Caracterização físico-química e sensorial de amostras de mel de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) produzidas no pantanal
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar |
Texto Completo: | https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1853 |
Resumo: | No presente trabalho objetivou-se avaliar, mediante análises físico-químicas e sensoriais, a qualidade de 17 amostras de méis silvestres multiflorais de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.), produzidos em escala experimental entre 2006 e 2007 na fazenda Nhumirim, Unidade Experimental da Embrapa Pantanal, localizada na sub-região da Nhecolândia do Pantanal. A maioria das amostras apresentou padrões de qualidade de acordo com a legislação brasileira em vigor, evidenciando serem apropriadas ao consumo humano, o que possibilita a produção de mel em escala comercial nas propriedades rurais dessa região. Entre o principal destaque dos parâmetros analisados está o baixo teor de umidade, que ficou entre 16,80% e 19,87%, com valor médio de 18,92%. O teor de minerais encontrados nas amostras contribui na identificação de um produto desenvolvido em área geograficamente “limpa”, isenta de contaminação por metais pesados. Na análise sensorial, realizada somente com as amostras que estavam de acordo com a legislação vigente, observou-se que 93,1% dos provadores emitiram notas máximas (7 a 9 na escala hedônica), ou seja, a maioria gostou da impressão geral desse produto apícola. Com relação ao atributo sabor, foi verificado que 84,5% dos provadores aprovaram os méis avaliados com notas entre 7 e 9. Por intermédio dos resultados obtidos, pode-se concluir que a maioria dos méis analisados neste trabalho está adequada para o consumo humano e com boa aceitabilidade pelo consumidor. Dessa forma, é possível fomentar o desenvolvimento da apicultura com qualidade no Pantanal. Palavras-chave: Apis mellifera. Corumbá. Composição do mel. Minerais. |
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Caracterização físico-química e sensorial de amostras de mel de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) produzidas no pantanalNo presente trabalho objetivou-se avaliar, mediante análises físico-químicas e sensoriais, a qualidade de 17 amostras de méis silvestres multiflorais de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.), produzidos em escala experimental entre 2006 e 2007 na fazenda Nhumirim, Unidade Experimental da Embrapa Pantanal, localizada na sub-região da Nhecolândia do Pantanal. A maioria das amostras apresentou padrões de qualidade de acordo com a legislação brasileira em vigor, evidenciando serem apropriadas ao consumo humano, o que possibilita a produção de mel em escala comercial nas propriedades rurais dessa região. Entre o principal destaque dos parâmetros analisados está o baixo teor de umidade, que ficou entre 16,80% e 19,87%, com valor médio de 18,92%. O teor de minerais encontrados nas amostras contribui na identificação de um produto desenvolvido em área geograficamente “limpa”, isenta de contaminação por metais pesados. Na análise sensorial, realizada somente com as amostras que estavam de acordo com a legislação vigente, observou-se que 93,1% dos provadores emitiram notas máximas (7 a 9 na escala hedônica), ou seja, a maioria gostou da impressão geral desse produto apícola. Com relação ao atributo sabor, foi verificado que 84,5% dos provadores aprovaram os méis avaliados com notas entre 7 e 9. Por intermédio dos resultados obtidos, pode-se concluir que a maioria dos méis analisados neste trabalho está adequada para o consumo humano e com boa aceitabilidade pelo consumidor. Dessa forma, é possível fomentar o desenvolvimento da apicultura com qualidade no Pantanal. Palavras-chave: Apis mellifera. Corumbá. Composição do mel. Minerais.Universidade do Oeste de Santa Catarina2010-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1853Evidence; Vol. 7 No. 1 (2007): Evidência - Biotecnologia e Alimentos; 63-74Evidência; v. 7 n. 1 (2007): Evidência - Biotecnologia e Alimentos; 63-742236-60591519-5287reponame:Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinarinstname:Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)instacron:UNOESCporhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1853/927Bertoldi, Fabiano CleberReis, Vanderlei Doniseti Acassio dosGonzaga, Luciano ValdemiroCongro, Christiane Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-16T21:32:07Zoai:ojs.periodicos.unoesc.edu.br:article/1853Revistahttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidenciaPUBhttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidencia/oaieditora@unoesc.edu.br||evidencia@unoesc.edu.br||jane.gelinski@unoesc.edu.br|| debora.pereira@unoesc.edu.br2236-60591519-5287opendoar:2020-10-16T21:32:07Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar - Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)false |
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