TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA CRIANÇAS QUE APRESENTAM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gepesvida |
Texto Completo: | http://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/368 |
Resumo: | A Terapia Assistida por Animais é uma intervenção direcionada, com critérios específicos, objetivos claros e dirigidos para desenvolver e melhorar aspectos sociais, físicos, emocionais e cognitivos das pessoas envolvidas neste processo terapêutico, onde o animal é parte integrante do processo de tratamento. O programa tem sido eficaz para diferentes tipos de deficiências e problemas de desenvolvimento. Com objetivo de analisar a reação e aderência da criança autista no programa de Terapia Assistida por Animais e as condições de bem-estar dos cães utilizados no programa, foi realizado um estudo com 12 crianças na faixa etária de três a seis anos, do Centro de Atendimento ao Autista Dr. Danilo Rolim de Moura- Pelotas/RS. Estas foram divididas em dois grupos de diagnóstico comparável. Um grupo chamado de grupo experimental, onde foram trabalhadas com a inserção do cão e o outro chamado grupo de controle trabalhado sem a inserção do cão. Os resultados obtidos neste estudo piloto foram tabulados e analisados de maneira inferencial e descritiva, a comparação de proporções entre variáveis qualitativas foi realizado o Teste Exato de Fisher e a diferença entre médias dos tempos de reação e adesão foi utilizado o teste Mann Whitney. Verificou-se diferença entre médias de tempo de reação e de adesão à sessão psicoterápica nos grupos experimental e controle. Houve uma diferença significativa entre as médias de tempo de reação entre os dois grupos. Crianças do grupo controle apresentaram uma média maior de tempo de reação à sessão em relação às crianças que estavam no grupo experimental. Em relação ao tempo de adesão, embora exista uma diferença entre as médias de tempo nos dois grupos, não houve diferença significativa. Através de observações no decorrer das sessões foi avaliado os comportamentos e reações e não se identificou nenhum resultado negativo. Identificou-se alguns resultados significativos na socialização, comunicação, atenção/concentração e motricidade. Os resultados da Terapia Assistida por Animais mostraram sua importância para fins de intervenção social em crianças que apresentam o Transtorno do Espectro Autista. Demonstrou-se que o uso desta abordagem terapêutica em crianças com TEA aumenta os comportamentos socialmente mais desejáveis. |
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TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA CRIANÇAS QUE APRESENTAM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTASocialização. Atenção. Motricidade.A Terapia Assistida por Animais é uma intervenção direcionada, com critérios específicos, objetivos claros e dirigidos para desenvolver e melhorar aspectos sociais, físicos, emocionais e cognitivos das pessoas envolvidas neste processo terapêutico, onde o animal é parte integrante do processo de tratamento. O programa tem sido eficaz para diferentes tipos de deficiências e problemas de desenvolvimento. Com objetivo de analisar a reação e aderência da criança autista no programa de Terapia Assistida por Animais e as condições de bem-estar dos cães utilizados no programa, foi realizado um estudo com 12 crianças na faixa etária de três a seis anos, do Centro de Atendimento ao Autista Dr. Danilo Rolim de Moura- Pelotas/RS. Estas foram divididas em dois grupos de diagnóstico comparável. Um grupo chamado de grupo experimental, onde foram trabalhadas com a inserção do cão e o outro chamado grupo de controle trabalhado sem a inserção do cão. Os resultados obtidos neste estudo piloto foram tabulados e analisados de maneira inferencial e descritiva, a comparação de proporções entre variáveis qualitativas foi realizado o Teste Exato de Fisher e a diferença entre médias dos tempos de reação e adesão foi utilizado o teste Mann Whitney. Verificou-se diferença entre médias de tempo de reação e de adesão à sessão psicoterápica nos grupos experimental e controle. Houve uma diferença significativa entre as médias de tempo de reação entre os dois grupos. Crianças do grupo controle apresentaram uma média maior de tempo de reação à sessão em relação às crianças que estavam no grupo experimental. Em relação ao tempo de adesão, embora exista uma diferença entre as médias de tempo nos dois grupos, não houve diferença significativa. Através de observações no decorrer das sessões foi avaliado os comportamentos e reações e não se identificou nenhum resultado negativo. Identificou-se alguns resultados significativos na socialização, comunicação, atenção/concentração e motricidade. Os resultados da Terapia Assistida por Animais mostraram sua importância para fins de intervenção social em crianças que apresentam o Transtorno do Espectro Autista. Demonstrou-se que o uso desta abordagem terapêutica em crianças com TEA aumenta os comportamentos socialmente mais desejáveis.Editora ICEPD. Nogueira, Maria Teresade O. Nobre, MárciaCóssio Rodriguez, Rita M.Bilhalva, Clarissa2020-01-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/368Revista GepesVida; v. 5, n. 13 (2019): GepesVida Especial2447-3545reponame:Revista Gepesvidainstname:Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)instacron:UNIPLACporhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/368/197info:eu-repo/semantics/openAccess2020-01-08T23:33:22Zoai:ojs.icepsc.com.br:article/368Revistahttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/indexPUBhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/oaiandrade@technologist.com||2447-35452447-3545opendoar:2020-01-08T23:33:22Revista Gepesvida - Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)false |
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