A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085 |
Resumo: | Ao cuidar de pessoas que vivenciam a hipertensão arterial sistêmica faz-se necessário conhecer suas estratégias de enfrentamento, pois atitudes de negação, supervalorização, descrença, perturbação da autoimagem e do autocontrole podem ser identificadas e impulsionarão a pessoa para a não-aceitação de sua condição crônica, favorecendo os riscos de não aderir ao tratamento proposto. Esta pesquisa buscou descrever o impacto da hipertensão arterial sistêmica na vida cotidiana das pessoas que vivenciam a doença, desde seu diagnóstico, apontando as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa foi desenvolvida com 15 pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica cadastradas e acompanhadas em um centro de saúde de um município do noroeste do Estado do Paraná-Brasil, conduzidos em grupo de encontros semanais, durante 12 semanas, no período de Julho a Outubro de 2008, pelo método de abordagem narrativa da enfermidade através da técnica de grupo focal. No que se refere ao cotidiano da vida, desde o diagnóstico da doença, apreendemos que houve impactos referentes à dieta, ao uso contínuo de medicamentos como rotina e ao controle do estresse. Como estratégias de coping evidenciaram-se a gestão do problema e a gestão da emoção, incluindo a prática do lazer, mudanças nas práticas alimentares, mudanças na rotina de vida diária com hábito diário de auto-administração de medicamento, busca pela espiritualidade. O reconhecimento dessas estratégias pelas equipes de saúde e sua correta utilização fazem-se necessárias para consolidá-las mediante ações assistenciais que incluam apoio, colaboração e co-participação familiar. |
id |
UNIPAR-1_88a89e2cc742740a31ae0773aec517b2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revistas.unipar.br:article/4085 |
network_acronym_str |
UNIPAR-1 |
network_name_str |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTOAo cuidar de pessoas que vivenciam a hipertensão arterial sistêmica faz-se necessário conhecer suas estratégias de enfrentamento, pois atitudes de negação, supervalorização, descrença, perturbação da autoimagem e do autocontrole podem ser identificadas e impulsionarão a pessoa para a não-aceitação de sua condição crônica, favorecendo os riscos de não aderir ao tratamento proposto. Esta pesquisa buscou descrever o impacto da hipertensão arterial sistêmica na vida cotidiana das pessoas que vivenciam a doença, desde seu diagnóstico, apontando as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa foi desenvolvida com 15 pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica cadastradas e acompanhadas em um centro de saúde de um município do noroeste do Estado do Paraná-Brasil, conduzidos em grupo de encontros semanais, durante 12 semanas, no período de Julho a Outubro de 2008, pelo método de abordagem narrativa da enfermidade através da técnica de grupo focal. No que se refere ao cotidiano da vida, desde o diagnóstico da doença, apreendemos que houve impactos referentes à dieta, ao uso contínuo de medicamentos como rotina e ao controle do estresse. Como estratégias de coping evidenciaram-se a gestão do problema e a gestão da emoção, incluindo a prática do lazer, mudanças nas práticas alimentares, mudanças na rotina de vida diária com hábito diário de auto-administração de medicamento, busca pela espiritualidade. O reconhecimento dessas estratégias pelas equipes de saúde e sua correta utilização fazem-se necessárias para consolidá-las mediante ações assistenciais que incluam apoio, colaboração e co-participação familiar.UNIPAR2013-03-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 15 n. 3 (2011)1982-114Xreponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085/2537de Lima, Vanessa RodriguesBaldissera, Vanessa Denardi AntoniassiJaques, André Estevaminfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-26T09:10:35Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/4085Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2021-03-26T09:10:35Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
title |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
spellingShingle |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO de Lima, Vanessa Rodrigues |
title_short |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
title_full |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
title_fullStr |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
title_full_unstemmed |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
title_sort |
A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO |
author |
de Lima, Vanessa Rodrigues |
author_facet |
de Lima, Vanessa Rodrigues Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi Jaques, André Estevam |
author_role |
author |
author2 |
Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi Jaques, André Estevam |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
de Lima, Vanessa Rodrigues Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi Jaques, André Estevam |
description |
Ao cuidar de pessoas que vivenciam a hipertensão arterial sistêmica faz-se necessário conhecer suas estratégias de enfrentamento, pois atitudes de negação, supervalorização, descrença, perturbação da autoimagem e do autocontrole podem ser identificadas e impulsionarão a pessoa para a não-aceitação de sua condição crônica, favorecendo os riscos de não aderir ao tratamento proposto. Esta pesquisa buscou descrever o impacto da hipertensão arterial sistêmica na vida cotidiana das pessoas que vivenciam a doença, desde seu diagnóstico, apontando as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa foi desenvolvida com 15 pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica cadastradas e acompanhadas em um centro de saúde de um município do noroeste do Estado do Paraná-Brasil, conduzidos em grupo de encontros semanais, durante 12 semanas, no período de Julho a Outubro de 2008, pelo método de abordagem narrativa da enfermidade através da técnica de grupo focal. No que se refere ao cotidiano da vida, desde o diagnóstico da doença, apreendemos que houve impactos referentes à dieta, ao uso contínuo de medicamentos como rotina e ao controle do estresse. Como estratégias de coping evidenciaram-se a gestão do problema e a gestão da emoção, incluindo a prática do lazer, mudanças nas práticas alimentares, mudanças na rotina de vida diária com hábito diário de auto-administração de medicamento, busca pela espiritualidade. O reconhecimento dessas estratégias pelas equipes de saúde e sua correta utilização fazem-se necessárias para consolidá-las mediante ações assistenciais que incluam apoio, colaboração e co-participação familiar. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-03-12 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085 |
url |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085/2537 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIPAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIPAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 15 n. 3 (2011) 1982-114X reponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) instname:Universidade Paranaense (UNIPAR) instacron:UNIPAR |
instname_str |
Universidade Paranaense (UNIPAR) |
instacron_str |
UNIPAR |
institution |
UNIPAR |
reponame_str |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
collection |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br |
_version_ |
1787894939921678336 |