SUBALTERNIDADE, MARGINALIZAÇÃO E POLITIZAÇÃO: A LITERATURA INDÍGENA BRASILEIRA COMO CRÍTICA DA MODERNIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Danner, Leno Francisco
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Dorrico, Julie, Danner, Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Labirinto (Porto Velho)
Texto Completo: https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5328
Resumo: Argumentaremos que a literatura indígena brasileira caracteriza-se como crítica da modernidade-modernização periférica brasileira a partir da dinamização de uma voz-práxis direta, política e politizante, carnal e vinculada, em que minorias político-culturais produzidas pela modernização como colonialismo superam o silenciamento, a invisibilização e o privatismo aos quais estiveram tradicionalmente relegadas, por meio de uma postura ativista, militante e engajada na esfera pública. Na literatura indígena brasileira, por conseguinte, emerge, se desenvolve e se publiciza um eu-nós lírico-político que tem na correlação de (a) revalorização de sua singularidade étnico-antropológica e (b) explicitação da sua história comunitária em termos de relato da marginalização e da violência vividas e sofridas o aguilhão crítico-emancipatório garantidor da politização de nossa sociedade, da tematização dos efeitos deletérios de nossa modernização e do repensar de nosso futuro. Trata-se, com isso, de uma voz-práxis direta viabilizada como manifestação estético-literária, sem mediações institucionalistas, cientificistas e tecnicistas, aberta, inclusiva e participativa.
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