MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5012 |
Resumo: | A festa do Acarajé já é uma tradição no Ilê Axé Xirê Oya. Esse ritual me foi presenteado por minha irmã de santo, Elza de Iemanjá, em cujo templo fui iniciada em 20.10.1980, grande e importante data para o povo do santo, que é a data em que o orixá, após dias de reclusão, é apresentado ao público e dá seu Orunkó (nome). Iacy, como é conhecida, morou muito anos em Salvador, pois quando casou com um filho de Mãe Teté, famosa Ialorixá de Oya, que prestava homenagem anualmente com a Festa do Acarajé para seu orixá Oya. Após separação conjugal Iacy retorna ao Rio de Janeiro, e ao despedir-se de Mãe Teté, foi surpreendida pelas palavras desta, ao dizer-lhe que em breve ela também seria uma Ialorixá, e que naquele momento ela, Mãe Teté, autorizava esse ritual da Festa do Acarajé, que deveria ser repassado para a primeira Iansã a ser iniciada em sua futura casa de axé. E assim foi feito, fui a primeira Iansã a ser iniciada no Ilê de Iemanjá, em Porto Velho, ganhando assim, esse maravilhoso presente, após meus três anos de santo, deixando de cumprir apenas dois anos após essa data, por motivos superiores a minha vontade. |
id |
UNIR-2_ba1af322db49d9a1ca230d71cce8d176 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.unir.br:article/5012 |
network_acronym_str |
UNIR-2 |
network_name_str |
Labirinto (Porto Velho) |
repository_id_str |
|
spelling |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃA festa do Acarajé já é uma tradição no Ilê Axé Xirê Oya. Esse ritual me foi presenteado por minha irmã de santo, Elza de Iemanjá, em cujo templo fui iniciada em 20.10.1980, grande e importante data para o povo do santo, que é a data em que o orixá, após dias de reclusão, é apresentado ao público e dá seu Orunkó (nome). Iacy, como é conhecida, morou muito anos em Salvador, pois quando casou com um filho de Mãe Teté, famosa Ialorixá de Oya, que prestava homenagem anualmente com a Festa do Acarajé para seu orixá Oya. Após separação conjugal Iacy retorna ao Rio de Janeiro, e ao despedir-se de Mãe Teté, foi surpreendida pelas palavras desta, ao dizer-lhe que em breve ela também seria uma Ialorixá, e que naquele momento ela, Mãe Teté, autorizava esse ritual da Festa do Acarajé, que deveria ser repassado para a primeira Iansã a ser iniciada em sua futura casa de axé. E assim foi feito, fui a primeira Iansã a ser iniciada no Ilê de Iemanjá, em Porto Velho, ganhando assim, esse maravilhoso presente, após meus três anos de santo, deixando de cumprir apenas dois anos após essa data, por motivos superiores a minha vontade.PROPESQ2020-01-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/501210.47209/1519-6674.v31.n.1.p.235-240Revista Labirinto (UNIR); v. 31 (2019): JUL.-DEZ.; 235-2401519-667410.47209/1519-6674.v31.n.1reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5012/3257Copyright (c) 2020 Revista Labirinto (UNIR)info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, Marco Antônio Domingues2021-01-25T01:16:07Zoai:periodicos.unir.br:article/5012Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2021-01-25T01:16:07Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
title |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
spellingShingle |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ Teixeira, Marco Antônio Domingues |
title_short |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
title_full |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
title_fullStr |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
title_full_unstemmed |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
title_sort |
MEMÓRIAS NARRADAS EM PRIMEIRA PESSOA - A FESTA DO ACARAJÉ NO ILÊ AXÉ XIRÊ OYÁ, POR MÃE WILMA DE IANSÃ |
author |
Teixeira, Marco Antônio Domingues |
author_facet |
Teixeira, Marco Antônio Domingues |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Teixeira, Marco Antônio Domingues |
description |
A festa do Acarajé já é uma tradição no Ilê Axé Xirê Oya. Esse ritual me foi presenteado por minha irmã de santo, Elza de Iemanjá, em cujo templo fui iniciada em 20.10.1980, grande e importante data para o povo do santo, que é a data em que o orixá, após dias de reclusão, é apresentado ao público e dá seu Orunkó (nome). Iacy, como é conhecida, morou muito anos em Salvador, pois quando casou com um filho de Mãe Teté, famosa Ialorixá de Oya, que prestava homenagem anualmente com a Festa do Acarajé para seu orixá Oya. Após separação conjugal Iacy retorna ao Rio de Janeiro, e ao despedir-se de Mãe Teté, foi surpreendida pelas palavras desta, ao dizer-lhe que em breve ela também seria uma Ialorixá, e que naquele momento ela, Mãe Teté, autorizava esse ritual da Festa do Acarajé, que deveria ser repassado para a primeira Iansã a ser iniciada em sua futura casa de axé. E assim foi feito, fui a primeira Iansã a ser iniciada no Ilê de Iemanjá, em Porto Velho, ganhando assim, esse maravilhoso presente, após meus três anos de santo, deixando de cumprir apenas dois anos após essa data, por motivos superiores a minha vontade. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5012 10.47209/1519-6674.v31.n.1.p.235-240 |
url |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5012 |
identifier_str_mv |
10.47209/1519-6674.v31.n.1.p.235-240 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5012/3257 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Revista Labirinto (UNIR) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Revista Labirinto (UNIR) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Labirinto (UNIR); v. 31 (2019): JUL.-DEZ.; 235-240 1519-6674 10.47209/1519-6674.v31.n.1 reponame:Labirinto (Porto Velho) instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR) instacron:UNIR |
instname_str |
Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
instacron_str |
UNIR |
institution |
UNIR |
reponame_str |
Labirinto (Porto Velho) |
collection |
Labirinto (Porto Velho) |
repository.name.fl_str_mv |
Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||labirinto@unir.br |
_version_ |
1800219451568685056 |