PERFIL, PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO A LESÕES EM CORREDORES AMADORES DO RIO GRANDE DO SUL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tiggemann, Carlos Leandro
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Gossmann, Janice, Cremonese, Cleber
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8896
Resumo: O objetivo do estudo é avaliar o perfil sociodemográfico, a prevalência e os fatores de risco a lesões em corredores amadores do Rio Grande do Sul. O método de coleta utilizado foi um questionário disponibilizado online. Como critérios de inclusão da pesquisa, foi estabelecido que os sujeitos devessem ser moradores do Estado do Rio Grande do Sul, estar praticando corrida de rua nos últimos 12 meses, ser maior de 18 anos e ter aceitado participar do estudo após leitura dos termos. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição. No total participaram da pesquisa 288 corredores, sendo que 53,5% eram homens, com idade média de 38,6±10,4 anos. Dos 288, 80,5% possuíam curso superior, 66% buscavam qualidade de vida, 54,9% relataram treinar de três a quatro vezes na semana, 28,8% percorreram um volume de treino semanal de 10 a 20 km, sendo 52,1% orientados por um profissional de Educação Física. Quanto a prevalência de lesões a amostra do estudo trouxe um número bastante expressivo, onde 46,5% dos corredores tiveram algum tipo lesão. Dessas lesões, a sua maioria afetou membros inferiores, dentre as mais prevalentes 28,1% foram musculares (panturrilha 30,9% e tibial anterior/canela 23,5%) e 35,8% articulares (joelhos 53,4% e tornozelos/pés 36,9%). Os fatores de risco significativamente associados a ocorrência de lesões (p<0,05) foram ser do sexo masculino, ter uma estatura maior, não possuir doença crônica, maior tempo de prática de corrida, maior quantidade de dias de treino, um maior volume semanal, maior velocidade média, seguir planilha pronta da internet e sentir dor ou desconforto pós treino. Concluiu-se que, por meio da identificação do perfil destes corredores e um controle desses dados, pode ser possível um melhor direcionamento de ações de planejamento para prevenir a ocorrência dessas lesões na modalidade.
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