PREVALÊNCIA DE POLIFÁRMACOS EM IDOSOS DO MUNICÍPIO DE FRANCISCO BELTRÃO, PARANÁ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Steimbach, Poliana Elis
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Bortoloti, Durcelina Schiavoni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8354
Resumo: RESUMOIntrodução: O envelhecimento é um processo em que há diminuição do desempenho ativo dos órgãos e redução expressiva das funções fisiológicas e metabólicas do organismo, de modo que surge uma evolução progressiva para doenças crônicas no decorrer do aumento da idade. Isso faz surgir a necessidade da utilização de multifármacos (polifarmácia ou polifármacos), que, somadas à utilização de medicamentos sem orientação médica, podem junto conduzir os idosos ao desenvolvimento de reações decorrentes de interações farmacológicas. Objetivo: este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência de polifármacos em grupo específico de idosos do Município de Francisco Beltrão, Paraná. Métodos: tratou-se de uma pesquisa transversal, cujos dados foram coletados de um banco de dados de pesquisa realizada em 2016 (Prevalência de atividade física e comportamento sedentário em idosos do município de Francisco Beltrão, Paraná). Contou-se com 319 idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, residentes no município de Francisco Beltrão. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética (Parecer número 1.906.259). Os dados referentes as características da população e o uso de medicação foram analisadas por meio de estatísticas descritivas para a análise de frequências relativas e absolutas nas diferentes variáveis analisadas. As análises foram realizadas nos programas de estatística SPSS 25,0. Resultados: observou-se que dos 319 idosos, 95 (29,8%) relataram consumo frequente de quatro ou mais medicamentos, sendo que a média de quantidade total de medicamentos consumidos por idoso foi de 2,79 ± 2,09 medicamentos. Em relação ao sexo observou-se que, dos idosos classificados com uso de polifármacos, as mulheres tiveram maior prevalência (65,3%) em comparação os homens (34,7). Já para a faixa etária, verificou-se que as idades de 60 a 69 anos foi a maior taxa de poli fármacos (51,6%), contudo não foram identificadas diferenças significantes de poli fármacos entre os sexos ou idades (p > 0,05). O consumo de medicamento para Hipertensão Arterial foi o mais relatado pelos idosos avaliados. Conclusão: conclui-se que, 29,8% dos idosos deste estudo relataram consumir com frequência quatro ou mais medicamentos, e que as mulheres, idosos que não sabiam ler e os idosos mais jovens são os que apresentaram maior prevalência de polifarmácia. 
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