A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Lima, Vanessa Rodrigues
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi, Jaques, André Estevam
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085
Resumo: Ao cuidar de pessoas que vivenciam a hipertensão arterial sistêmica faz-se necessário conhecer suas estratégias de enfrentamento, pois atitudes de negação, supervalorização, descrença, perturbação da autoimagem e do autocontrole podem ser identificadas e impulsionarão a pessoa para a não-aceitação de sua condição crônica, favorecendo os riscos de não aderir ao tratamento proposto. Esta pesquisa buscou descrever o impacto da hipertensão arterial sistêmica na vida cotidiana das pessoas que vivenciam a doença, desde seu diagnóstico, apontando as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa foi desenvolvida com 15 pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica cadastradas e acompanhadas em um centro de saúde de um município do noroeste do Estado do Paraná-Brasil, conduzidos em grupo de encontros semanais, durante 12 semanas, no período de Julho a Outubro de 2008, pelo método de abordagem narrativa da enfermidade através da técnica de grupo focal. No que se refere ao cotidiano da vida, desde o diagnóstico da doença, apreendemos que houve impactos referentes à dieta, ao uso contínuo de medicamentos como rotina e ao controle do estresse. Como estratégias de coping evidenciaram-se a gestão do problema e a gestão da emoção, incluindo a prática do lazer, mudanças nas práticas alimentares, mudanças na rotina de vida diária com hábito diário de auto-administração de medicamento, busca pela espiritualidade. O reconhecimento dessas estratégias pelas equipes de saúde e sua correta utilização fazem-se necessárias para consolidá-las mediante ações assistenciais que incluam apoio, colaboração e co-participação familiar.
id UNIPAR-1_88a89e2cc742740a31ae0773aec517b2
oai_identifier_str oai:ojs2.revistas.unipar.br:article/4085
network_acronym_str UNIPAR-1
network_name_str Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
repository_id_str
spelling A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTOAo cuidar de pessoas que vivenciam a hipertensão arterial sistêmica faz-se necessário conhecer suas estratégias de enfrentamento, pois atitudes de negação, supervalorização, descrença, perturbação da autoimagem e do autocontrole podem ser identificadas e impulsionarão a pessoa para a não-aceitação de sua condição crônica, favorecendo os riscos de não aderir ao tratamento proposto. Esta pesquisa buscou descrever o impacto da hipertensão arterial sistêmica na vida cotidiana das pessoas que vivenciam a doença, desde seu diagnóstico, apontando as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa foi desenvolvida com 15 pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica cadastradas e acompanhadas em um centro de saúde de um município do noroeste do Estado do Paraná-Brasil, conduzidos em grupo de encontros semanais, durante 12 semanas, no período de Julho a Outubro de 2008, pelo método de abordagem narrativa da enfermidade através da técnica de grupo focal. No que se refere ao cotidiano da vida, desde o diagnóstico da doença, apreendemos que houve impactos referentes à dieta, ao uso contínuo de medicamentos como rotina e ao controle do estresse. Como estratégias de coping evidenciaram-se a gestão do problema e a gestão da emoção, incluindo a prática do lazer, mudanças nas práticas alimentares, mudanças na rotina de vida diária com hábito diário de auto-administração de medicamento, busca pela espiritualidade. O reconhecimento dessas estratégias pelas equipes de saúde e sua correta utilização fazem-se necessárias para consolidá-las mediante ações assistenciais que incluam apoio, colaboração e co-participação familiar.UNIPAR2013-03-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 15 n. 3 (2011)1982-114Xreponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085/2537de Lima, Vanessa RodriguesBaldissera, Vanessa Denardi AntoniassiJaques, André Estevaminfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-26T09:10:35Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/4085Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2021-03-26T09:10:35Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false
dc.title.none.fl_str_mv A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
title A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
spellingShingle A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
de Lima, Vanessa Rodrigues
title_short A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
title_full A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
title_fullStr A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
title_full_unstemmed A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
title_sort A VIVÊNCIA COM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
author de Lima, Vanessa Rodrigues
author_facet de Lima, Vanessa Rodrigues
Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi
Jaques, André Estevam
author_role author
author2 Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi
Jaques, André Estevam
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv de Lima, Vanessa Rodrigues
Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi
Jaques, André Estevam
description Ao cuidar de pessoas que vivenciam a hipertensão arterial sistêmica faz-se necessário conhecer suas estratégias de enfrentamento, pois atitudes de negação, supervalorização, descrença, perturbação da autoimagem e do autocontrole podem ser identificadas e impulsionarão a pessoa para a não-aceitação de sua condição crônica, favorecendo os riscos de não aderir ao tratamento proposto. Esta pesquisa buscou descrever o impacto da hipertensão arterial sistêmica na vida cotidiana das pessoas que vivenciam a doença, desde seu diagnóstico, apontando as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa foi desenvolvida com 15 pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica cadastradas e acompanhadas em um centro de saúde de um município do noroeste do Estado do Paraná-Brasil, conduzidos em grupo de encontros semanais, durante 12 semanas, no período de Julho a Outubro de 2008, pelo método de abordagem narrativa da enfermidade através da técnica de grupo focal. No que se refere ao cotidiano da vida, desde o diagnóstico da doença, apreendemos que houve impactos referentes à dieta, ao uso contínuo de medicamentos como rotina e ao controle do estresse. Como estratégias de coping evidenciaram-se a gestão do problema e a gestão da emoção, incluindo a prática do lazer, mudanças nas práticas alimentares, mudanças na rotina de vida diária com hábito diário de auto-administração de medicamento, busca pela espiritualidade. O reconhecimento dessas estratégias pelas equipes de saúde e sua correta utilização fazem-se necessárias para consolidá-las mediante ações assistenciais que incluam apoio, colaboração e co-participação familiar.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-03-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085
url https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4085/2537
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIPAR
publisher.none.fl_str_mv UNIPAR
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 15 n. 3 (2011)
1982-114X
reponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)
instacron:UNIPAR
instname_str Universidade Paranaense (UNIPAR)
instacron_str UNIPAR
institution UNIPAR
reponame_str Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
collection Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)
repository.mail.fl_str_mv ||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br
_version_ 1787894939921678336