbitos a Região Nordeste. Especificamente na cidade de Pernambuco, em ambos os sexos estudados, encontrou-se o maior número de óbitos, porém, a maior prevalência da taxa de mortalidade, incluindo todas as faixas etárias e ambos os sexos pesquisados, foi encontrada no Amazonas. Assim, conclui-se, que a Região Nordeste apresenta os maiores números de óbitos, sendo o sexo feminino o mais acometido, tendo um decréscimo da faixa etária 40-49 anos para 50-59, porém, houve um acréscimo para a faixa etária de 60-69 anos. Pelo fato de não ter ainda exames específicos para confirmação da doença, o seu diagnóstico não é rápido, porém há muitos tratamentos eficazes, sendo esse adaptado a cada caso. Para tanto, imperfeições na realização de providências necessitam ser corrigidas, fazendo-se essencial a pesquisa de novos métodos para identificar mais rapidamente e de forma certeira a enxaqueca. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3861 10.46311/2318-0579.57.eUJ3861 |
url |
https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3861 |
identifier_str_mv |
10.46311/2318-0579.57.eUJ3861 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3861/2264 10.46311/ru.v57iS1.3861.g2264 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 UNINGÁ JOURNAL info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 UNINGÁ JOURNAL |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Uningá |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Uningá |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Uningá; Vol. 57 No. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 001-002 Revista Uningá; v. 57 n. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 001-002 2318-0579 10.46311/ru.v57iS1 reponame:Revista Uningá (Online) instname:Centro Universitário Uningá instacron:UNINGA |
instname_str |
Centro Universitário Uningá |
instacron_str |
UNINGA |
institution |
UNINGA |
reponame_str |
Revista Uningá (Online) |
collection |
Revista Uningá (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Uningá (Online) - Centro Universitário Uningá |
repository.mail.fl_str_mv |
revistauninga@uninga.edu.br |
_version_ |
1797042166385606656 |