Representações sociais de coagricultores acerca da agroecologia, da economia solidária e da comunidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Adriana Mônica Pinto de, 1975-
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNITAU
Texto Completo: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/6877
Resumo: Orientação: Profa. Dra. Alexandra Magna Rodrigues
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spelling Oliveira, Adriana Mônica Pinto de, 1975-Ribeiro, Suzana Lopes SalgadoOrtiz Monteiro, Patricia, 1965-Priore, Silvia EloizaUniversidade de Taubaté.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento HumanoRodrigues, Alexandra Magna, 1976-2024-02-26T21:41:56Z2024-02-26T21:41:56Z2023http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/6877Orientação: Profa. Dra. Alexandra Magna RodriguesDissertação (mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano, Taubaté, 2023.Resumo: Coagricultores são pessoas que escolheram fazer parte de uma Comunidade que Sustenta a Agricultura. A partir daí, deixam de ser consumidores e se tornam, coagricultores e o que muda, neste caso, são as relações que as pessoas das cidades têm com os agricultores e com o alimento. Diferentemente de consumidores que vão aos mercados comprar os alimentos apresentados como produtos e com um preço, os coagricultores financiam a produção dos seus alimentos, sabem de onde eles vêm, o que comem, conhecem quem o produziu e participam de atividades da Comunidade. Eles representam novos arranjos nas relações entre produtores e sociedade que ultrapassam a lógica de mercado, espelhando anseios de ambos, que buscam por uma forma mais consciente de tratar o cultivo e o consumo. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer as representações sociais de coagricultores da Comunidade que Sustenta a Agricultura do Vale do Paraíba paulista acerca da agroecologia, da economia solidária e da comunidade. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e de abordagem quali-quantitativa. Na primeira fase, foram aplicados questionários com perguntas referentes às questões sociodemográficas. Na segunda fase, os coagricultores que participavam da Comunidade há mais de um ano e se dispuseram foram entrevistados, seguindo o roteiro de entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram tratados por estatística descritiva e os dados qualitativos, com o auxílio do programa IRaMuTeQ, discutidos à luz da Teoria das Representações Sociais. Participaram da primeira fase do estudo 38 coagricultores e, na segunda fase, participaram 16 coagricultores, representando cinco Comunidades que Sustentam a Agricultura da região. A maioria dos coagricultores eram mulheres, casadas, com idade média entre 30 e 50 anos, com alto nível de instrução e salários, comparados à média brasileira. A alimentação saudável, produzida sem agrotóxicos, visando à sustentabilidade foi a questão inicial que os motivaram a participarem da Comunidade. As principais representações sociais identificadas relacionadas à comunidade remetem à contribuição e à participação. No que diz respeito à economia solidária, as representações sociais estavam relacionadas à solidariedade ao agricultor e às novas formas de relações e de sistema alimentar. A agroecologia foi representada como alimentos orgânicos, saudáveis e respeito à natureza. A atitude preconceituosa em relação ao Movimento dos Sem-Terra relatada pelos coagricultores, antes de ingressaram na Comunidade que Sustenta a Agricultura situadas em sítios de assentamentos, foi transformada em consciência política e ambiental favorável ao movimento com a permanência do coagricultor dessas comunidades. Conclui-se que as representações sociais encontradas nesse estudo estão relacionadas a questões de saúde, ambientais e relacionais, que influenciam e são influenciadas pelo grupo e pela subjetividade humana.Abstract: Co-farmers are people who chose to be part of a Community that Supports Agriculture, from then on, they stop being consumers and become co-farmers and what changes, in this case, are the relationships that people in cities have with farmers and with the food. Unlike consumers who go to the markets to buy food presented as products and with a price, co-farmers finance the production of their food, know where it comes from, what they eat, know who produced it and participate in Community activities. They represent new arrangements in relations between producers and society that go beyond market logic, reflecting the desires of both, who seek a more conscious way of dealing with cultivation and consumption. This research aimed to understand the social representations of co-farmers from the Community that Sustains Agriculture in Vale do Paraíba in São Paulo regarding agroecology, solidarity economy and community. This is exploratory, descriptive research with a qualitative and quantitative approach. In the first phase, questionnaires were applied with questions relating to sociodemographic issues. In the second phase, co-farmers who had participated in the Community for more than a year and were willing were interviewed, following the semi-structured interview script. Quantitative data were treated using descriptive statistics and qualitative data, with the help of the IRaMuTeQ program, were discussed in light of the Theory of Social Representations. 38 co-farmers participated in the first phase of the study and in the second phase, 16 co-farmers representing five Communities that Support Agriculture in the region participated. The majority of co-farmers were women, married, with an average age between 30 and 50 years old, with a high level of education and salaries compared to the Brazilian average. Healthy food, produced without pesticides, aiming for sustainability was the initial issue that motivated them to participate in the Community. The main social representations identified related to the community refer to contribution and participation. With regard to the solidarity economy, social representations were related to solidarity with the farmer and new forms of relationships and the food system. Agroecology was represented as organic, healthy food and respect for nature. The prejudiced attitude towards the Landless Movement reported by co-farmers before joining the Community that Supports Agriculture located in settlement sites was transformed into political and environmental awareness favorable to the movement with the permanence of co-farmers in these communities. It is concluded that the social representations found in this study are related to health, environmental and relational issues that influence and are influenced by the group and human subjectivity.Made available in DSpace on 2024-02-26T21:41:56Z (GMT). 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